1. A sereia

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Mercury era um ser solitário, ela via o mar como sua casa própria e deseja o mergulhar, ir o mais fundo que pode até encontrar um destino mais bondoso do que passar sua vida no raso... Perecer com as algas profundas.
Morrer tranquilamente enquanto viaja para o fundo era o seu maior e melhor sonho de destino, em segundo plano ela deixava para ser devorada por um animal maior, era o que ela pensava pois foi isso o que seus pais lhe ensinavam quando ainda estavam vivos, acreditavam que seres mais fracos vivem apenas no raso da vida. Seus pais morreram como desejavam, mercury sabe que eles estão agora em decomposição no fundo do oceâno pacífico.

Era 18 de setembro ás 18:20, apesar de estar quase no fim do inverno aquele era o dia mais frio e escuro do ano, mercury se deitava em uma ilha para sentir a areia em seu corpo. Sua pele era fina e rosa com um pequeninissimo tom turquesa; seus cabelos pareciam a própria água e eram azuis, o tamanho deles dependiam de quanto tempo ela passava debaixo d'agua; seus olhos eram como a de um asiático, enxergavam bem no escuro para que ela consiga viver bem pelo oceâno e eram azuis como os cabelos.

Mercury se sentia relaxada ai redor de tanta areia, ela observava a lua e refletia sobre sua vida, ela acabara de perder seus pais, aqueles que insistiam em sempre estar por perto, ela se perguntava se haveria um episódio de amadurecimento a acontecer ou se ela deveria se preparar para o seu fim.. de qualquer forma, ela realisticamente imaginava suas expectativas que talvez um dia seriam realizados.

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