𝙤𝙣𝙚

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           If nobody's around, what's stopping us?
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Terminando de colar o último panfleto no mural da faculdade, suspirei ajeitando a mochila nas costas e pus-me a caminhar de volta até o pequeno apartamento que havia alugado.

As aulas iam começar em uma semana e eu ainda não tinha encontrado um colega de quarto para dividir as contas. Fazia malabarismos para conseguir pagar tudo enquanto não surgia um salvador, fazendo bicos aqui e ali.

O apartamento não era ruim, mas também não era um dos melhores. Uma cozinha pequena com mesa de dois lugares já presente no cômodo, sala com um sofá e um hack onde a TV de led ficava presa e dois quartos pequenos, onde cabiam uma cama de solteiro, uma escrivaninha que não ocupasse muito espaço e o guarda roupa. O banheiro era apenas um, mas com obviamente o necessário.

Sinceramente, pra um universitário, estava tudo ótimo.

O que não era ótimo era o valor. Então precisava urgentemente de um colega, já que havia um quarto vago.

Chegando ao apartamento, cumprimentei o gentil senhor que trabalhava na portaria e iniciei minha subida aos dois lances de escada necessários para chegar a meu cômodo.

Ao entrar, joguei-me no sofá e olhei ansiosa o celular na esperança de alguma notificação a respeito do anúncio feito. Mas como sempre:

Nada.

Inquieta, me levantei e fui preparar algo para comer e, 15 minutos depois, meu celular apita fazendo-me praticamente voar igual uma leoa no sofá onde ele se encontrava.

"Boa tarde.

Mando essa mensagem a respeito do anúncio publicado no grupo da faculdade no Facebook sobre uma vaga de colega de quarto.

Eu tenho interesse, ainda está disponível?"

Meu Deus, nem lembrava que tinha publicado no grupo do Facebook. Deve ter sido há séculos.

Afastando os pensamentos, tratei logo de responder a mensagem antes que perdesse a oportunidade.

"Olá, boa tarde!

Sim, ainda está disponível. Gostaria de agendar uma visita pra ver se a moradia lhe agrada?"

Clicando em enviar, não sai do aplicativo de conversa ansiosa pela resposta. Meu pé já havia começado a bater no chão rapidamente em ansiedade.

"Que bom!

Não se preocupe, não será necessário a visita. Eu preciso urgentemente de uma moradia por conta da faculdade.

roommate, suguru getoOnde histórias criam vida. Descubra agora