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Já entendi qual é a da GP, ela não completa as cenas porque sabe que a gente faz um hot melhor do que ela sonha (me enganando pra não matar essa mulher).

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Quando Stenio se afastou do beijo que ela lhe deu e continuou sentindo as mãos dela acariciando seu rosto, sorriu. Era nítido como aos poucos eles se acostumavam com essa relação de novo, como aos poucos ela lhe dava espaço, sem resistência como antes. Na verdade, desde o sequestro ele não vê uma resistência vindo dela, e isso para ele significava o mundo. Se soubesse que era só estar na cara da morte para ela perceber que não podiam viver longe um do outro, já tinha se oferecido de isca para alguma facção carioca.
— Eu gosto tanto quando você me beija. — ele fala com a voz rouca, carregada de desejo e amor.
— É tão difícil para você entender que eu quero você? — ela rebateu no mesmo tom.
— Quer meu corpo ou me quer inteiro? — Stenio perguntou, deixando o copo de cerveja na mesa, envolvendo a cintura dela.
Helô sorriu para ele, os olhos dela brilhavam, tinha uma sedução natural, um ímã.
— Como você é besta, Stenio... Ainda não percebeu? — ela falou rindo.
— O que?
Aproximou a boca da orelha dele, mordendo devagar. Sentiu ele tremer e apertar mais sua cintura.
— Estamos em fase de teste... — ela falou em tom bem baixo e ele sentiu a fisgada entre as pernas.
Stenio se afastou logo, olhando para ela de maneira intensa.
— Estamos? — ele falou surpreso.
Ela se afastou dele rindo, pegando o copo de cerveja de volta e indo para o sofá. Stenio ficou meio atônico por uns instantes, mas se recuperou, pegando o prato com petiscos e o próprio copo. Teve uma visão as costas nuas, ela usava para provocar, ele sabia. E sabia também que era apenas para provocar a ele, e não qualquer outro homem.
Colocou o pratinho na mesa de centro e sentou se frente para ela.
— Desde quando estamos em fase de teste? — ele falou.
— Desde que você apareceu na minha casa com flores há meses atrás depois de anos sem dar as caras. — ela disse, tomando um gole da cerveja, que desceu perfeitamente gelada por seu corpo que já fervia.
Ele riu e abaixou o olhar, balançando a cabeça, Ela não entendeu a reação, não era isso que ela esperava.
— O que foi?
— Se estamos em teste desde então, já falhei com você algumas vezes.
Ela entendeu o que ele quis dizer, os clientes conflitantes, o caso do Moretti, o inquérito perdido que não estava tão perdido assim. Helô entendeu, e em outra época mandaria Stenio para fora de sua vida sem pensar duas vezes. Mas ele tinha mudado, e ela também tinha. Ela não queria mais colocar o trabalho entre eles, não queria mais brigar por casos. Queria isso aqui, queria chegar em casa e ver as flores, queria escolher entre saírem ou ficarem em casa confortável como ele mesmo falou.
Ir para a delegacia de crimes virtuais foi uma dessas decisões que fez a fim de tirar o trabalho do meio deles. E por um lado havia funcionado, se não fosse pelo maldito Moretti, que parecia até apaixonado por Stenio de tanto que precisava do homem em sua cola.
— Esquece isso, você acha mesmo que se eu levasse em consideração as cagadas que você e o Moretti fizeram você estaria aqui? — ela falou como se fosse óbvio.
— Quando foi que você mudou assim?
— Eu quero parar, Stenio. — ela falou em um tom mais cansado. — Estou beirando os 50 anos, eu quero uma vida tranquila, eu quero visitar minha filha e meu neto, eu quero viajar com eles, eu quero acordar e não ter medo de sair na rua porque uma máfia está a mira na minha cabeça... eu quero viver, e honestamente? Quero viver isso com você.
A honestidade dela o pegou de surpresa. Não esperava isso, ainda mais vindo dela, que era tão fechada para as palavras. Ele conseguia ver que aquilo era real, que o desejo dela era sincero. E saber que ela queria viver isso com ele... queria gritar aos sete ventos.
