THE HEIRESS'S SECRET

04

Alicent olha atentamente para ela com um olhar cheio de confusão, seus olhos verdes olhando para ela para cima e para baixo uma última vez antes de se fixarem no chão. E é isso que a faz reagir, alcançando seu turno e cobrindo seu corpo nu rapidamente.

"O que você quer?", ela diz a ela enquanto se vira para olhar para a nova rainha, sua voz aparentemente plácida e calma, mas ela pode sentir seus nervos enlouquecendo e envergonhando inundando seu corpo, suas bochechas corando e deve estar tendo Alicent tão perto dela o que a está afetando tanto.

"Eu queria te ver, Rhaenyra. Eu estava preocupado com você, você se foi por dias", ela responde enquanto se aproxima e agarra e acaricia seu braço arranhado, seu próprio corpo tremendo com seu toque.

"Como você pode ver claramente, minha rainha", Alicent recua quando ouve o título deixando seus lábios, "meu corpo sofreu uma mudança inesperada, e eu tive que fugir por alguns dias", ela diz a sua nova madrasta, virando-se e caminhando até sua cômoda enquanto Alicent a segue. Há tantos vestidos bonitos dentro, mas nenhum deles a convence, ela suspira e acaba escolhendo um de seus muitos ternos de equitação.

Ela se vira e olha para Alicent de pé diante dela. "Há mais alguma coisa em que eu possa ajudá-lo?", ela pergunta e Alicent treme desconfortavelmente enquanto responde:

"Você vai ficar com raiva para sempre?", sua pergunta pegando-a de surpresa, mas fazendo o fogo fluir dentro de suas veias enquanto ela tenta conter sua própria raiva com o nervo de tal pergunta - Alicent sempre foi assim, ela não gosta de conflitos e quando os problemas chegam, ela finge que está tudo bem. Ela respira profundamente para tentar se acalmar, mas não tem sucesso.

"Como exatamente você quer que eu me sinta, Alicent?! Eu tive que ver minha melhor amiga se casar com meu pai, MEU PAI, enquanto ela toma o lugar da minha falecida mãe que está morta há apenas algumas luas." ela grita, a rainha vacilando, mas ela ainda não terminou, "o corpo da minha mãe ainda nem estava frio, mas isso não impediu você de visitar os aposentos do meu pai na hora da coruja pelas como Alicent não diz nada em resposta.

"Você não vai dizer alguma coisa?", ela pergunta duramente, mas Alicent balança a cabeça, lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto sua cabeça fica baixa de vergonha.

Ela seca suas próprias lágrimas e tenta acalmar sua respiração enquanto aponta para a porta. "Saia".

Alicent olha para ela com desespero nos olhos enquanto ela tenta agarrar sua mão, mas ela recua, longe dela, antes que ela possa fazê-lo, a nova rainha dando-lhe um último olhar súplica antes de sair correndo de seus aposentos.

Alicent foge, Alicent sai, e a porta se fecha em voz alta atrás dela, seu próprio corpo desistindo enquanto ela se deixa cair no chão de joelhos e gritar. Por quê? por que ela fez isso? como eles chegaram a isso? a amizade deles significava tão pouco para ela, ela estava fingindo e fingindo o tempo todo? ou a boceta de um pai dela é realmente a culpa?

Alicent sempre foi uma garota obediente - ela nunca foi corajosa, uma parte de seus sussurros - sempre fazendo o que seu pai lhe pediu, sempre obediente. Isso é o que ela tem ensinado desde pequena, e ela nunca se atreveria a desafiar seu pai diretamente, mas por que não vir até ela? Ela a teria ajudado, teria feito qualquer coisa por ela, ela a teria salvo.

Mas este não é o momento de lamentar coisas que não podem ser desfeitas - é tarde demais agora -, então ela balança a cabeça uma vez e se açoita, ela não se torturará com o que poderia ter sido, não mais. Alicent é a rainha - sua madrasta - agora e não há como voltar atrás disso.

