Sai com o meu vizinho.

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Acordei com a minha mãe abrindo a janela e o sol batendo com agressividade no meu rosto. Estava sol, graças a Deus. Cocei meus olhos, me levantei e fui para o banheiro. Fiz minha higiene matinal e coloquei uma roupa para ir pra escola. Peguei meu material e desci para tomar café da manhã.

– Temos vizinhos – minha mãe falou colocando as panquecas na minha frente.

– Quem se importa? – perguntei e ela me olhou reprendendo o que eu acabara de falar.

– Só porque disse isso, vamos dar boas vindas – falou.

– Realmente eu não me importo. – falei e comi um pedaço da minha panqueca.

Terminando de comer arrumei as coisas e estava pronta para voltar para a escola. Assim que cheguei nela entrei rapidamente para a sala de aula, apenas eu no fundo. Abri meu caderno e comecei a estudar algumas matérias. 

As aulas passaram rápido e eu já estava indo a caminho para a casa. A rua estava agitada mas não por pessoas e sim por carros. Havia um transito desgraçado, no momento eu estava querendo atravessar para a minha calçada e um filho da puta não deixava. Assim que eu consegui passar entrei em casa e fui logo para o meu quarto.

Observei que ele não estava bagunçado, o que eu odiava. Minha mãe provavelmente deve ter arrumado-o para mim, mas o problema é que eu gosto de arrumar meu quarto, porque eu sei onde eu coloquei as coisas, e não tenho que ficar procurando igual uma tonta. 

Fui para a cozinha encontrando minha mãe fazendo torta.

– Já disse que não precisa arrumar meu quarto, eu me viro com a minha bagunça. – resmunguei.

– Se eu deixar você com a sua bagunça, é capaz de você ficar com ela o ano inteiro. – falou – Se arruma que o seu pai ta chegando pra irmos para a casa dos vizinhos. – disse sorridente – Descobri que eles tem um filho, um bom motivo para você sair dessa fase de estudos de manha, de tarde e noite. 

– Nossa mãe, você cansa minha beleza. Sério! – falei e subi pro meu quarto com uma garrafinha de agua com gás.

Tomei meu banho morno e me enrolei na toalha, coloquei uma lingerie cinza e um vestido soltinho. Como eu só ia dar boas vindas botei um chinelo e uma maquiagem fraquinha, pra não parecer que eu ia pra uma balada. Desci e meus pais estavam prontos, minha mãe com uma torta na mão e meu pai arrumando seu cabelo. Segui até a porta e cocei minha garganta e eles já entenderam que eu queria tudo rápido. 

– Não demorem, vamos comer e vazar, ok? – falei.

– Vou ficar o tempo que for, você vai ficar conversando com o filho dela e não vai reclamar nenhuma vez. – disse e tocou a campainha. 

Uma mulher já de idade abriu a porta sorrindo. 

– Vocês são os vizinhos? – perguntou e assentimos – Vou chamar Dona Pattie, mas entrem, por favor. Não fiquem ai fora. – entramos e eu me joguei no sofá. 

– Tenha bons modos CeCey – minha mãe disse e eu revirei meus olhos ouvindo passos nos degraus de madeira. 

– Hey, que prazer ter vocês na minha casa, fiquem a vontade. – falou a baixinha sorridente. – Se sentem por favor – falou e pegou a torta que tinha nas mãos da minha mão levando a mesma pra cozinha. 

– Mãe eu não estou achando a camisa azul – uma voz conhecida ecoou descendo as escadas, olhei pra escadas e Justin estava sem camisa apenas com uma calça de couro cinza. Seu cheiro invadiu o ar, seus olhos veio de encontro ao meu e ele sorriu.  – Cecey?

– Já se conhecem? – meu pai disse em um tom bravoso. 

– Não – falei. – Eu não conheço ele.

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⏰ Última atualização: May 28, 2015 ⏰

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