Prólogo.

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Kate O'donnel POV.

Por ser uma sexta-feira, logo liguei para Maquenzyne - minha melhor amiga - para irmos ao racha.

- Kate O'donnel? O que lhe devo a honra?
- "O que me deve a honra" é o caralho. Hoje é sexta-feira e quero beber muito e dançar até não aguentar mais.
- UI, tudo bem leoa. Vamos ao racha com uma disputa acirrada. Me mande mensagens, não me ligue por essa merda de chamada do 'Whatsapp', vaca. Isso chupa a internet toda. Tchau.
- Tchau estressada. TE AMO! - fiz questão de gritar bem alto para estressa-lá ainda mais.

Ela desligou a chamada e fui descer para beber água na minha linda casa de família em uma cidadezinha podre.

Quando comecei a me levantar da minha cama, comecei a ouvir gritos e berros vindos da sala de estar.

Desci mais um pouco e consegui ouvir nitidamente a discussão entre meus pais.

"- Você é uma idiota, essa menina trás despesas! Que merda!
- Oh Donm, não se estresse, hum? Vamos, você não pode simplesmente à expulsar! Eu à adotei por que aqueles olhos precisavam de mim."

Soltei um soluço alto, chamando a atenção do casal.

- Kate? Filha? Você ouviu? Oh! Santo Deus! - minha mãe - ou ex-mãe - gritou vindo até mim.
- Ouvi, e isso foi bom, agora me dêem licença, vou sair da vida de vocês.

Subi ligeiramente as escadas até meu quarto.

Liguei para Maquenzyne.

- O QUE , MERDA? - Quenzy gritava com ódio.
- Vem pra cá, eu preciso de você. - disse com a voz tristonha.
- O que houve?
- Te explico aqui.

Após desligar a ligação, peguei meu MacBook da escrivaninha e procurei no Google algumas mansões há venda em Atlanta. A maioria era mais cara, por ser em Atlanta. Mas meus pais tinham uma ótima condição financeira. Oh, como tinham.

Escolhi uma no leste da cidade. Os vizinhos eram agradáveis, segundo comentários, apenas, um não era, por fazer muitas festas em um bairro de família, mas, gostei, por que sou festeira mesmo. Então, comprei a casa avaliada em mais ou menos 700.000,00 dólares.

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