Emboscada

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Após algumas horas o Dom e o Luiz chegam junto com o sombra e o vampiro. Entramos no galpão de surpresa e o Josué se assusta com a nossa entrada e puxa uma arma.

O sombra que já esperava por algo do tipo já estava localizado em uma posição de contra ataque, e imediatamente pulou em cima dele por trás o derrubando no chão fazendo sua arma cair.

Ele não esperava por isso, então foi aí chão com tudo e logo o vampiro o imobilizou com uma corda.
Eles foram muito rápidos, não deu nem tempo de nenhum de nós três se mexer.
A eficiência desses caras é surpreendente.

O Dom manda o vampiro colocar o Josué numa cadeira que se encontrava largada ali no galpão, provavelmente pelo próprio Josué. Ele é amarrado na cadeira e logo os caras aparecem com uma mala que eu bem sei o que contém. Agora vai começar realmente o interrogatório.

O sombra senta ao lado do homem e fala.

-Olá, você sabe quem são esses senhores?

Ele olhou para o sombra com cara de assustado e disse.

-Sim, eu sei.

-Hum, que bom, vai cooperar?

-Sim eu vou.

-Kkk, que foi? Está com medo? Mas na hora de perseguir moças indefesas não estava com medo não é mesmo?

-Eu, eu...

-Você é um filho da puta de um covarde perseguidor de mulher.

-Não, não senhor, eu só queria falar com elas. Eu sou o pai da Selene.

Nessa hora o meu sangue ferve e eu vou até junto dele o dou um murro em seu rosto.

-Seu infeliz, eu não quero ouvir você falando o nome dela entendeu?

-Sim senhor, sim senhor. Eu, eu não falo mais eu juro.

-Calma, vem aqui. Deixa o sombra continuar.

O Dom fala, me puxando para longe do infeliz. Então o sombra recomeça.

-Diz aí, o que você sabe sobre as mulheres?

-Bim eu sei que a moça é minha filha, que a outra é a irmã e também tem uma que é a tia. Que são casadas com os senhores ali, e que eles tem muito dinheiro. Eu não quero prejudicar ninguém, eu só queria conhecer minha filha e talvez pedir que me ajude.

-E qual seria essa ajuda mesmo?

-Bem, é que...

-Fala logo infeliz!

-Eu, falo, eu falo.

Ele fica apavorado quando vê o vampiro abrir a mala e tirar de dentro uma espécie de espada japonesa um pouco curta, parecendo uma adaga.

-Pelo amor de Deus não me machuca.

-Para de choramingar seu maricas.

O sombra diz o fazendo tremer dos pés a cabeça.

-Bem eu sou viciado. Em jogos e drogas. Eu só queria conseguir uma grana para pagar umas dividas cara, eu não sabia que elas , elas.

Ele começa a chorar feito criança e o vampiro olha para ele e diz.

-Acho que você não faz ideia de onde se meteu né o mané. Não faz a mínima idéia de quem são esses caras ali né. Kkkkk. Se meteu numa furada cara.

-Por favor deixa eu ir, eu juro que não procuro mais elas.

Eu olho para o cara mas não consigo acreditar nele. Sei que ele é pai da minha mulher, mas minha vontade era de matar o desgraçado.
Sou forçado a me conter, mas então eu falo.

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