Por Acaso...

Capitulo 34

Não quis falar nada e só fiquei esperando a Yuri me contar o que tem te incomodando, respeitei a sua decisão de cancelar o trabalho e Dave parecia não importar a nós indo embora e a Yuri já tinha colocado o fone no seu ouvido.

Antes de entrar no elevador, Yuri tropeça no caminho e segurei o seu braço e notei que ela estava respirando pesadamente. Então fui pensando se é algo relacionado das histórias da Sam e Sujin e lembrei se poderia o clima da chuva sendo que nós já estamos em outono, foi o que tirou da minha dúvida em que ela saía cedo no trabalho ou ia trabalhar em casa e não queria mostrar o seu lado fraco aos colegas e isso poderia ser um motivo que ia ficar na sua casa por um tempo.

- Querida, era isso que você me queria de ficar na sua casa? - apoiei ela no meu ombro, chegando no carro estacionado.

- S-sim... por favor.

Não recusei o convite dela e deixei ela ficar encostada no carro que abri a porta deixando ela no banco e fechei a porta, entrei no meu banco e coloquei o cinto de segurança dela e a mim, mas antes de ligar o carro, posicionei o seu banco quase deitado deixando ficar mais conforto e partimos dali. Fiquei pensando na última vez, durante o incidente da bebida, porque ela não parecia incomodada da chuva, mas esse mês deu incômodo, chegamos na sua casa e subimos do andar que deixei ela no quarto, ela parecia estar fervendo de febre que nem a última vez e levei ao banheiro dando banho e mudei a roupa, por sorte, as roupas delas também me servia pelo tamanho.

Foi então começou a trovoadas e relâmpagos e muita chuva, Yuri não parava tremer do medo segurando a minha mão forte.

- Estou aqui, querida. - acariciei o seu cabelo e confortando sabendo que está ali ao seu lado. - não sairei daqui.

- Eu sei, Luna. Até estou tentando confortar ela.

- Jae Hee? - fiquei surpresa

- Sim, sou eu. Tem dias do outono que mantenho ela seguro e estou aliviada por você. Me abrace como se não houvesse amanhã.

Abracei fortemente mantendo acalmar e acabei dormindo sem perceber, era a noite e vi a Yuri não está na cama, fui procurar e nenhum sinal até ver outro quarto, mas sem sinal dela, adentrei e ouvi barulho no armário, abri a porta e ela está dormindo no meio do edredom enrolado.

- Talvez esse armário é o seu conforto ou tem bom isolamento acústico. - sorri, a Yuri parecia tão linda dormindo assim como um bebê e ela abre seus olhos.

- M... Mommy? - me puxou o braço e abraçou - don't go...

Não podia falar, deixou me abraçar dali no armário e pegamos o sono. No dia seguinte, acordei percebendo que fui transferida pra cama e não no armário, vi Yuri acordada e me encarando, não sei por quanto tempo ela esteve me observando.

- Bom dia, querida. - sorri

- Bom dia. - indiferença pela cara estressada. - vejo que dormiu bem. - bufou.

"Ela enfureceu?? Fiz algo errado?" pensou - Querida, fiz errada?

- Não, Luna. É a maldita dor de cabeça. - olhou pro teto, exalando com calma. - e me perdoe, sou uma caixa de surpresas.

- Vejo que sim, aliás tente descansar. Sua febre não diminuiu - verifiquei a sua testa e claro que ela estava quente e sua respiração tá inalterada. - farei a canja e nem pense em levantar. Trarei o seu remédio. - levantei da cama, o remédio tava na sala e entreguei o copo de água.

- Não quero... - ela tá fazendo cara de fofa e uma birra de não querer e suspirei.

- Você quer ficar que nem a última vez no estacionamento? Devo chamar a Sujin? - ela arregalou olhos, vejo que ela deve ter medo de levar a bronca da Sujin e pegou o remédio e tomou direito. - Muito bem, agora fique deitada e te chamo quando estiver pronto. - dou beijo na sua testa.

O seu lado me fez apaixonar ainda mais, ela é tão fofa e manhosa mas também a sua birra. Fui procurar se houvesse algo pra servir a canja ou ter improvisar.

_-_-_-_-_

- Hey, acorde... - faço carinho no seu cabelo e ela resmunga pelo sono - Temos que comer. Vamos. - Yuri esfrega seu olhos e levanta sonolenta. Achei fofa de ela acordar perdida no seu mundo - Tudo bem com a cabeça?

"Estou ótima! Olhe como a sua garota se preocupando. Hehe." - falou a maldita sentada em cima do móvel

- ... Um pouco melhor. Só uma coisa me incomodando. - levantou da cama, respirou por dez segundos antes de falar. - Vamos comer...

Luna sorri mas já percebeu que ela encarava no móvel ao invés dela e deve estar bem enfurecida por algo ou alguém te incomodando então pra se distrair, puxei sua cintura e beijei apaixonadamente sem ser importar pela transmissão da febre, afastei pela sua reação atordoada e dei mordida no seu lábios. O bom é deu certo que ela ficou me encarando nos meus olhos sorridente fazendo a ficar vermelha pelo sinal da sua orelha, fiz carinho no seu rosto e ela se amoleceu pelo toque, isso me surpreendeu.

- Agora vamos tomar café, querida.

- Sim, chefe.

Era tentador de ver a Yuri não bebia direito que só tomava uns goles do leite morna, mas comia a canja preparada por mim e pareceu vontade de lamber todo no bowl. Queria tanto de colocar num potinho de tão fofa, mas é fofa tanto comparado ao esquilo.

- Luna? - me chamou lembrando que saí do pensamento - O que está pensando?

- O-oi? Ah, não é nada. - dei o sorriso relaxada.

- Sei... Só pensando algo - ela sorriu de canto como se fosse deboche ou maliciosa.

- Querida, não é nada disso! Pare de pensar coisas pervertidas.

- Não falei nada. - riu bem confortável, pensando bem, nunca tinha ouvido a sua risada e parece que está se mostrando o seu lado. - aliás, tava gostoso. Você cozinha bem melhor do que meu.

- Obrigada, querida. Não vai terminar o leite não? - ela se negou e peguei a xícara - então irei beber, tudo bem?

- Sim, pode beber.

Elas ficaram conversando de coisas aleatórias, vendo filme e pediu comida já que ficaram com preguiça de cozinhar, tanto a Yuri fica mais dengosa, não queria sair por perto dela e chegou o fim do dia. Era uma novidade e tanto pra digerir tudo de conhecer mais o seu lado fora do trabalho e se aproximando ainda mais...