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~ Cartas ~

Régulos havia tido férias conturbadas, seus pais pareciam estar a cada dia mais irritados com qualquer coisa que Sirius fizesse, fosse uma piada sem graça, um comentário “traidor”, até mesmo respirar muito alto em mesa

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Régulos havia tido férias conturbadas, seus pais pareciam estar a cada dia mais irritados com qualquer coisa que Sirius fizesse, fosse uma piada sem graça, um comentário “traidor”, até mesmo respirar muito alto em mesa. O que o levou para uma estranha sensação, a de leve abandono, quando seu irmão fugiu da enorme Mansão Black, sua mãe, Walburga passou a gritar pelos quatro cantos da casa sobre como seu primogênito era uma decepção, com o total apoio de seu marido, que prometia um grande castigo ao filho, ambos com a certeza de que o grifano iria se arrepender no futuro.

O Black mais novo, no entanto, sentia um misto de abandono, confusão e medo, mas sabia, que Sirius nunca voltaria.

Se manteve ocupado, feliz que seus pais não soubessem de Celeste, não gostava nada da ideia de seus pais os julgando por sua amizade, uma que o fazia se sentir bem. A Potter sempre o lembrava de pensar em si mesmo, sempre falando sobre estrelas e planos futuros, ele achava engraçado como ela nem imaginava ser tão importante em sua vida, ao ponto de mantê-lo pensando nela, a todo tempo.

Pesquisou absolutamente todas mulheres Black, atrás de quem poderia ser a loira de quem sua amiga tanto falava, pensou que talvez fosse sua prima Narcisa, mas descartou, ela não usava coroas, ou acessórios pesados. Cogitou que fosse uma parente distante, talvez dona de outro sobrenome, como por exemplo as Shafiq’s, loiras e altas, que eram primas distantes dele.

Régulos nem imaginava estar tão perto, mas ao mesmo tempo longe, da famosa loira.

Trocou algumas cartas com Celeste, foi como descobriu onde Sirius estava, segundo a Potter, sendo paparicado por seus pais e James como um grande bebê.

“ [...] eu nunca o odiei tanto quanto agora, juro a você, eu sei que ele tinha que fugir, até porque ninguém merece ser tratado daquela forma, mas precisa ser aqui em casa? Poxa. Agora tudo gira em torno dele, mamãe me fez mandar um beijo de boa noite a ele ontem, estou irritada! Ele definitivamente não é meu Black favorito. [...]”

Régulos ria muito com os relatos, sempre debochando de como estava sofrendo mais que ela.

“ [...] Mamãe nem fala comigo, ela só grita, sempre sobre como meu irmão é uma decepção enorme e marcante, e o tanto que se envergonha dele usar nosso tão nobre sobrenome. [...]”

“ps: não mande beijos ao meu irmão, mande para mim.”

“ [...] Não sabia que era ciumento Reggie, você sabe que te amo. Seu irmão deve morrer em breve, prometo ir ao velório, apenas para lhe dar os pêsames e sorrir para o caixão, não de forma suspeita, mas sim a angelical...”

Por mais que jurasse a si mesmo não ser nada de mais, o Black sabia, que seus sentimentos pela amiga estavam mudando. E da mesma forma que o animava, também o assustava. Seus pais, principalmente sua mãe, nunca poderiam saber.

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