𝐃𝐀𝐌𝐍 𝐖𝐎𝐌𝐀𝐍 - Larissa Weems x Fem Reader.

Prólogo

Olá pessoal! Resolvi iniciar essa fanfic que eu tinha em mente há algum tempo, realmente espero que gostem <33.

Aos leitores da minha fanfic da Hange: Sinto muito por meses sem postar, pessoal, infelizmente estou passando por um grande bloqueio criativo em relação há aquela história e não estou conseguindo a desenvolver. Sinto muito, mas irei tentar, prometo!

Ainda estava em estado de negação, estava tão depressiva que meu corpo doía, mas eu ainda conseguia me movimentar. Entupida e praticamente dopada de relaxantes musculares, enquanto ainda dor e cólica forte na barriga, tudo isso por conta da dor emocional e a maldita sensação de abandono, junto do forte desamparo que batia em meu peito ao saber que eu seria colocada em uma escola como aquelas.

Eu chorei a viagem inteira, não aceitava que minhas mães haviam desistido de mim, desistido de tentarem me ajudar a lidar com os meus poderes mesmo tendo uma escola de magia. Maddison, minha irmã mais velha tentava me alegrar o caminho todo, mesmo sendo seca e extremamente arrogante, ela gostava de mim –felizmente, pois se não gostasse faria um inferno em minha vida –, tentava me fazer rir com seu humor tóxico, mas naquele momento não conseguiu.

Sou S/n Goode Day, filha de Cordelia Goode e Misty Day. As bruxas mais importantes e respeitadas do clã atualmente. Tenho 22 anos, tenho descontrole total dos meus poderes e minha família não estava mais conseguindo me ajudar, por conta de meus poderes começarem a florescer tarde de mais. NeverMore era minha única opção, mesmo de forma obrigada e só saber para onde iria quando já estava dentro do carro. Vadias. Foi assim que as chamei quando entrei dentro do carro e gritei, abri as portas, fiz de tudo para sair daquela merda de carro.

Quando cheguei já era tarde demais para minhas tentativas de fuga. Olhos inchados e ainda marejados, enquanto uma moça ruiva falava conosco e tentava me animar. Ela conversa com nós todo o trajeto até a sala da diretora. "Larissa Weems" talhado em dourado e bem grande na porta.

Quando minha mãe abriu a porta, a moça estava com a cadeira virada para a janela, observando a bela paisagem que infelizmente aquele lugar infernal tinha.

Olho aos arredores daquela sala, com toda certeza aquela mulher tinha um incrível bom gosto. Sala escura em tons de cinza, verde e vermelho carmesim. Um ambiente quente e aconchegante com aquela lareira ligada, poderia dormir aqui se pudesse.

Quando ela se virou para nós tinha um largo sorriso no rosto, claramente forçado. Minha família sorri de volta, mas eu continuo séria e quieta, algo que aparentemente a incomodou. Eu me sento na poltrona em frente a ela, cruzando minhas pernas e me apoiando nas costas da cadeira. Ela tinha os belos olhos azuis em mim enquanto falava com minhas mães. Olhos penetrantes, olhar sério e incrivelmente atraente. Mesmo tendo um belo olhar e sendo uma mulher bonita, algo nela me deixava curiosa, mas ao mesmo tempo triste. Quando eu a olhava apenas via solidão, uma solidão fria e dolorosa. Queria saber o motivo daquilo, como uma mulher como aquela era tão solitária e tinha um olhar tão triste?

Ela conversava com minha família, naquele momento dando atenção apenas a eles enquanto eu continuava quieta. Ela percebeu em mim, percebeu em meus olhos marejados, percebeu na minha postura tentando parecer forte e também percebeu que eu era uma mulher tão observadora quanto ela.

Ficamos horas ali vendo ela falar de meu histórico escolar e fazer perguntas sobre meu comportamento. Perguntas básicas, mas muito bem detalhadas e pedia por detalhes também.

Quando tudo acabou ela nos liberou. Andamos até a porta, enquanto ela continuava sentada em sua cadeira. O olhar dela em minhas costas era tão penetrando que podia sentir meu 'lombo' ficar quente, engraçado, não?