— Essa é a única coisa que eu quero na vida... — ele falou logo, se aproximando dela no sofá.
Helô sorriu e se derreteu nele.
— Mas ainda é um teste. — ela alertou logo, mas em um tom leve.
— Eu amo... amo testar com você. — Stenio colocou o copo de lado de novo, pousando as mãos na cintura dela.
Helô colocou o copo na mesinha de centro. Os petiscos intocados, só precisavam um do outro para matar a fome. Sentiu o olhar ele em seu copo, e os dedos subindo por suas costas devagar, arrepiando por completo.
— Eu amo quando você usa essas blusas para mim... — ele sussurrou contra a boca dela.
Entraram naquele jogo de beija/não beija.
— Para você? Que convencido.
— Eu sei que é... te conheço mais que a mim, Helô... Usa assim para me dar uma prévia... Por exemplo, já sei que está sem sutiã, então se eu tirar isso aqui posso abaixar a minha boca e chupar seu peito do jeito que gosta. — o sussurro rouco em seu ouvido a fez gemer e apertar o braço forte coberto pelo maldito blazer branco.
Aquela peça de roupa parecia prever o futuro melhor que qualquer cartomante.
— Stenio... a Creusa...
— Então me leva para o seu quarto antes que eu te coma nessa sofá de novo.
O de novo a pegou desprevenida, e flashs do dia que ele tocou violão para ela passaram por sua mente. O jeito como conseguiram inovar posições em seu sofá chegava a ser pecado. Se levantou zonza o puxando pela mão. Stenio a agarrou por trás, entrando as mãos pela abertura nas costas, alcançando os seios firmes. Heloísa gemeu alto pouco antes de fechar a porta do quarto com força.
O desespero para se fazerem um só era grande, e as peças foram tiradas com rapidez. Como na primeira noite, ela vestiu o blazer.
— Vou te dar esse negócio... — ele falou enquanto se aproximava, a puxando pela cintura com força, colocando o corpo nu no dela. — Você fica gostosa pra caralho...
Helô o puxou para um beijo desesperado, os dois caindo na cama logo. Stenio atacou o pescoço da delegada do jeito que sabia que ela gostava. Paixão total, a pegada que era só dela, só para ela. Roçou o pau nela e Helô gemeu alto, ele riu rouco.
— Geme baixinho, amor... só para mim... — ele falou antes de descer a boca até o seio direito, chupando o bico, rodando em sua língua.
A delegada agarrou a cabeça do homem, puxando o cabeço dele, enquanto mordia o lábio para não gritar e assustar a fiel escudeira. Sabia que Creusa já tinha escutado coisas piores, mas nem por isso não tomava cuidado para preservar a amiga.
— Tão gostosa... — ele sussurrou contra sua pele, descendo os beijos com pressa.
Desesperado pelo gosto dela.
Os olhos encontraram encharcada, melada, pronta para ele. Era incrível como não precisavam de muito, e como sempre pareciam adolescentes a flor da pele. Os dedos dele a tocaram e ele viu quando ela subiu as mãos para tapar a boca. Ele sorriu sacana.
— Vai ter que se controlar, Helô, não estamos sozinhos... — ele falou antes de puxar o clitóris dela em sua boca.
O quadril dela saiu da cama e ele logo forçou as mãos, segurando ela no lugar. Não iria fugir dele, Stenio a deixaria desesperada. Chupou com vontade, pois o gosto dela era viciante e a cada segundo aumentava mais a velocidade e o próprio desespero para senti-la se derramar em sua boca, mas ele tinha um plano e o seguiria. Os gemidos dela, ainda que abafados pelas mãos, cresciam, e o movimento do quadril, que ele firmemente impedia, acompanhava. Ela estava quase gozando, e por isso parou.
Parou e esperou.
Helô olhou para baixo, se apoiando nos cotovelos.
— O que está fazendo? — ela perguntou desesperada.
— Te chupando, amor...
