Cap. 17

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Maraisa Pov

Acordo no banco do carona do carro de Marília. E era ela que estava dirigindo, sinto dores por todo meu corpo.

Marília -Finalmente acordou.

Maraisa -É acordei, e você que a meia hora atrás estava toda arrebentada agora nem parece a mesma, está perfeita sem nenhum arranhão.

Marília -Tenho que te agradecer por isso, se não tivesse me dado seu sangue não teríamos saído de lá, mas em uma coisa está errada.

Maraisa -No que? - pergunto me indereitando no banco.

Marília -Não faz meia hora que você perdeu a consciência. Já faz uma hora e meia.

Maraisa -Nossa tudo isso.?

Marília -Sim, já estava começando a ficar preocupada, tanto que já estava indo pro hospital.

Maraisa -Nossa, hospital a situação é tão séria assim.?

Marília -Infelizmente sim.

Maraisa -Como assim, eu só perdi a consciência mais uma vez, já deveria está acostumada.

Marília -Se fosse só isso não me preocuparia tanto.

Maraisa -Você está me assustando... o que há de errado comigo. Ela não responde apenas continua dirigindo. -Marília me responde.

Marília -Você já vai saber, espere só entrarmos no seu quarto.

É então que reparo que já estávamos chegando na Universidade, Marília entra no estacionamento, procura uma vaga próxima do prédio dos quartos, ela nunca fazia isso, o que quer que esteja de errado comigo é sério. Assim que acha uma vaga ela estaciona, Marília desce do carro e vem na velocidade de vampiro abrir a porta para mim, nem dando tempo para que eu possa tentar descer sozinha, ela me pega no colo.

Maraisa -Marília eu não precisso disso, posso muito bem andar sozinha.

Marília -É melhor eu te levar assim, não quero arriscar.

Maraisa -Arriscar o que ?. Ela novamente não me responde, e começa a andar. Chegando na porta do meu quarto e Marília nem precisa abri-lá, Gustavo abre me assustando. Entramos e vejo Luísa e Julian lá também, Marília me coloca na cama, todos estavam me olhando.

Maraisa -Gente pelo amor de Deus o que está acontecendo?

Ninguém responde. Luísa me traz um espelho. Assim que vejo meu reflexo nele entendo o porque todos estavam me olhando.

Minha cabeça estava enfaixada, e a faixa estava coberta de sangue, não tinha parte nenhuma limpa. Meu rosto estava todo arranhado, meu corpo também, mais que meu corpo estava todo arrebentando eu já sabia pois estava sentindo dor, mas minha cabeça, eu não estava sentindo nada, nenhuma dor nela.

Maraisa -Alguém pode me explicar o que houve depois que desmaie.?

Julian -Bom Manu, depois que você desmaiou, Marília matou o tal do Joseph, e todos nós fomos ver você, te tiramos dos escombros, pois com sua queda você acabou derrubando um quadro bem grande e pesado que caiu em cima de você, você caiu em cima de uma mesa de madeira, e as farpas te machucaram muito, mas o corte na sua cabeça foi o quadro que fez, e aparentemente foi profundo. Ele para e Gustavo continua:

Gustavo -E queríamos te levar ao hospital, mas não encontramos nenhum na cidade que estávamos então iríamos te trazer para um aqui na cidade. Ele para e Marília continua:

Marília -Mas você acordou, e isso significa que o corte não é tão profundo como pensamos, e achei melhor não te levar ao hospital, afinal não sabemos se todos os vampiros que querem te mata estavam lá naquele prédio ou não, não quis arriscar te levar no hospital, vai que restou algum e já sabe que nos escapamos, e está nos procurando esteja no hospital que ia te levar, e te encontra lá e acaba conseguindo te matar, não pude arriscar.

Maraisa -Entendo mas porque vocês já estavam aqui no meu quarto? - pergunto olhando para Luísa.

Luísa -Porque vinhemos na frente ver se não tinha ninguém aqui na Universidade.

Maraisa -Entendi... bom mas o que vamos fazer agora?

Marília -Acho melhor você tomar um pouco de sangue, e depois um banho e descansar.

Julian -PERAI.....Você quer que ela tome sangue de vampiro, você quer que ela vire uma vampira?. -diz espantado.

Luísa -Não, tomar sangue de vampiro não vai fazer ela viram um, só se ela morrer com esse sangue no organismo, mas isso não vai acontecer.

Julian -E como você tem tanta certeza disso?

Luísa -Porque fiz um feitiço que impede que qualquer vampiro que a Maraisa não conheça entre em seu quarto.

Julian -Mesmo assim não concordo.

Gustavo -Julian, entenda é o melhor para ela, ela irá se recupera bem mais rápido com o sangue.

Julian -Eu sei mas não concordo, mas a decisão é dela e não minha.

Maraisa -É, eu vou tomar o sangue, primeiro porque estou mais arrebentada do que achei que estivesse, segundo eu não iria conseguir dormir com essa dor que estou sentindo. - digo olhando séria para Julian.

Julian -Então tudo bem.

Maraisa -Lila você faria essa gentileza para mim.?

Marília -É claro. - fala se aproximando e sentando ao meu lado na cama.

Assim que se senta morde o pulso e me mostra, eu pego seu pulso e coloco a boca, sugando seu sangue, eu sempre tomei sangue, mas nunca em grandes quantidades como venho tomando depois que conheci todos eles. Tomo o suficiente e paro, já estava me acostumando com o gosto, estava passando a gostar até.

Maraisa -Agora vou tomar um banho. - digo tentando me levantar, Marília vendo meu esforço me ajuda e me acompanha até o banheiro. -Quando eu sair não quero ver ninguém aqui em, quero descansar, e recomendo que façam o mesmo, todos vocês precisam, e não precisam se preocupar, eu ficarei bem.

Entro no banheiro tiro minha roupa e fico na frente do espelho olhando o estrago, tiro a faixa jogo no lixo e olho o corte pelo espelho...realmente estava feio, é então que começo a ver o corte se fechando...o sangue estava fazendo efeito. Tomo meu banho, me seco visto a camisola e saio do banheiro. Como eu pedi não tinha mais ninguém no meu quarto. Então vou direto para minha cama, me deito nela procurando a posição mais confortável e começo a dormir.

A Caçadora de Vampiros Onde histórias criam vida. Descubra agora