Eu amo e odeio isso ao mesmo tempo, bebendo esse vinho sabendo que pode ser meu veneno.
Escondendo os meus pecados sob a luz do dia. Arrumando uma forma de guiar-me pela luz do senhor, mas está de noite e eu estou no escuro.
Implorando, suplicando por misericórdia, tentando sair ilesa mas estou com as mãos sujas com o meu próprio sangue, cuja todas as provas me entregam e me condenam ao meu julgamento.
Mas, e se eu ficar de joelhos outra vez?. E se eu pedisse por misericórdia, gritasse por ela até que minha voz sumisse, e não restasse nada além das minhas lágrimas e minhas medíocres súplicas?.
Me pergunto, mais uma vez, eu posso pedir o seu perdão mesmo que eu saiba que não posso resistir contra a minha própria carne?. Sabendo que perante a você, as minhas mãos sempre estarão sujas?.Texto inspirado em "Daylight ", de David Kushner