Heloísa atravessou a porta do escritório do ex-marido como se fosse dona e proprietária. A verdade é que com 30 anos de história ela tinha esse poder mesmo.
— Dona Helô! — Olívia a cumprimentou com um sorriso simpático.
— Olívia, tudo bem? Stenio está aí?
— Preso em uma reunião. — a secretária falou de um jeito que deixava claro seu descontentamento.
Heloísa olhou para o relógio na parede e notou que estava bem tarde para os padrões de Stenio. Só podia ser caso de um cliente difícil, como era de se esperar já que ele só pegava os piores.
— Já passou do seu horário, não é? — a delegada perguntou para a moça, que sorriu quase culpada.
— Mas só posso ir depois que esse cliente for embora, o doutor Stenio precisa que eu entregue esses papéis para assinar.
— Ele não pode assinar amanhã?
— Amanhã ele não vem, cancelou a agenda.
Heloísa respirou fundo para disfarçar o verdadeiro motivo pelo qual o homem tinha cancelado os compromissos. Eles iriam jantar hoje, e ele já estava pensando no café da manhã. Simplesmente incansável. Sorrindo, se voltou para a secretaria em solidariedade.
— Vamos fazer assim, você vai embora e eu entrego esses papéis para ele.
Olívia considerou a oferta tentadora, mas balançou a cabeça logo.
— Não, Dona Helô, que isso...
— Olívia, fica tranquila, faça isso, sim? Caso contrário vai chegar em casa muito tarde, e tenho certeza que Stenio já está preocupado com isso também.
Olhando para a porta do escritório do chefe, Olívia sabia que Helô tinha razão.
— Bom, está bem, muito obrigada, Dona Helô.
A mulher se despediu e deixou Heloísa sozinha na recepção. Colocando os papéis dentro de uma pasta para preservar os assuntos do advogado, ela ficou girando na cadeira da secretaria até que uma ideia começou a brotar em sua mente.
Stenio sentia a cabeça zonza de tanta informação que o cliente lhe trouxe. Horas e horas de conversa para entender vírgula por vírgula. Apertou a mão do homem e suspirou cansado assim que ele atravessou sua porta. Olhou o celular e não viu nenhuma ligação de Helô, tinham combinado de se encontrar no escritório, se ela chegou a vir, com certeza foi embora. Estava digitando a mensagem para ela quando lembrou que tinha que liberar Olívia.
Rapidamente pegou o telefone e chamou a mulher para sua sala, já pedindo mil desculpas. Voltou sua atenção para o telefone quando ouviu as batidas na porta. Sem desviar o olhar da digitação, Stenio começou a falar.:
— Perdão, Olívia, esse cliente era pesado, trouxe os papéis para eu assinar? Assim você já sai...
Quando ele olhou para sua secretária, não foi ela que viu. Lá estava Heloísa Sampaio, com os cabelos presos em um coque, o óculos de grau no rosto, a camisa estampada aberta alguns botões e um olhar... tão inocente, mas ao mesmo tempo tão diabólico.
— Helô? — ele perguntou confuso, largando o telefone.
— Aqui estão os papéis, Doutor Stenio. — a diaba falou com uma voz tão suave que teve efeito direto entre suas pernas. — A minha colega teve que sair, já estava além do horário.
Puta merda, ela queria brincar.
Stenio se ajeitou na cadeira, assumindo a postura de chefe. Afinal era o que ele era, não é?
— A senhorita sempre muito prestativa para ficar além do horário, não é?
Heloísa sorriu, feliz por ele ter entrado na brincadeira.
— Só quero ter certeza de que o senhor vai ter tudo o que deseja. — ela disse calmamente, esticando os papéis para ele.
Stenio a olhou de cima a baixo.
— Se quiser ir, está liberada. — ele disse só para provocar.
— Tem certeza que não precisa de mais nada, senhor? — ela perguntou sorrindo.
— Só estou cansado, um pouco de dor de cabeça, mas nada que banho e cama não resolva.
— Com certeza sua esposa vai cuidar do senhor.
Stenio riu da piada e por um instante viu Helô querendo sair do personagem e rir também.
— Não ficou sabendo, senhorita Sampaio? Sou divorciado, duas vezes!
Heloísa balançou a cabeça para se manter firme.
— É uma pena.
Ali ele viu um relance de delegada e com certeza abordaria essa afirmação dela em outro momento.
— Se quiser... posso ajudar o senhor a aliviar o estresse...
Stenio se acomodou na cadeira, apoiando as costas no encosto e juntando as mãos sobre o abdome.
— Como?
Heloísa deu a volta na mesa parando ao lado dele. Virou a cadeira até que ela ficasse entre as pernas do homem, a ereção já marcava na calça de alfaiataria perfeita.
— Acho que não consegui mostrar ao senhor o quão boa sou em trabalhos manuais.
Em uma velocidade torturante, Heloísa foi descendo até ficar de joelhos entre as pernas dele. Olhou para cima, fazendo sua cada mais inocente e provocativa.
— Tenho certeza que vou conseguir relaxar o senhor.
As mãos ágeis foram até os botões da calça, desfazendo os dois e descendo o zíper. Stenio respirava fundo agora, levantou a bunda da cadeira o suficiente para a calça descer junto com a cueca. Ela abocanhou seu pau com vontade, babando nele, deixando tudo molhado enquanto os movimentos de vai e vem produziam um barulho delicioso. O advogado jogou a cabeça para trás e gemeu rouco.
