Prólogo

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Oiê, amores! Eu tive a ideia dessa fic do nada e resolvi escrever, não ia postar nem nada, mas... Aqui estamos.
Queria desde já pedir desculpas por qualquer erro de escrita, eu revisei, mas posso ter deixado passar algo. Se vocês virem algum erro, podem me avisar que eu arrumo!      

Me digam o que acham nos comentários por favor, se alguém gostar, eu posto mais! Já tenho um capítulo pronto e a ideia da fic complemente construída na cabeça... Espero que gostem, é isso!

Boa leitura!

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      Clara se vê desamparada e perdida após descobrir os esquemas do marido e ser chamada a depor na delegacia. Aquela altura, não restavam mais amigos ou familiares a quem ela pudesse pedir ajuda para resolver essa situação constrangedora e humilhante pela qual ela e Rafa estavam passando. E, então, a pessoa que ela menos esperava que fosse lhe acolher estava lá, a tranquilizando depois de mais uma revelação dolorosa sobre seu marido.

   - Eu sei, Sra. Bastos, mas nessas situações o cônjuge também é investigado, é procedimento padrão de toda investigação grande como esta! - Dizia a delegada Helena, tentando acalmar a mulher à sua frente por quem desenvolveu um carinho inusitado. - Mas significa que você será acusada de nada, desde que se prove sua inocência. Fique tranquila que eu farei tudo o que estiver ao meu alcance para provar que você é apenas mais uma vítima dos crimes do seu marido.

    - Mas e se você não conseguir, hein? O que vai ser de mim?! - a mais velha dizia, em prantos - Eu vou ser presa por algo que não fiz? Por algo que é unicamente culpa do Théo?

    - É uma possibilidade, o Théo foi muito esperto em usar seu nome nas transações. Mas a gente vai fazer de tudo para que isso não aconteça, ok?  - Helena coloca suas mãos sob as de Clara, para lhe passar toda segurança que conseguia naquele toque tão singelo. - Eu te prometo isso! Você e o Rafa podem contar comigo, esse é o meu trabalho e eu sou excelente nele! Não vou deixar que aquele crápula leve vocês dois pro mesmo fim que ele, tá bom?

    - Eu nem sei como te agradecer Dra. Helena,  você tem sido tão boa comigo, me ajudado tanto com tudo isso! - Clara fez uma pausa, levantou e foi até Helena para abraça-la. - Muito obrigada mesmo! Obrigada por acreditar em mim e por me ajudar tanto o tempo todo!

     Helena fica sem reação com gesto inesperado e carinhoso da outra, mas logo recupera consciência sobre si e a abraça de volta.

     - Imagina, que tipo de policial eu seria se culpasse a vítima? Esse é só meu trabalho, pode contar comigo Sra. Bastos! - A mais nova respondeu soltando do abraço para olhar a mulher a sua frente, que tinha lágrimas ainda escorrendo pelos olhos e um olhar agradecido.

      - Clara! Me chame só de Clara, doutora. Não quero mais o sobrenome do Théo no meu nome. A partir de hoje, sou apenas Clara Albuquerque!  - Pontuou enquanto secava as lágrimas - E pra você, doutora, pode ser só Clara. Já quase te considero uma amiga. - Clara falou em tom amigável e terno.

      - Só se você parar de me chamar de doutora! - propõe a delegada, sorrindo para a mais velha. - Pode me chamar só de Helena, querida!

     - Combinado! E obrigada novamente por fazer tanto por mim, eu sei que nem tudo faz parte do seu trabalho e que meus surtos de desespero não estão na sua lista de atividades. -  Uma onde de insegurança e vergonha bate em  cheio no peito de Clara - Desculpa todo o trabalho a mais que eu tô te dando, tá? Não quero te incomodar.

     - Imagina, querida! Você é uma mulher incrível e maravilhosa que foi usada e enganada. O meu trabalho é acolher e fazer justiça por você e isso jamis seria incomodo ou trabalho demais. - Helena tenta passar toda a sinceridade naquelas palavras, no olhar carinhoso e no seu sorriso.

    - Muito obrigada, Helena. Por tudo! - A mais velha diz, retribuindo o sorriso e o olhar carinho. - Eu preciso ir, né? Vou te deixar trabalhar! - Se aproxima da outra e lhe dá uma abraço apertado.

      A mais nova retribuí o abraço na mesma intensidade, queria passar para a outra toda segurança da qual ela tanto precisava. O toque se prolongou por mais tempo que o planejado, elas estavam completamente confortáveis com aquele abraço.
     

     - Qualquer novidade sobre sua situação, eu te aviso, ok? - A delega pontuou assim que desfizeram o contato e Clara assentiu. - E, por favor, qualquer coisa que você precisar, qualquer coisa mesmo - deu ênfase -, me liga, manda mensagem que eu vou fazer o que estiver ao meu alcance para te ajudar, tá bom?

      - Tudo bem! Mais um vez, muito obrigado por tudo, Helena! - Respondeu e logo saiu da sala e seguiu seu rumo para a casa que um dia já chamou de lar, mas que a agora, era o cenário do seu pior pesadelo...

    

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Secret Love - Clarena Onde histórias criam vida. Descubra agora