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Fui a primeira a acordar, tento me levantar mas não consigo pois Tom estava grudado em mim como se fosse chiclete, tentei tirar sua mão da minha cintura mas ele sempre colocava de volta, então olhei pra ele já levemente irritada

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Fui a primeira a acordar, tento me levantar mas não consigo pois Tom estava grudado em mim como se fosse chiclete, tentei tirar sua mão da minha cintura mas ele sempre colocava de volta, então olhei pra ele já levemente irritada.

Tentei me soltar mais uma vez, me mexendo de um lado pro outro, senti sua mão me puxar ainda mais pra perto.

- pare de se mexer - ele falou ainda de olhos fechados

- quero levantar, me solta - falei e vi ele abrir os olhos pra me olhar

Esse garoto é tão lindo que chega á ser insuportável.

- só mais um pouco - ele fez uma cara cansada querendo dormir mais

- 5 minutos e eu levanto e te deixo aquí dormindo - falei e fiz uma expressão irritada pra ele, e assim ele fez.

Deitei por mais 5 minutos e deixei ele dormir, vi ele finalmente me soltar porque provavelmente viu minha cara estressada mas confesso que queria muito que ele continuasse agarradinho ali comigo mas as dez da manhã daquele dia teria que voltar pra aquela merda que é a minha casa.

Angelina Peterson Kyate é minha mãe, eu e ela nunca nós demos muito bem por isso passei quase minha infancia inteira na casa dos Laurent's, depois que Angelina e meu pai se divorciaram ela começou a me odiar e colocar a culpa em mim pelas merdas que ele fez pro meu pai.

Não pude ir morar com meu pai depois da separação porque minha mãe me fez prometer que não iria manter contato com aquele ser que eu chamava de meu pai, e isso me fez sentir mais odio dela. Ela começou a ser mais agressiva e por qualquer motivo ela gritava comigo e foi ai que eu comecei a ser "rebelde" e sair pra festas escondida, foi pra escola de vez em quando, mato aula quase todo dia, Evy me faz estudar duas vezes na semana e minha vida é assim desde 2004, o ano mais conturbado da minha vida extremamente chata.

Enfim, pensei isso pela decisão estúpida de ter que voltar pra casa, Angelina não se importa se eu voltasse ou não, ela prefere ter distancia da maior decepção da vida dela que sou eu.

Me levantei, juntando minhas coisas, indo pra cozinha pra poder fazer alguma coisa pra comer, depois iria direto pra casa.

Enquanto comia, vi Tom se levantar e coçar os olhos.

- que horas são? - ele perguntou, sentando na cadeira á minha frente

- são 09:50 - olhei triste pro relogio, só 10 minutos pra eu ter que voltar pro meu pior pesadelo.

- porque tão cedo? - ele fingiu um choro passando as mãos pelo rosto

- tenho que ir embora daqui a pouco, e eu estou acostumada a acordar essa hora - falei tranquila enquanto lavava meu prato.

Tom não respondeu, ele me encarava enquanto eu pegava minhas coisas e abria porta da casa de Evy.

- avisa a Evy que eu fui pra casa, tchau Tom - falei fechando a porta

Fui andando até em casa, não era muito longe então não demorei á chegar.

Entrei em casa, subindo até meu quarto, me tranquei lá dentro, larguei minhas coisas no chão e fui até meu armario, pegando uma roupa para mim colocar, tomei um banho e me arrumei.

Me deitei na cama, encarando o teto, muitos pensamentos invadiam a minha mente quando escutei a porta da frente abrir, minha mãe havia chegado, provavelmente estava bébada por ter passado a noite em alguma festa.

Escutei seus passos subindo a escada e parando em frente o meu quarto, e então as batidas na porta que fizerem meu coração acelerar.

Andei até a porta, destranquei e vi a cara de decepção na cara de minha mãe, ficamos em silêncio.

- o que você quer? - quebrei o silêncio, estava irritada por ela simplesmente existir e estar ali na minha frente.

- primeiro, fale direito comigo, segundo, quero que vá no mercado e compre minhas bebidas - ela falou com a voz embriagada

- não quero ir, não vou - falei fechando minha porta, á trancando, escutando os resmungos raivosos de Angelina, liguei o rádio com músicas altas, abafando a voz de minha mãe.

Não quero me estressar com ela quando minha vida está melhorando.

No intervalo de uma musica para outra escutei os passos estrondos dela pelo chão, já sabia que ela havia ido embora e agora eu tinha um pouco mais de paz.

Peguei minha mochila da escola, vendo os cadernos sem nenhuma atividade feita, como não tinha nada para fazer decidi que iria fazer as atividades não feitas, pelo menos burra eu não sou e nem serei.

Terminei tudo em menos de duas horas, guardei minhas coisas e fui até a minha estante de livros.

Leio bastante no tempo livre, não que isso seja um hobby ou uma coisa que eu ame fazer mas é bom dar boas risadas lendo os livros de lá.

Passei os dedos pelos livros, procurando o que eu pudesse ler, não tenho muitos livros, pelo menos uns 10, e todos são de terror, decidi ler "o iluminado" de Stephen King, meu autor favorito.

A maioria dos meus livros são deles e eu amo cada um deles.

Li um pouco e logo larguei o livro pois recebi uma ligação desconhecida, normalmente eu não atendo á essas ligações mas hoje decidi atender.

- aló? - falei esperando uma resposta - quem é?

- Oi - uma voz masculina respondeu - é o Tom, Tom Kaulitz, liguei pro número certo?

- ah sim, como conseguiu o meu número? - perguntei curiosa

- Evy me passou, mas enfim, isso não importa - Tom falou mudando de assunto - a Tokio Hotel vai fazer um show na semana que vem, consegui ingressos vip pra você e a Evy, quer ir?

- claro! Que dia é? - fiquei animada, nunca havia ido á um show com ingressos vip

- dia 27 - ele falou, e me explicou como seria e onde seria o show, escutei com atenção, concordei e depois ele desligou.

Ingressos vip pra um show? Quem seria o maluco que recusaria uma coisa dessa?

What Is Love | Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora