𝗉𝗋𝗈́𝗅𝗈𝗀𝗎𝖾 ;

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𝘼𝙡𝙜𝙪𝙣𝙨 𝙙𝙞𝙖𝙨 𝙖𝙩𝙧𝙖́𝙨;







O LOIRO FOI NOVAMENTE atacado pela própria namorada, sua perna sangrava e alguns grãos de vidro acabaram por invadir o machucado.
Segurando uma garrafa, a mulher gritava as ofenças que Sanji já estaria mais que acustumado a ouvir.

Felicidade. Era tudo que ele queria.
Mudou de cidade, começou uma nova vida ao lado da mulher que jurou amar até a morte, para no fim, se tornar quase que um escravo dos desejos da Charllotte.
Jurou nunca levantar a voz ou uma mão contra qualquer mulher, independente da situação, mesmo que isso pudesse resultar em seu próprio óbito.

Ela que agora apontava uma garrafa de vinho barato quebrada para ele, sem se importar com os cortes já feitos em si mesma e no namorado. Sanji a encarava assustado, mesmo que já sabendo da natureza agressiva de Pudding quando fazia algo errado, aquilo era novo.

Nunca passou de uma gritaria , reclamações,as vezes alguns tapas e chutes; mas, naquele dia, ela parecia ter se cansado de tudo aquilo.

- VOCÊ NÃO FAZ MERDA NENHUMA ... -
A cada palavra, o vidro se aproximava de seu rosto, alguns minúsculos pedaços acabando por alí.
Ela tinha um fio de autocontrole, que parecia ter sido cortado.
- COMO EU DIGO QUE QUERO -

Tudo que ele escutou foi um barulho auto. Não foi a garrafa sendo totalmente destruída em sua cabeça, nem um chute em seu estômago. Era como um sofá sendo arrastado, seguido de um suspiro cansativo. Era intrigante como apenas isso salvou sua vida; afinal, Pudding agora apenas jogou oque já foi um vinho no chão devido ao susto, se direcionando ao quarto.

- Porra de poutrona! - Escutara uma voz, era rouca e grossa; mas muito gostosa de se ouvir. De um modo era aconchegante.
Deus teria mandado para si, um anjo? Talvez ele pudesse pensar nessa hipótese, se acreditasse em anjos ou deuses, todas essas coisas aí.
Oh merda, era melhor ele começar a ficar atento, antes que Pudding acabe de uma vez com oque sempre começa.
Foi ao banheiro, os passos mancos devido a algumas feridas em sua perna direita tornavam o trajeto agonizante, como todo o episódio de agora pouco. Deveria limpar-se e dormir no sofá apenas por hoje.
Era com toda certeza, melhor que incomodar a fera que descansava no único quarto.
Após alguns espasmos de dor, sentou-se em um banquinho para começar a cuidar da ferida.
Doía, ardia, era como se queimar mas não tirar a mão da frigideira. O algodão molhado no álcool tocava de forma lenta sua perna, enquanto a mão tampava sua boca procurando não fazer barulhos autos.

Por um tempo, pensou em tudo. Oque aconteceu desde a sua mudança de vida, e como seria muito melhor viver sem uma namorada que o abusaria de todas as formas possíveis quase todos os dias
Como seria viver. Ele nunca viveu.
Desde sempre, seus irmãos, seu pai, sua namorada. Ninguém realmente o mostrou a vida da forma certa.

Reiju foi quem esteve consigo, antes de começar sua vida adulta e precisar mudar de país, ela esteve o defendendo como um anjo, apesar de isso durar meros dois anos.
Sua mãe, ela é literalmente um anjo.
Fazem desesseis anos desde o dia em que faleceu, de uma doença.
Doença? Mas que porra, foi tudo uma maldita armação de Judge para fugir de problemas, tudo não passou de remédios trocados e lágrimas falsas.
Uma merda que pode chamar de vida.

Ele nunca realmente viveu, mas algo em seu subconsciente dizia para continuar naquela forma, porque as coisas iam melhorar em um passe de mágica.
Isso era uma bobagem, que pensava todos os dias.

Não passava de uma bobagem, e de um vizinho.



𝙋𝙎 | Bem, estou reescrevendo isso denovo, porque perdi a tudo da primeira vez .

𝒟𝐄𝐒𝐓𝐈𝐍𝐄𝐃 𝐓𝐎 𝐋𝐎𝐕𝐄 - 𝗓𝗈𝗌𝖺𝗇Onde histórias criam vida. Descubra agora