Pé na Bunda

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Olá, meus amores.

História inspirada no plot do livro Mais que Amigos, da Lauren Layne — livro ótimo, recomendo.

Leiam os avisos, mas não abordarei coisas pesadas, se tiver algo nesse sentido, avisarei no início do capítulo.

Espero que deêm muito amor a BF? e sem mais delongas...

Boa leitura!

Relacionamentos que vemos na TV, o relacionamento 'perfeito' em que o amor é sentido a primeira vez que um alfa vê seu ômega, eles já sentem que são destinados um ao outro, tipo amor eterno

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Relacionamentos que vemos na TV, o relacionamento 'perfeito' em que o amor é sentido a primeira vez que um alfa vê seu ômega, eles já sentem que são destinados um ao outro, tipo amor eterno.

No entanto, na vida real, fora das telinhas, as coisas funcionam de maneira bem diferente. O relacionamento Alfa-ômega é bem complicado e acontece de inúmeras formas.

Comigo foi assim.

Jisoo e eu nos conhecemos na faculdade. Para ser bem sincero, não foi amor à primeira vista. Não havia faíscas, não senti um frio na barriga quando me tocou pela primeira vez. Foi mais um reconhecimento de que éramos as pessoas certas uma para a outra naquele momento.

Tudo começou quando caímos no mesmo grupo de estudos de improvisação teatral — que estava acabando comigo. Apesar de prestar muita atenção na aula e de estudar bastante, as tarefas dessa matéria eram mais difíceis para mim que qualquer outra coisa. Eu ainda estava tentando entender a peça enquanto os outros membros do grupo já elaboravam suas falas. Depois de um tempo, cansei de atrasar os demais, e passei a me matar para desenvolver minha interpretação sozinho no quarto.

Então, na noite em que estava me sentindo especialmente frustrado, à beira das lágrimas porque era o único que não tinha uma boa interpretação, Kim Jisoo se ofereceu para me ajudar. Quer dizer, não exatamente assim; a alfa simplesmente disse que estava com dificuldade e me pediu ajuda. Só que eu estava a beira de abandonar o curso por me julgar inútil — acreditem, eu disse isso a ela —, quando a alfa se ofereceu para treinarmos juntos. Marcamos de nos encontrar depois das aulas e fiquei pasmo quando a vi atuando. Uma alfa deslumbrante, tinha nascido para aquilo. Fiquei com a pulga atrás da orelha por alguns encontros, achando muito aleatório, mesmo assim prossegui. Porém, fomos conversando, trocando ideias e ela me beijou na bochecha em forma de agradecimento por "ajuda-lá" e piscou pra mim nesse dia. Pronto, me apaixonei.

O aspecto físico do relacionamento avançou de forma bem lenta. Nenhum de nós dois queria estragar uma coisa tão legal apressando as coisas. Quando rolou sexo, foi bom. Na verdade, foi mais ou menos. Mas pelo menos rolava com frequência.

Pelo menos até um tempo atrás. Está na hora de confessar: sou um ômega de vinte e dois anos, estou no auge da minha saúde e forma física, tenho um relacionamento sério com uma alfa maravilhosa… E minha vida sexual é uma merda.

Nem sempre foi assim. Perdi a virgindade no primeiro ano de faculdade com um veterano gato que morava no mesmo corredor que o meu no alojamento misto da universidade. Namoramos alguns meses e terminamos sem ressentimentos depois de vários jantares marcados por silêncios constrangedores. Bom que aprendi que se dar bem na cama não é o suficiente para construir uma relação permanente.

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