Apesar das feridas, um recomeço

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𑁍

Bae Joohyun Irene, advogada formada, com vinte e nove anos a de fios castanhos é mãe de uma pequena, Bae jimin, ou Karina Bae. Ambas são americanas, porém o nome coreano ainda se fez presente por puro desencargo de consciência; quando um pouco mais nova, Irene se mudou para Califórnia, certamente o local nunca foi um dos melhores para ela, estava mais acostumada com as ruas de Londres, ou ate mesmo Busan. A jovem sempre foi muito procurada para resolver casos específicos, durante o começo de sua carreira trabalhou como promotora particular, por isso recebia ligações especificas com propostas especificas que muita das vezes valia tanto a pena que precisava deixar de lado a estadia na cidade sul coreana para ir trabalhar em outros lugares.

Durante dois anos a vida da jovem disparou para melhor, com todas as propostas particulares conseguiu um bom dinheiro e como morava ou com seus pais em Busan, ou seus avós em Londres, guardou todo o seu dinheiro, enriquecendo de pouco em pouco. Sua vida particular e financeira estava perfeita, já a amorosa não era  a melhor de todas, porém isso nunca foi a sua prioridade, não até conhecer Park bogum; um homem alto, engenheiro, o típico e perfeito pretendente, tirando o fato de ser um safado, que roubou parte do dinheiro de Joohyun, quando a menor deu-se por conta era tarde demais, com uma filha de seis anos, um casamento nunca oficializado caiu na real no que se meteu, mas já era tarde, era tarde para colocar ele na justiça, até pensou em fazer tal ato, mas Bogum era inteligente o suficiente para não criar provas.

Karina nunca foi muito próxima de seu pai, talvez pelo jeito meio babaca dele de ser, ou talvez pelo jeito inocente e experto dela de não se aproximar de gente que não parece muito confiável. De qualquer forma ambas se mudaram para um apartamento mais afastado do centro já que o aluguel entrava no orçamento de Bae, entretanto nos últimos meses houve um reajuste que quase lhe quebrou as pernas, nunca pensou em agradecer um acidente, mas a tal de Kang lhe deu uma força naquele dia, e justamente, era isso que Bae pensava enquanto enrolava para comer.

- Acorda, Joohyun! – Yeri empurrou a outra. – E depois pergunta porquê eu nunca te chamo pra sair, eu to falando faz meia hora e você aí.

- Eita drama, eu escutei você falando que o desfile foi incrível, que a Seulgi falou com você, mas se eu não me engano ela tava meio que brigando, não é?

- Aish. – Deu um tapinha no ombro dela.

- Olha que eu vou te denunciar, fica só me espancando. – Fez um biquinho manhoso mas logo caiu na risada.

- Você que fica lembrando da minha desgraça.

- Eu não queria falar nada, mas eu avisei que ia chover, eu avisei. – Engueu suas sombrancelhas e deu um sorriso "travado" ladino.

- Pelo menos eu fui na festa e vi ela lá, tão perto de mim...

- Vai me falar que é apaixonada por alguém que quase nem sabe da sua existência?

- Ahn... É que ela é tão linda e alta pessoalmente.

- Ai, yeri. Eu tento não dar risada das suas graças, mas as vezes é impossível. – Caiu na risada e levou outro tapa no braço de sua amiga. - YERI-AH! Eu vou ficar cheias de hematomas sua pirralha.

-  Mimimi. Me diga, a ricona que bateu o carro no seu te mandou mensagem?

- An? Quem a seulgi?

- O NOME DELA É SEULGI? KANG SEULGI?

- É sim, por quê? - Respondeu levando alguns amendoins em sua boca.

- PORQUE ELA É A KANG SEULGI, A MINHA KANG SEULGI!

- Sua? – Segurou a risada tentando manter atenção na menor.

-  Shiu, será que é o destino resolvendo me dar uma chance?

Apesar de tudo, me traga flores. - SeulreneOnde histórias criam vida. Descubra agora