Reino de Irakin

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                 Duas semanas antes

O sol estava forte como sempre no reino humano, os dois irmãos estavam cortando lenha em uma floresta próxima de casa, já estávam saindo da floresta indo em direção a sua casa.

– Edward, o que será que a mãe fez para o jantar ? – O loiro parecia com fome e cansado, mal podia carregar a lenha que trasia nas costas.

– Hm? Não sei, talvez guisado de Coelho,  o pai pegou um hoje mais cedo – os olhos do mais novo brilharam e o mesmo apressou o paço.

...

– MÃE CHEGAMOS!! – Miguel faz com que todos soubessem que ele avia chegado em casa.

– Cadê todo mundo? – O moreno pergunta notando que ninguém apareceu ou respondeu Miguel.

Se encararam por alguns segundos e quando iam falar alguma coisa, escutaram um barulho de choro vindo do segundo andar.

Os dois foram correndo saber quem era e o porque de estar chorando, o som vinha do quarto da sua irmã mais nova, Isabel. Entrando no quarto da mais nova se depara com sua mãe aos prantos chorando ao lado da filha e seu pai tentado a acalmar de forma silenciosa.

– O que aconteceu?! – Edward pergunta se aproximando de seus pais, sua mãe o olha e abre a boca, mas nada sai. Preocupado ele vai até a mais nova e a vê deitada na cama, ela respirava de forma pesada e ramas vermelhas se espalhavam por seu peito e ombros.

Seu mundo caio, sabia o que aquilo significava, sua irmã estava morrendo.

– O-o que ? – Não sabia o que falar ou como reagir, não queria acreditar.

Lembranças de todos os bons momentos com a mais nova vinham a mente, ele a segurou nos braços quando era um bebê, ele a ensinou ler e a andar de cavalo, ele brincou com ela e a apoiou em momentos difíceis. Era sua irmã, ela a tinha visto crescer, não podia acreditar que iria perdê-la.

(Quebra de tempo)

Agora a família estava na mesa de jantar, ninguém falava nada, sua mãe chorava baixo e ninguém se olhava diretamente, não sabiam o que falar.

– Eu vou achar um remédio – O homen mais velho fala, todos o olham, não existia remédio para rama do inferno.

– E-existe uma cura? – Miguel perguntou, ele ainda tentava fazer as lágrimas pararem.

– Eu não sei, mas já ouvi falar que uma curandeira conseguiu fazer um remédio – ele não parecia muito confiante de suas palavras.

– Querido, você sabe que é impossível, mesmo que essa curandeira realmente exista não tem como chegar a ela – A mulher mais velha fala com a voz chorosa.

– Eu tenho que tentar! Não posso deixar minha filha morrer assim, sabe como esse doença é! Não quero ver minha filha morrer – O homen de cabelos já grisalhos fala alto, dava para ver o quanto ele estava nervoso.

Edward observava a situação, se o que seu pai estivesse falando for verdade, eles tinham chance de salvar a pequena  Isabel.

– Se ela realmente existir eu vou! – O moreno se pronúncia e seu pai lhe olha surpreso.

– Não seja estúpido, eu vou, você tem que ficar e cuidar da sua mãe! – O homen velho o repreende.

– Pai o senhor já está velho, sua tosse está cada vez pior, você tem que ficar em casa! –

– Bobagem! Eu ainda tenho forças, não posso colocar meu filho em perigo! – Ele estava preocupado e nervoso, o moreno fica calado novamente.

– A-a onde essa curandeira vive? – Miguel então pergunta e o grisalho não fala nada.

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