Ela fica sozinha com a força da pura vontade, vestindo-se com suas roupas de equitação, e caminha até sua mesa e pega um pedaço de pergaminho e tinta.

-ᴜɴᴄʟᴇ ᴅᴀᴇᴍᴏɴ, ᴍɪʀʀᴏs ēᴢᴀ ᴍᴀssɪᴛᴀs sᴇ �

(Tio Daemon, algo aconteceu e eu preciso da sua ajuda. Posso me encontrar com você em algum lugar? Vou voar em Syrax.

Princesa e herdeira, Rhaenyra Targaryen)

Ela sela a carta com seu anel e rola o pergaminho, colocando-o dentro de suas calças de equitação enquanto sai de seus aposentos. Sir Criston olha para ela e se curva, caminhando até ela e de pé na frente dela: "Princesa, me perdoe, mas você não sabe o quão profundamente preocupado eu estava", diz ele e ela lhe dá um pequeno - mas sincero - sorriso. Ele tem sido seu amigo e confidente desde a morte de sua mãe, estando lá para ela, sempre ao seu lado quando Alicent não estava.

"Você tem minha mais profunda gratidão pela sua preocupação, senhor", diz ela calorosamente.

"Eu sou seu protetor juramentado, minha princesa", ele responde com orgulho.

"Eu sei, e eu realmente agradeço por isso", diz ela, ele atira a casa e ela fala mais uma vez, sua voz sinou em um sussurro: "Há algo em que eu preciso da sua ajuda".

"Como posso ser útil?" ele diz e ela suspira e lhe dá a carta selada dentro do bolso. "Preciso que você me ajude a enviar esta carta ao meu tio, mas, por favor, certifique-se de que ninguém descubra", ela diz e ele franziu a testa por um segundo antes de se compor e a a atira para ela.

"Claro, princesa, seu desejo é meu comando", diz ele com reverência antes de sair, ela o vê desaparecer pelo corredor e entra novamente em seus aposentos e finalmente se permite deitar.

Ela se sente tão cansada, que está com dor, tanto seu corpo quanto sua mente, e então ela fecha os olhos e se deixa sonhar.

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Uma lua mais tarde

A carruagem se move constantemente na estrada esburacada em direção ao Dragonpit, seu tio lhe enviou uma carta de volta imediatamente, dizendo-lhe para voar para Dragonstone no tempo de uma lua. Hoje é o dia.

Esta lua passada tem sido um inferno na terra, a visão de seu pai e Alicent juntos a enjoando até o âmago, enquanto ele insiste que eles são uma família e a força a quebrar rápido com eles todas as manhãs desde seu retorno.

Mas isso não é o pior, eles a informaram sobre a notícia feliz no dia anterior, que ela se tornará uma irmã mais velha em breve - Alicent está grávida, Alicent está grávida de seu pai com seu meio-irmão de irmã, sua mente diz a ela e isso a faz querer quebrar novamente -, seu estômago se agitando depois de ouvir suas palavras, o mero pensamento quarto, não tendo o máximo de estar perto de nenhum -especialmente ele- por mais um momento.

A carruagem para, Criston abrindo a porta enquanto ela desce, chuva que parece lágrimas batendo em suas bochechas, o céu escuro e nublado como suas esperanças e sonhos quebrados. Ela coloca suas luvas de couro e caminha até um Syrax esperando, escalando-a habilmente enquanto acaricia suas escamas e fala com carinho: "sōᴠᴇɢᴏɴ ʀɪñᴀ, ɴᴀᴇᴊᴏᴛ ᴢ

Syrax ruge e começa a se levantar, a chuva molhada em seu corpo, suas roupas e cabelos grudados em seu corpo e encharcando-a até o núcleo ameaçando fazê-la tremer, mas ela não poderia se importar menos. Ela é um dragão, ela é fogo, está no sangue dela.