Capítulo 18

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POV LENA

Depois daquele ocorrido com o James a Kara passou a dormir aqui todas as noites no meu quarto é claro, confesso que estou apaixonada mais tenho medo que o nosso relacionamento não seja algo duradouro, agora nós estamos deitadas na cama esperando o jantar ficar pronto.

- Kah - chamo a loira que está deitada ao meu lado.

- Sim - ela diz olhando para mim.

- O que você faria se descobrisse que tem uma filha perdida por aí? - pergunto e vejo ela me encarar de forma estranha.

- Nada - Kara diz e volta a olhar para o teto como estava fazendo antes.

- Nada? - pergunto de forma desacreditada.

- Não há o que fazer porque é impossível eu ter uma filha perdida - Kara diz sorrindo enquanto nega com a cabeça.

- Por que você acha isso? - pergunto me sentando na cama e a loira faz o mesmo.

- Porque eu só transei sem camisinha 5 vezes em toda a minha vida - ela diz de forma óbvia.

- Então tem chances de você ter tido uma filha - digo pois eu sei muito bem que basta apenas uma única foda pra que a pessoa possa engravidar.

- Não - ela diz com certa  convicção.

- Tem certeza? - pergunto e ela me responde com firmeza logo em seguida.

- Absoluta, a primeira vez que eu transei sem camisinha foi quando eu perdi a minha virgindade e isso já deve ter uns 14 anos - quando ela diz isso eu penso em Lori e no dia em que ela foi concebida.

- E as outras 4? - pergunto curiosa para saber com quem mais além de mim ela havia transado sem preservativo.

- A segunda foi com a Lucy dez anos atrás e a terceira foi com uma mascarada que eu conheci num evento beneficente que a minha mãe me obrigou a ir mais isso foi a quase 7 anos - quando escuto o nome Lucy sinto tanta raiva mais quando ela fala sobre a mascarada misteriosa minha raiva passa até porque eu era a mascarada misteriosa.

- E as outras duas últimas? - pergunto como quem não quer nada.

- Foi com você...por acaso você tá... - abro um sorriso ao saber disso mais ele logo se vai ao notar o que Kara tá querendo dizer no final da sua frase.

- Não, claro que não - digo apressadamente e vejo quando ela solta um suspiro de alívio.

- Entendi - ela diz sorrindo um pouco sem graça.

- A mascarada era bonita? - pergunto e a vejo sorrir ao lembrar da mulher ou melhor de mim.

- Sim, apesar de eu não ter visto o rosto dela deu para vê que ela era linda - acabo sorrindo com o jeito que Kara fala da misteriosa.

- Qual era o nome dela? - pergunto voltando a me deitar.

- Não sei, combinamos de usarmos codinomes - ela diz.

- E quais foram eles? - assim que faço essa pergunta ela me encara por alguns segundos.

- Ela me chamou de Mel - Kara diz olhando em meus olhos.

- E você? - pergunto sem desviar o nosso olhar.

- Eu chamei ela de Kate - quando Kara disse isso fiquei sem saber o que dizer por alguns minutos.

- Vamos jantar? Já está na hora - digo já me levantando e ela faz o mesmo.

Nós descemos e jantamos em perfeita harmonia, Kara já era da família e as crianças amavam ela, nesses 6 meses que Kara está trabalhando aqui ela já conquistou o carinho e amor de todos desta mansão.

A Babá Que Eu PrecisoOnde histórias criam vida. Descubra agora