Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Bati a porta do banheiro com toda força e a tranquei, me apoiei na pia e fechei os olhos com força, eu estava morrendo de raiva, abri os olhos e vi minha imagem no espelho, eles estavam vermelhos, sinal de lágrimas e pura raiva vindo. E então eu desabei, comecei a chorar baixinho, não queria que o causador disso ouvisse.
Meu subconsciente sussurrava que eu não deveria chorar por Hyunjin, que eu deveria estar acostumado a ser tratado assim por ele, como apenas mais um. Acontece que ninguém gosta de se sentir apenas mais um, ninguém gosta de se sentir com uma vadia, exceto Jungwon, claro.
Enxuguei minhas lágrimas com agressividade, até machuquei um pouco meu rosto, eu poderia martar Hyunjin com a sua própria arma, eu odiava o que aquele babaca fazia comigo.
E ainda deixava bem claro que eu era somente dele, mas não como alguém que ele gostava, e sim como uma marionete, para que ele podesse fazer o que quisesse. E sabe o pior, o pior de tudo? E que eu era totalmente apaixonado por ele.
A verdade era que eu via algo a mais em Hyunjin, algo me dizia que ele não era só aquele idiota que aparenta ser, ou eu podia apenas estar errado, e pelo visto eu estava.
Eu caí na dele, deixei ele me seduzir, me deixei envolver por ele, ele não era o total culpado, ou era? por não deixar eu me afastar dele, por exigir eu eu fosse seu. Ok, eu também me culpo, pois ele nunca escondeu esse jeito ordinário dele, e mesmo assim eu me deixei levar, eu me apaixonei.
Já estava naquele banheiro tentando conrer minha raiva a mais ou menos trinta minutos, estava no chão envolvendo meus joelhos em meus braços até que escutei fortes batidas na porta.
– Abre essa porra Felix – Hwang ordenava.
– Isso não é uma porra, é uma porta, você é uma porra – Gritei.
– Sem gracinhas, abre isso de uma vez garoto.
– Por quê?
– Porque eu quero.
– Quer não é poder, me deixa.
– Eu vou arrombar essa porta, igualzinho eu fiz com você – Ele era ridículo.
– Olha o respeito seu imbecíl. E faz o quê você quiser também, a casa é sua e o prejuízo também.
– Abre a porta Felix, eu quero falar com você – Ele baixou o tom de voz.
– Que droga Hwang, me deixa em paz, vai lá foder a suas vadias e me larga de mão. Depois ainda vem dizer que eu fico no seu pé – Eu gritava dentro daquele banheiro – E eu não sou seu, não quero essa vidinha, minha vida já está ruim o suficiente – Falei e as batidas na porta cessaram, respirei fundo tentando segurar as lágrimas mas foi inútil, começei a chorar novamente e dessa vez o motivo era minha droga de vida
