Cronicas em Alto Mar

Prologue

Os ventos do norte sopravam suavemente entre as velas do barco pirata Thousand Sunny Go, a casa de um específico bando pirata que ao todo tinham recompensas por suas cabeças mais de 600 milhões de Beris. Eles eram Mugiwara no Ichimi, o bando dos chapéus de palha.De uma das portas coloridas do barco saiu um homem loiro: Kuroashi no Sanji, o Cozinheiro. Carregava em mãos uma bandeja com duas taças de sorvete muito decorados. Duas taças para um bando pirata de 9 pessoas? Não, aquelas duas taças eram para as duas damas: Nami, a navegadora e Nico Robin, a arqueóloga.

Sanji foi para a parte de trás do barco, onde Nami e Robin se encontravam sentadas de baixo de um guarda-sol laranja e amarelo, as mesmas cores de Sunny, juntas a uma mesa de madeira branca. Nami desenhava seus inúmeros mapas enquanto Robin lia seus incontáveis livros de história. O cozinheiro se aproximou das moças, girando e cantarolando sem deixar as taças caírem.

"Duas taças do sorvete mais fino para as duas damas mais belas de todos os mares!" exclamou Sanji, pondo as duas taças em lugares específicos que não afetaria os estudos das moças. "Oh, obrigada, Sanji-kun." Robin imediatamente parou sua leitura para apreciar mais uma das ótimas peças da culinária fascinante de Sanji. Nami percebeu o cozinheiro quando ele pôs a taça perto dela, ela abriu um sorriso, "Obrigada, mas tome cuidado com os meus mapas!"

Sanji automaticamente olhou para seus pés e percebeu que um deles quase pisou em cima de um dos montes com mapas e mais mapas desenhados, ele deu um passo gigante para trás, reverenciando para as mulheres, "Mil perdões, Nami-swan! Tomarei mais cuidado da próxima vez!"Robin deu uma leve risada, levando os dedos finos à boca delicadamente. "Seria uma pena se Nami te matasse por pisar em algo dela, eu sentiria falta dos pratos que tu preparas." Nami olhou para a arqueóloga, atormentada pelo comentário, "Não fale essas coisas horríveis, Robin..." a Navegadora ruiva se virou para Sanji, talvez para consolar o pobre mulherengo com um sorriso, mas parecia que Sanji nem ouvira a parte mórbida que Robin disse. "Ah Robin-chan é tão gentil ~! Me sinto honrado por poder cozinhar para vocês! " Sanji rodopiou e se ajoelhou diante Robin, enquanto a mesma ria da cena ridícula.

Sanji se levantou com um sorriso no rosto, deu meia volta para voltar para a cozinha, talvez para cozinhar mais alguma coisa para as damas ou apenas planejar o que faria para o jantar... Sanji pôs uma das mãos em seu próprio queixo a pensar, talvez um Arroz Carreteiro para aproveitar as sobras de ontem, teria que ser feito em duas panelas grandes, já que Monkey D. Luffy, o Capitão do Bando, comeria pelo menos uma das panelas sozinho com aquele estômago que mais parecia um buraco negro. Também faria grandes jarros de suco, as Laranjeiras de Nami estavam dando muitos frutos ultimamente, suco de laranja com um toque de limão e talvez outras frutas cítricas... Será que sobrou Tangerinas na cesta de frutas? Teria que verificar na cozinha.

Sanji se perdera nos meio de seus pensamentos e andava no automático à cozinha, segurando a bandeja debaixo de um dos braços. Nem soube que um borrão verde escuro entrou em seu caminho no último segundo antes de Sanji entrar na cozinha. O Cozinheiro se assustou quando viu uma enorme cicatriz entrar no seu campo de visão, ele deu um passo para trás, saindo dos profundos pensamentos à força. Ele olhou novamente, sim, ele conhecia aquela cicatriz gigantesca que pegava o peitoral de Roronoa Zoro, o espadachim, afinal, ele estava lá quando isso aconteceu...

Sanji fugiu das memórias traumatizantes e olhou para frente, nos olhos verdes esmeralda como seus cabelos rasos de Zoro. Ele suspirou. "Em que posso ajudar, madame?" zombou Sanji, fazendo uma falsa reverência ao Espadachim.