Nada a declarar, me deram um tema e eu plotei.
Foi um desafio que me impus com essa narrativa e o tema, e resolvi postar pra não perder a tag do mês (#narusakumonth), sem contar que estou bastante ansiosa por ter começado e terminado, ao contrário dos inúmeros docs que tenho inacabados.
Ps: obrigada EvilHope1 pela capa maravilhosa, como sempre me deixou babando,sabe que te admiro muito né. Saudades do que ainda não vivemos. ]
PS²: entenda o PS aí como uma indireta tá maluhza , fica pelo agradecimento de sempre pela betagem, e pra vc fazer aquele negocinho lá que a gente tava falando.
Ouviu eu latindo né?! Então bora que o canil tá descontrolado já aqui.
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Borboletas...
Sinto borboletas dançando em meu estômago. Frenéticas, loucas...
Ela está perto, muito perto. Seu perfume me atinge. Doce, intenso. Quase sinto seu sabor.
A mão esperta que se enfia em meus cabelos me faz arrepiar, me excita. A boca vermelha chega perto da minha. Ela me beija. Uma, duas, três vezes. Falta-me o ar. Afasto-me, preciso respirar...
— Sakura... — Seu nome sai num pedido desesperado. Preciso sentir novamente aquele beijo.
Os dedos apertam de novo, sinto os fios emaranhando cada vez mais em sua mão. Dói, mas aquela sensação me deixa duro. Tão duro quanto havia ficado há anos por ela.
Era madrugada e Kakashi-sensei havia saído para patrulhar enquanto era a vez de Sakura descansar, mas por algum motivo ela ficou acordada ao meu lado observando os vagalumes.
A brisa contrastava com o calor da fogueira. Sentados lado a lado, ela reclamou do frio e chegou mais perto, inocente como uma garotinha que buscava refúgio nos ombros de um irmão. As mãos habilidosas afiavam a ponta de um galho. Uma pequena batata que havíamos roubado de uma plantação qualquer foi espetada naquela parte pontiaguda e, sem se afastar de mim, Sakura esticou um braço, deixando o legume suspenso sobre a labareda baixa, girando-a para que cozinhasse por igual.
— Falta papel alumínio — ela reclamou quando percebeu que preparar aquele alimento levaria mais tempo do que havia pensado. — Vai levar um século para ficar pronta.
— Não se você fizer assim, ó. — Uma coisa eu havia aprendido durante minhas tardes pescando: enquanto eu esperava um peixe morder aquela isca improvisada, cavava buracos abaixo da lenha, que serviriam para cozinhar qualquer coisa que eu enfiasse ali. — Só abrir espaço aqui e pronto, temos um forno de primeira.
Espanei as mãos antes de pegar a batata e colocá-la no lugar que havia preparado e antes que eu pudesse olhar em sua direção, ela estava novamente ao meu lado, mas dessa vez em pé. E ao contrário do que planejei, Sakura não se sentou, permanecendo ali com uma mão apoiada em meu ombro esquerdo.
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Narusaku - Borboletas
FanfictionSinto borboletas dançando em meu estômago. Frenéticas, loucas... Aquela sensação boa, de paz, mas que ao mesmo tempo me deixa entorpecido por não tê-la. Um dia pode ser que elas batam asas de uma vez, voando para longe, ou que fiquem comigo para sem...