𝘾𝙖𝙥𝙞́𝙩𝙪𝙡𝙤 𝙪́𝙣𝙞𝙘𝙤

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Be welcome!! ♡

Eu sempre quis escrever uma fanfic dos Gadri!! E olha, finalmente ela saiu! Eu espero de coração que vocês gostem, mesmo mesmo!♡
Se alguém chegar a ler isso, saiba que eu fico feliz que esteja aqui!<3
Desde já, perdão pelos erros de português.

[📌 a história se passa logo após o último jogo contra o Real Madrid ]
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[📌 a história se passa logo após o último jogo contra o Real Madrid ] --------------------------------------------------

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Gavi escondeu o rosto por entre as mãos, seu corpo perdendo a adrenalina de campo aos poucos. As vozes ao seu redor pareciam se perder, as meias broncas de Xavi entravam por um ouvido e saíam por outro.

Sentiu vários pares de mãos em seus ombros, costas e pescoço, "mandou bem, Gavi!". Ele queria poder acreditar que havia mandado tão bem assim. Se eu tivesse dado um pouquinho mais de mim, se eu tivesse sido um pouco melhor, se eu conseguisse manter mais a calma...

- Mandou 'benzão', Gavi - Seus lábios tremeram sutilmente, o olhar se erguendo para diante a voz - Eu assisti tudo, tudinho, e na minha opinião, você jogou tão bem quanto sempre.

Os olhos esverdeados cintilaram, quase que de um jeito literal. O vestiário meio vazio o deixou um pouco ¹pávido.

- Você viu? Tudo? - Era óbvio que ele tinha assistido tudo. Ora, se Pedri estivesse ali, talvez eles pudessem ter virado o placar, ou mesmo tê-lo igualado, ou até, ou então, e assim...

Uma mão pousou em seu ombro, ele bem sabia que Pedri não era tão bom com toques físicos. Mas isso foi o suficiente para tirá-lo dos eixos.
- Vi, e como eu disse, pra mim você jogou bem - Sorriu.
Pablo bufou em resposta, seu rosto meio retorcido por conta de algum sentimento esquisito.

- Para de tentar ser legal o tempo todo, por favor - Talvez estivesse sendo mal agradecido; ele não se importou na hora - Não mente pra mim, não pra me deixar bem. Eu realmente não quero ouvir isso, ainda mais dê ti.

González relutou em responder, na verdade, em fazer qualquer movimento. Ele sentiu seu coração se abalar diante do olhar do outro, por quê sempre tão quente? Quente no sentido de, por que sempre esse fogo todo?

O vestiário já vazio fez com que seus corpos gelassem. O suor escorria devagar pela testa de Gavira, seu peito subia e descia de cansaço.

- Eu não tenho coragem de mentir pra 'cê - Seus lábios formaram uma linha fina, seu aperto no ombro alheio aumentou - Não é culpa sua dessas coisas acontecerem, Pablo. Se o time perde, é porque todo mundo perdeu junto.

Os olhos de Gavi queimaram, aos poucos ele foi se aproximando ainda mais de Pedri.

González sentiu como se naquele instante seu mundo tivesse parado, como se fossem só os dois ali naquele espaço (o que, no momento, realmente era). Como se seus átomos estivessem se juntando, juntando-se para formar um único ser.

Sentia-se errado por querer sentir aquela fragrância por tanto tempo, por querer enterrar o rosto naquele vão entre o ombro e a cabeça.

Então Pablo desvencilhou-se do abraço, dando de frente com o ar curioso de Pedri.
- Desculpe por ter sido grosso contigo - Sussurrou - Eu entendo que não seja culpa minha, mas é tão inevitável não me sentir assim.

Pedri não soube o que dizer, então apenas ficou lá, o observando. Admirando. Espantado com todas as coisas que se passavam por sua cabeça naquele minuto, naquela hora.
Aqueles olhos, aquele olhar que parecia sempre o puxar para mais perto, sempre.
Sua respiração começou a descompensar, eu não posso, eu realmente não posso.

Nós não podemos.

- Pedro.

Seu olhar o intimidava tanto, aquela boca, aquele meio sorriso, aquele cheiro característico, o fogo. Aquela chama jovem e sincera que saía de dentro, que sempre queria aparecer.

- Você é sempre incrível, Pablo - Ofegou (desde quando tão cansado?) - Acho que já me acostumei com esse teu jeito - Sua garganta fechou, seu corpo se afastando mais e mais do outro (que, por conseguinte, só sabia se aproximar ainda mais).

- Eu me acostumei com o teu também - fungou discretamente, finalmente alcançando as mãos de seu melhor amigo.

Aqueles olhos, aqueles inconfundíveis olhos que refletiam luz no coração de Pedri, agora estavam o encarando diretamente, queimando como nunca, explodindo e faiscando.
Santo Deus, ele estava tão amedrontado, isso é um sonho?

Lábios suaves se juntaram aos seus, movimentos tão apreensivos quanto os de si próprio. Era quase um experimento, uma química que reluzia por todo o vestiário.
Gavi se separou rapidamente, já preparando seu pedido de desculpas, apenas para ser calado novamente.

Se aqueles olhos ficassem somente no pensamento, talvez nada disso tivesse acontecido. Se aquele verde mel não mudasse para um incêndio florestal tão rapidamente, poderia, logo, ter sido tudo mais fácil.

- Isso foi...
- Isso foi muito bom.
González não resistiu a encher aquela outra face de beijos, selares, como se ali prometesse tudo e nada.
Mas sabia e tinha certeza que cumpriria tudo.

- Eu, eu havia vindo te buscar - Seus olhos permaneciam fechados, tinha medo de abri-los - Vamos sair, você quer?

- Me olhe primeiro - Pablo riu, uma lágrima sorrateira desceu por suas bochechas. Foi naquele segundo que Pedro percebeu que não precisava de mais nada. Por enquanto, pelo menos - Eu também preciso muito de um banho.

Pedri gargalhou, seu peito doendo de felicidade.
- Sim! E precisamos sair daqui rápido, antes que esqueçam a gente aqui dentro.

Ele não se importaria de permanecer preso com Gavira. Nunca se importaria.
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¹. que demonstra susto ou medo; assustado.

Fim! Muito obrigado por ler até aqui! Imaginemos que o real final seja: ambos casados, e com três cachorros (isso é muito utópico, mas sonhar nunca matou ninguém).

Em suma, isso é tudo.
Até a próxima!♡

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𝗔𝗾𝘂𝗲𝗹𝗲𝘀 𝗢𝗹𝗵𝗼𝘀 ⚣ 𝗀𝖺𝖽𝗋𝗂Onde histórias criam vida. Descubra agora