SINOPSE
Apos perder seu querido pai, Graziella decide mudar drasticamente a sua vida se mudando para o Brasil, em especificadamente no Rio de Janeiro.
A italiana se aventura pelas avenidas do Rio e acidentalmente esbarra num lindo rapaz, fazendo a p...
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Acordo em meu novo quarto, o cheiro de lavanda ainda se faz presente no ambiente. Estico o meu braço para ver que horas já são e vejo que já são 7:30. Me levanto e vou em direção as minhas malas e tiro um short e uma blusa fina e vou em direção ao banheiro fazer minhas higienes. Saio do quarto e vou em direção a cozinha, chegando lá vejo que não tem ninguém. "Aline deve estar dormindo" Penso. Vou preparar alguma coisa para mim e para ela comer, vou em direção ao armário e tiro uma frigideira e vou até o fogão. Pego dois ovos e frito eles, logo em seguida coloco eles em um prato em cima da mesa. Eu não sei aonde fica as padarias por aqui, então terei que esperar Aline acordar para comprar os pães. Sou tirada dos meus pensamentos quando vejo a própria Aline saindo do corredor, com o cabelo preso em um rabo de cavalo e uma roupa leve. Ela vem em minha direção e fala
-Bom dia Grazi, dormiu bem? -Bom dia Aline, e respondendo sua pergunta, eu dormi bem sim- falo com um pequeno sorriso -Que bom, eu estou indo na padaria, vc pode fritar alguma coisa?- falou ela simples -Ah sobre isso, eu já fritei alguns ovos para a gente. Estava só esperando você acordar para buscar alguns pães.-falo me sentando no sofá. -Então eu vou indo tá? Qualquer coisa me liga, volto já- Aline disse pegando as chaves do carro e saindo
Bom oque me resta é esperar.... Procuro por Carvão e ele vem em minha direção com sua patinhas fofas, coloco ele em meu colo e fico a acariciar os seus pelos.
Escuto um barulho vindo da porta e quando vejo, Aline vem chegando com uma sacola de pães. Ela vai em direção a mesa e deixa a sacola lá mesmo, ela puxa uma cadeira e se senta, logo em seguida Eu me levanto e vou até ela e me sento numa cadeira. Comemos a nossa merenda calmamente, Aline começou a falar sobre como o Brasil era lindo, cheio de pessoas simpáticas. Ela falou que iria me levar para a praia hoje.
-Mas é sério, o Brasil é um dos países mais lindo do mundo!- Aline fala entusiasmada -Antes de vim eu pesquisei bastante sobre o Brasil, realmente aqui tem umas coisas maravilhosas que só se encontra aqui!- Afirmo limpando minha boca. -Mas enfim Grazi, hoje vou levar vc pra conhecer um pouco do Rio! Vamos ver a praia hoje, e com o decorrer da semana vou te levando para conhecer outros cantos- falou se levantando e pegando a chave do carro. - Você quer se trocar ou quer ir com essa roupa mesmo? -Eu vou com essa mesmo, a gente não vai tomar banho de mar né?- pergunto. -Se você quiser a gente pode tomar, mas se não quiser a gente não toma. -Bom eu hidratei meu cabelo ontem...Deixa pra outro dia né.-Falo fazendo careta. -Você não existe Grazi. Mas vamos indo pra não perder tempo!
Me levanto e sigo Aline. Descemos até a garagem e Aline e eu entramos dentro do carro. Na estrada, Aline dirigia enquanto eu tentava achar alguma música pra tocar no som do carro, depois de procurar horrores, deixo "Garota de Ipanema" tocar. Volto a olha para a vista da janela do carro. E escuto Aline a cantarolar um trecho da música.
"Olha que coisa mais linda, mas cheia de graça. É ela, menina, que vem é que passa. Num doce balanço a caminho do mar. Moça do corpo dourado, do sol de Ipanema. O seu balançado é mais que um poema. É a coisa mais linda que já vi passar Ah, por que estou tão sozinho? Ah, por que tudo é tão triste? Ah, a beleza que existe A beleza que não é só minha. Que também passa sozinha. Ah, se ela soubesse que quando ela passa o mundo inteirinho se enche de graça. E fica mais lindo por causa do amor."
Presto atenção na trilha sonora da música e me sinto totalmente relaxada. Não é atoa que dizem que o Brasil é melhor em quase tudo. Sou tirada dos meus pensamentos quando Aline para o carro e sai de dentro dele. Faço a mesma coisa e vou na direção dela.
Sinto a brisa pairar sobre meu corpo, o som do mar, o ar "salgado" da praia. Tudo isso me encanta. O orizonte em minha frente, uma imensidão de água salgada. Essa sensação. Que saudade eu senti disso.
Vejo Aline pegar algumas conchas e vim até mim.
-Olha que lindas, peguei umas pra vc também.- fala ela me entregando algumas conchas -Nossa Aline obrigada!- peguei as conchas e coloco dentro da minha bolsa. -Vamos numa barraquinha pertinho daqui pra almoçar? -Pode ser, mas a gente vai voltar pra cá? -Sim, vamos sim!
Aline segura minha mão e me "arrasta" até o caminho da barraquinha. Vou seguindo ela até sentir meu corpo se chocar contra alguma coisa. Quando percebo, vejo um homem de 1,87 metros de altura, cabelo castanho claro, de óculos de sol e uma bermuda jeans e uma camisa preta. Ele me pede desculpas pelo acidente e me pergunta se estou bem.
-Opa, me desculpe senhorita...Você está bem?- Ela fala me analisando. -Ah tudo bem...Não tem problema, e eu estou bem sim. -Que bom, me desculpe mais uma vez. Tenha um bom dia- ele fala dando um sorriso e indo embora.
Percebo que Aline me olha com uma cara de quem queria me encher o saco. Vou até ela e pergunto se tem algo de estranho.
-Tá tudo bem maluca?- falo ajeitando minha blusa. -Tá ótimo comigo Graziella, já com você eu não sei -Mas porque você acha isso? -Ora porque "boy", você mal chegou aqui e já tá arrasando corações- ela falou com uma cara de tipo (😏) -Nada aver Aline, deixe de coisa -Você não viu o jeito que aquele homem lhe olhou?! Você é lerda?-falou ela segurando meus ombros. -Não, ele só estava vendo se eu estava bem Aline, deixa de coisa doida. -Tá bem né, depois diga que não avisei- ela falou fazendo o sinal de redenção com as mãos.
E continuamos a andar em direção da barraquinha.
Notas da autora:
Oii gente linda, como prometido, eu terminei esse capítulo bem bonitinho. E quem será o abençoado que esbarrou na nossa Grazi? Votem e comentem caso vcs quiserem. Tem música pra vcs acompanharem esse capítulo viu!!
