CAPÍTULO 5

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Ao chegar em casa  Vitor se depara com Matthew e Luna dormindo no sofá, ele nunca imaginou que seu filho faria tal coisa com alguém de uma família rival, principalmente uma Clark. Ele soltou um sorriso e logo acordou o filho:

- Hey filho?!!  Acorde, leve-a para o quarto e desça, precisamos conversar.

- An ? Que já amanheceu? - diz ainda sonolento - caramba a gente dormiu no meio do filme, vou levá-la pra cima.

Matthew a pegou no colo com cuidado para não acordá-la,  deixou-a sobre a cama e foi até seu pai.

- Precisamos de um esconderijo para a garota, estou pensando na antiga casa dos seus avós,  os Clark não tem conhecimento e sem contar que teriam que passar pelos Cooper para ter acesso ao local.

- Parece um bom lugar, mas também perigoso,  e se alguém reconhecê-la?  Ela é  muito parecida com a mãe e se algum Cooper tentar algo.

- Isso é um problema que você resolverá.

- Eu?? Pq eu???

- A ideia foi sua, então cuide da garota, e lembre-se o que acontecer com ela será feito a você.

- Ok... vou pensar numa forma de escondê-la dos Cooper.

- Aí como é tapado- diz pondo a mão no rosto- filho, Hana Clark era filha de um jornaleiro da cidade, se perguntarem ela nada mais  que uma civil comum dessa cidade.

- Ahh verdade.. assim como a mamãe ela era de uma família comum - diz rindo de si mesmo- então fica mais fácil de escondê-la assim.

- E lembre-se Matthew,  TUDO que acontecer com  ela será feito a você !! - diz com um tom malicioso.

- O que você quis dizer com isso? Eu jamais me relacionaria com uma Clark se foi isso que insinuou.

- Não foi o que pareceu hoje quando cheguei... HAHAHAHA...

- Oras eu só tava vendo um filme e adormeci

Enquanto Vitor ria do filho, o mesmo ficou super irritado e claro que seu pai não deixaria tal oportunidade de zoa-lo passar.
Eles nem notaram a presença de Luna, que se sentiu triste ao ouvi-lo dizer q jamais se relacionaria com ela, não que ela quisesse algo com ele, mas que garota se sentiria bem ao ouvir tal coisa. Pelo menos era o que ela acreditava ou preferia acreditar, de certa forma Matthew a atraia,  era um homem bonito e ela não negaria, mais era alguém que ia contra os princípios da mesma, e ela não queria alguém como ele, mais por que estava pensado naquilo, mais ainda se questionava o por que  a frase de Matthew a incomodava tanto, não era um incômodo comum era algo que doía, mesmo que pouco mais doía.
Presa em pensamentos ela não percebeu a aproximação de Matthew

- Escutando conversa alheia novamente?  -diz parando a sua frente sem perceber que estava perto demais.

- Oh n...não eu estava indo beber um pouco de água...

-Tá precisando mesmo , tá vermelha igual pimenta- diz tocando o rosto de Luna- tá com febre???

- N..não.. eu.. eu tô bem ... obrigada- diz tirando a mão de seu rosto e correndo para o quarto.

- O que você fez hoje pra ela ta assim??

- N...nada... nada ... eu juro - diz lembrando da cena em seu quarto.

- Vá e diga a ela sobre o esconderijo,  vocês partem daqui meia hora.

- Ok..

Ele se aproximou a porta, encostou seu rosto enquanto lembrava do quão vermelha e desconcertada ela estava..

An unattainable loveOnde histórias criam vida. Descubra agora