— Stenio, não provoca...
Ele subiu a mão e apertou o peito dela.
— Deita, Heloísa... — ele ordenou baixo.
Antes que ela pudesse se preparar, Stenio voltou a chupar. Ela tampou logo a boca depois de deixar o gemido escapar. Stenio voltou à mesma tortura, dessa vez a deixando ainda mais perto antes de parar. A respiração dela estava ofegante, desesperada quase.
— Stenio, por favor...
Ele voltou a chupar depois que sentiu ela se acalmar. Dessa vez sentiu até o corpo dela ficar tenso, ela estava na porta do orgasmo e ele a puxou de lá quando afastou a boca. Helô puxou o cabeço dele, empurrando de volta.
— Stenio, não para... por favor, não para... tô tão perto...
— É? E quem é que tá aqui te chupando gostoso?
— Você... porra, só você...
Stenio voltou ao ataque, dessa vez com muito mais intensidade, movimentando a língua com um habilidade que adquiriu por anos fazendo isso nessa mulher incrível que fazia ele querer se aprimorar em todas as áreas da vida, sexo inclusive.
— Isso! Ah, Stenio! — ela gemeu mais alto antes de tapar a boca novamente.
Ele sentiu como o quadril ela superou sua força, e ela rebolou na boca dele a medida que o orgasmo tomava conta dela. Ele ouviu o abafado de seu grito e sabia que a garganta dela ficaria seca. Não deu tempo para ela se recuperar, deitou sobre ela, segurando seu pau e guiando para dentro do aperto molhado. Ela estava apertada, as contrações do orgasmo de Helô ainda ali. Meteu até o fundo, colocando os corpos. O olhar dela encontrou o dele em desespero, ele sabia que ela queria gritar.
Stenio tirou a mão dela da boca, colando as testas.
— Geme pra mim... Só pra mim...
— Stenio... — ela chamou pelo nome dele em um sussurro.
— Ah, Helô... tão apertada... — ele moveu de maneira devagar, mas firme.
— Mais rápido... — ela ofegou contra sua boca.
— Você aguenta? Não vai gritar? — ele provocou.
Helô envolveu as pernas ao redor da cintura dele, o puxando. Ele firmou a mão no quadril de novo e começou a meter com força e rapidez como ela pediu. Ouvia os gemidos baixos, ela estava conseguindo se controlar às custas de enfiar a unha em sue braço. Stenio gemia só para ela também, e aquele jogo de tentarem fazer silêncio o deixavam com mais tesão. No quarto só se ouvia o molhado da união dos corpos, aquele barulho que deixava Stenio maluco, e os gemidos baixos, com respiração ofegantes.
Ela puxou o rosto dele.
— Vou gozar. — ela disse baixo.
Ele aumentou os movimentos, ouvindo o gemido dela aumentar o tom. Ela estava perdendo e não estava nem ai.
— Goza, vai... no pau do seu homem, mas baixinho...
Stenio moveu de um modo que atingisse seu ponto G, e ele viu o momento exato em que Helô iria gritar. Abaixou-se para capturar os lábios dela e sentiu como ela gemeu em sua boca, como o corpo dela tremeu de modo quase incontrolado, como o quadril ela movia contra o dele procurando prolongar aquilo.
Quando pararam, suados e ofegantes, Helô acariciou as costas dele devagar.
— Por que é sempre assim? — ela perguntou em um sussurro.
— Porque somos nós dois... não nos encaixaríamos assim com ninguém, seu gemido não seria assim com ninguém, meu blazer não ficaria bom assim em ninguém...
Ela sorriu, olhando a manga da roupa do homem.
— É... melhor deixar aqui mesmo... junto com algumas outras peças suas... — ela disse devagar, testando o homem.
A reação não podia ter sido melhor, já que recebeu um sorriso e sentiu o pau dele endurecer de novo. Incansável e insaciável.
— Já te disse como eu amo essa fase de teste? — ele disse em se ouvido antes de lhe deixar um chupão no pescoço.

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