Carol

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Carol sempre amou chamar a atenção e roubar olhares por onde passa. Ela tinha um corpo monumental, do tipo que nunca falta um dia sequer de academia.

Os olhares, os assobios, as buzinadas, os cumprimentos exagerados... Nada disso parecia afetar a mulher, pois era muito confiante de si. Não ligava para o que pensassem dela. Ela se recorda de uma vez que uma senhora a chama de puta no meio da rua. Ela não sentiu raiva, na verdade sentiu pena da senhora, por ser presa a um pensamento machista que é passado de geração em geração, de pai para filho.

Estava ficando tarde e ela soltou do serviço, ela era garçonete, então, arrumou suas coisas e foi trocar de roupa, colocou primeiro a saia, depois a parte de cima e por último os saltos matadores, não é pra qualquer uma estes saltos, apenas para quem realmente tem confiança em si mesmo. Ah, está frio! Pensa ela, e lembra que tinha guardado meias brancas em seu armário, ela então retira os saltos e cuidadosamente coloca a meia, uma por uma, Carol gosta de sentir a suavidade do nylon em contato com sua pele, tomando a forma de suas coxas torneadas,  certas vezes ela se achava maluca, pois podia jurar que as vezes se excitava ao ver a si mesma colocando as meias, era como um ritual. O seu pé ficava totalmente curvado e arqueado de tão grande que era o sapato sensual.

O sol estava quase se pondo, ela estava atravessando um parque, Carol era corajosa, porém até ela confessaria nesse momento que sentia um frio na barriga

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O sol estava quase se pondo, ela estava atravessando um parque, Carol era corajosa, porém até ela confessaria nesse momento que sentia um frio na barriga. Tudo o que se ouvia era o som dos clicks que os saltos emitiam a cada passo da mulher. Um vento frio soprou pelo parque, fazendo seus cabelos sedosos esvoacarem em seu rosto, ela até pensou em prende-los porém logo o vento parou de a incomodar.

Droga! Pensa a Carol.

Afinal o parque não estava totalmente vazio. Não... Tinha alguém atrás dela, a uns metros, ela não conseguia ver direito, mas era um homem, usava um casaco preto com capuz e calças jeans. Parecia ser um homem grande. Ela tem um mal pressentimento porém continua andando normalmente, tentando manter a calma.

Carol estava próxima da estação de trem, só faltava poucos metros para sair da praça. Ela chega numa escadaria que leva pro fim do parque e pro começo da estação de trem.

"Aposto que ele deve tá encarando minhas pernas agora".

Carol ia subindo e sua mente não parava de pensar, o sujeito, se fosse um tarado, o que ela desconfiava que era, devia estar olhando as pernas dela sem parar agora. Carol sabia que ficava irresistível com essa roupa, ainda mais quando subia degraus, era um andar sensual e que atraía muita gente, até mesmo olhares de mulheres, sejam eles apreciadores ou julgadores.

A cada passo a garota ia se sentindo mais confiante, a cada degrau, a cada pressão que sua sola macia e delicada fazia no solado do salto alto, passos firmes, fortes e decisivos.

A cada passo a garota ia se sentindo mais confiante, a cada degrau, a cada pressão que sua sola macia e delicada fazia no solado do salto alto, passos firmes, fortes e decisivos

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⏰ Última atualização: Apr 25, 2023 ⏰

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