Os dedos dela o seguraram na base e auxiliavam no movimento. Stenio olhou para ela e já encontrou os olhos escuros sobre ele. Levou uma mão até o cabelo dela, soltando a piranha que prendia os fios, que caíram como cascata ao redor do rosto, roçando a pele de sua coxa, provocando arrepia deliciosos que o fizeram gemer mais alto.
Heloisa sentiu ele enfiar os dedos entre os fios, puxando para melhorar a visão que tinha sobre ela e também para ditar os movimentos seguintes. Era disso que ela gostava.
— Isso... Engole bem, chupa gostoso como eu sei que você queria... — ele falou em êxtase e Helô gemeu ao ouvir as palavras.
Tirou a boca dele só para provocar mais.
— Seu gosto é tão bom, senhor. Como eu sabia que seria...
— Ficou imaginando, não é?
Ela aumentou os movimentos sobre ele e Stenio aumentou o aberto entre os fios. Gemeu alto, movimento o quadril para encontrar a boca dela. Iria gozar a qualquer momento, não queria que isso acabasse ainda, e do jeito que estava cansado, demoraria horas para se recuperar e satisfazê-la como queria. A puxou tirando de sua boca.
Heloísa protestou.
— Mas...
— Você é uma secretária muito eficiente... — ele falou ficando em pé e a puxando para ficar em pé também. — E por ter ficado até tarde acho que merece um bônus.
Stenio a empurrou contra a mesa, fazendo ela se curvar. O rosto ficou na superfície enquanto ele puxava a calça dela para baixo. A calcinha de renda branca estava brilhando com o molhado. Ele acariciou a bunda que tirava seu foco, apertando com vontade.
— Ah, Heloísa... sua bunda sempre foi meu ponto fraco.
Heloísa o olhou por cima do ombro.
— Ficou encarando minha bunda, senhor?
— Do mesmo jeito que você sempre encarou meu corpo, é safada e não me engana.
Ela riu.
— Talvez eu não tenha sido muito discreta, acho que mereço uma punição.
Se em trinta anos Stenio não tinha infartado ainda, temia que hoje fosse ser o dia. Por Deus como ele amava a fase de teste. Se colocou atrás dela, seu pau pulsava por querer se enterrar logo na buceta que escorria, mas provocaria primeiro, até ela pedir para ser fodida.
Roçou a cabecinha na entrada dela. Ao mesmo tempo que fazia movimentos de vai e vem, sem entrar, apenas deixando seu pau se molhar com ela, deu um tapa estalado na pele macia. Heloísa gemeu alto e o corpo dela tremeu quando ele roçou mais firme.
— Você é tão boa... mas as vezes precisa entender que é feio provocar seu chefe assim...
— Que culpa eu tenho? — ela perguntou em um gemido antes de receber outro tapa.
— Heloísa... — ele alertou.
— É tão gostoso que quero dar pra você o tempo todo.
Tudo tinha limite e aquele foi o dele. Guiou e meteu para dentro com força, fazendo ela se contorcer, e nesse movimento foi o suficiente para passar pelo ponto G. Sentiu o corpo dela tremer e um sequência de gemidos desesperados deixar a boca dela. Ele não se moveu, ela tinha gozado com uma simples estocada.
Stenio segurou a cintura dela com firmeza, se deixando enfiado no talo, apenas sentindo enquanto a buceta apertava seu pau em ondas. Quando sentiu ela se recuperar, deu mais um tapa.
— Agora que já aproveitou, posso? — ele pediu rouco contra a nuca dela.
Heloísa balançou a cabeça em um sim desesperado, precisava sentir mais, precisava de mais. Os gemidos saiam descontrolados, o barulho dos corpos, o choque, o molhado que descia pela extensão do pau. Tudo era muito erótico.
Stenio desceu o dedos para o clitoris dela e Helô gritou.
— Stenio!
— Não era senhor?
— Eu não aguento mais um. — ela falou em desespero, mas ele sabia melhor.
— Aguenta. — ele falou mexendo os dedos com rapidez. — Vai gozar pra mim de novo. Vai melar meu pau todinho, e eu vou gozar com força em você... merda...
— Stenio! Vai, forte!
Um gemido alto saiu dele quando aumentou os movimentos. Agradecia aos céus por poderem fazer o barulho que quisessem.
— Eu vou gozar. — ele falou contra a orelha dela.
A soma dos movimentos, com a boca quente, a voz rouca, o aviso de que ele estava chegando lá, foi o suficiente para a delegada se desfazer em sons e espasmos. Stenio teve que manter o aperto na cintura, caso contrário perderiam esse contato sublime. Falavam palavras desconexas enquanto se contorciam um no outro.
Stenio sentia a perna fraquejar, puxou a cadeira e sentou em alívio, a puxando junto com ele. Heloísa apoiou no peito firme, sentindo o corpo mole. Aos poucos o mundo foi voltando ao normal, e ela reparou que não aguentaram nem a fim de tirarem a roupa por completo, já que sentia o suor dele através das camisas tanto dela quanto dele.
Ele distribuía beijos por sua nuca, mordiscando de vez em quando. Foi quando a voz dele rompeu o silêncio.
— Quero ser um policial seu um dia desses, receber ordens da delegada deve ser...
A frase ficou no ar assim como a risada rouca que ela soltou.
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A secretária
FanfictionEntediada no escritório do ex-marido, Helô resolve fazer uma surpresa.