Capítulo 3

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As sobrancelhas de Byeol-ha estavam ligeiramente distorcidas com a sensação de seus olhos sendo constantemente tocados. Ele tentou virar sua cabeça para longe da luz do sol, mas depois que recuperou a consciência, não aguentou os raios de Luz do sol penetrando em suas pálpebras.

- Hum...

No momento em que abriu os seus olhos pesados encarando a luz do sol, a dor surgiu em todo em seu corpo. Seus músculos gritavam de dor como se ele tivesse sido espancado com um porrete por várias pessoas.

Suprimindo um gemido, ele o engoliu seco e enrolou seu corpo rígido. Naquela hora, ele tinha notado que os insetos estavam passando bem ao lado do seu rosto, por esse motivo ele levantou reflexivamente a parte superior do corpo.

- Ugh!

O chão de repente balançou violentamente e depois virou com um plop! Byeol-ha, que caiu na água, instintivamente balançou os membros e nadou. Enquanto soltava sua respiração perturbada, ele tentou desesperadamente agarrar a prancha de madeira que estava flutuando, assim que seus pés tocaram ao chão , ele parou de se mover.

Quando ficou de pé, a sua barriga estava à mostra. À primeira vista, era água rasa com vista para os tênis enterrados na areia. Não é como um mar aberto que poderia adivinhar a profundidade.

- .....

Com o rosto atordoado, ele olhou para o mar brilhando ao sol. O mar, onde pequenas ondas se cruzam, era todo azul. A cor, que parecia ter sido lançada com tinta azul fluorescente sobre o verde claro pastel, ficou brilhante com a clarabóia¹ adicionada a ela, mas ele não ficou nem um pouco impressionado.

Ele ficou ali admirando como se estivesse perdido, olhando para o horizonte distante sem sequer uma pequena estrutura por um longo tempo. Foi só quando a prancha de madeira passou por ele pelas ondas que ele olhou para trás.

Era terra. Ele ficou um dia inteiro à deriva no mar e, embora tenha entrado em terra por uma sorte celestial, a tez de Byeol-ha não melhorou. Com uma tez pálida sem uma gota de sangue, capturando a terra de ponta a ponta. Na verdade, era um terreno que não se sabia se o chamava de terra ou ilha.

A praia equatorial de areia branca, que você só pode ter visto em um filme, era sinuosa e você podia ver o fim do terreno ao longe, mas atrás da praia de areia branca à sua frente havia uma floresta.

A vegetação emaranhada com palmeiras altas e todos os tipos de plantas tropicais era uma selva sem fim à vista. Parecia uma selva primitiva onde as criaturas começaram a se espalhar terrivelmente, e até parecia que um réptil gigante apareceria rolando no chão de algum lugar.

Era um lugar que não seria estranho mesmo se você perdesse a consciência imediatamente.

- Oi, alguém aí...

Seus lábios estavam secos, enquanto ele murmurava frouxamente. Havia olheiras sob os olhos, que quase não piscavam, e em uma das bochechas havia uma cicatriz que parecia ter sido rasgada. Suas roupas e tênis estavam intactas, mas estavam todas bem molhadas, e as pontas dos dedos estavam enrugadas por terem ficado submersas na água o dia todo.

Olhando para o céu azul claro sem uma nuvem fina com olhos cansados. Abaixando sua cabeça rapidamente seus olhos ficaram ofuscados, mas ainda não conseguia pensar em sair da água.

Desde o momento em que caiu do cruzeiro em uma tempestade até o momento em que chegou a um lugar estranho, ele estava ficando louco. Ele não conseguia nem adivinhar em que tipo de acidente ele havia se envolvido e por onde estava vagando.

Ele estava apenas ciente de que este não era o lugar por onde ele havia passado até agora ou o lugar para onde iria.

Byeol-ha cambaleou para fora da água, umedecendo os lábios secos e salgados. Não importa como a situação fosse, havia um negócio que era mais urgente do que qualquer coisa. Era sede. Ele não suportou a sede que começou na noite anterior, então pisou na areia da praia.

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