Redefinindo O Amor Pt2

46°

POV's Kim Namjoon

Dias mais tarde

Korea
5:09 PM
16°C

Os dias passaram devagar assim como todos os outros até finalmente chegar o tão esperando momento de ver minha amada e assim que esse encontro aconteceu soubemos tudo o que aconteceu e como tudo foi orquestrado, desde o início. E tudo que ouvi da S/N me assustou em grande escala.

Quando comecei minha empresa, Jisoo, tudo que aconteceu em minha vida até agora. Claro, foi difícil digerir tudo sem perder a cabeça já que eu ainda estava me recuperando dos dias de preocupação com S/N...

Pensar que tudo que aconteceu com a minha família tinha sido culpa da minha própria mãe! Até onde vai a necessidade de ter tudo sob controle? Controlar a minha vida ao ponto de quase matar minha namorada!? 

Tentei me manter firme até que S/N saísse do hospital e voltasse pra casa o que também foi difícil, pois ela desenvolveu pânico e se sentia assustada o tempo todo principalmente em nossa casa. Jimin e eu chegamos a conclusão de que iriamos nos mudar para o bem de S/N e também começar uma vida nova com nossa familia. 

Compramos uma casinha de dois andares perto do centro de Seul, nem longe demais da empresa, mas também não era perto demais. Estava perfeito, porém eu ainda precisava resolver um assunto pendente...

— Hyung?— Jimin sentou-se ao meu lado no degrau da porta.

— Oi?

— O que você tem?

— Nada... Só estou pensativo.

— Isso que me preocupa.

— Mochi...

— Sim?

— Eu vou resolver uma coisa e eu preciso que você confie em mim e não fale nada para S/N.

— Eu não sei...— Ele desvia o olhar.

— Olhe pra mim, Mochi.— O fiz olhar para mim segurando seu queixo.— Você precisa confiar no seu noivo.

— Eu confio, juro.— Ele segurou meu midinho com o seu.— Confio muito em você... Só tenho medo de te perder...

— Apenas fique aqui e se alguém perguntar diga que não sabe... Por que você não sabe mesmo.— Levantei do chão, mas logo baixei meu tronco e dei-lhe um beijo na testa.— Prometo que volto pro jantar.

[...]

Dirigi pelas ruas de Seul em completo silêncio, deixando meus pensamentos me tomarem de dentro para fora. A pasta com provas do envolvimento de minha mãe já havia sido entregues para a polícia alguns minutos antes de eu decidir ir até a casa dos meus pais falar pela ultima vez com ela.

Desci do carro e peguei as copias das provas que estavam no banco de trás. Respirei fundo criando coragem para continuar e caminhei pelo jardim florido da imensa casa. Assim que cheguei a porta coloquei a senha que era meu aniversário e adentrei a casa. Avistei meus pais sentados a mesa tomando chá e rindo despreocupados sem saber que o mundo estava prestes a desabar sob suas cabeças.