Yamamoto no Basket

I - Seirin

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  O primeiro dia de aula em uma escola nova é sempre o mais difícil, ainda mais para uma caloura que veio do Brasil, um país com um modo educacional bem diferente do Japão. Mas, apesar de ser seu primeiro dia Aline já era bem conhecida entre os novatos e veteranos do ensino médio. Ela era uma jovem com um corpo esportivo, cintura fina, cabelos bem hidratados, com a coloração preta e de tamanho mediano, ela também tinha um rosto angelical, que seus colegas diziam ter sido esculpido por Deuses. Entretanto, sua beleza era também um grande fardo para ela, por ser algo que causava muita inveja nas outras meninas. 

  A garota antes mesmo de ir para suas aulas se inscreveu no clube de basquete. Mesmo sendo uma mulher e não havendo o clube que ela desejava em específico para meninas naquela escola, ela se inscreveu no masculino, colocando na ficha apenas o seu sobrenome "Yamamoto". Como ela fez isso, sem que à percebessem? Um dos veteranos que estavam divulgando o time foi tentar fazer amizade com ela, ela aproveitou a oportunidade e pediu uma ficha, dizendo que um amigo dela estava interessado e pediu para inscreve-lo. Izuki, o veterano que participava e estava divulgando o time de basquete explicou à Aline como o time funcionava, além de chama-la para ir assistir ele treinar. O moço explicou também que todos os dias letivos, após as aulas e o horário de almoço eles iam para a quadra da escola treinar, e isso foi o que deixou a garota mais ansiosa e animada.

    Se inscrever em um time masculino foi algo bem irracional da parte de Aline, existiam muitas escolas boas em Tóquio com equipes femininas que ela poderia ter participado, já que ela seria facilmente aprovada. Mas, preferiu correr o risco de não participar do intercolegial, ela desejava sentir novamente a emoção de um jogo difícil, não queria conquistar algo tão facilmente, como ela conquistaria se estivesse em uma equipe feminina. Isso tudo por conta de seu ego elevado, a garota já havia decidido que nenhuma menina, ou mulher conseguiria vencê-la, mas tinha a esperança que em algum lugar um menino poderia. 

Quebra de tempo'

  Depois de estudar durante toda parte da manhã, ela deu uma pausa para o almoço, logo após foi se trocar, colocou uma calça jeans larga, um cropped branco e um tênis confortável. Para que ninguém à identificasse ela completou colocando  uma blusa longa de frio e óculos escuros, ideia que obviamente não daria muito certo, mas era o que se podia fazer no momento. Então, a menina partiu de volta à escola, pegando uma carona com seu pai, que também estava saindo para o treino de seu time de basket profissional.