Capítulo 2

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Pov. Jane

Sou puxada para longe de Cezar antes que consiga protestar, meu corpo gela de medo sentindo o toque gelado do revólver, o quê esse cara pensa que está fazendo?
  Me arrasta pela multidão, e então fico ainda mais gélida, pois estamos nos distanciando ainda mais das pessoas.

- Que porra é essa, Gabriel?- pergunto com firmeza na voz, mas morrendo de medo.

- Calma, mamacita.- fala ele guardando o revólver, mas continua me arrastando, até um lugar vazio e distante.- só queria conversar. Eu estava com saudades.- fala me agarrando e beijando meu pescoço. Mas eu empurro ele.- ei, calma! Até parece que nunca fizemos isso antes.- fala com um sorriso safado no rosto.

- Só aconteceu uma vez e já fazem três anos, foi um erro!- falo cheia de raiva.- me esquece, cara.

- Bom, pensei que veio aqui para recordamos o passado.- fala e me segura pela cintura, massageando de leve e meu corpo treme.

- Eu vim pelo Cezar!- respondo

- Para, eu conheço meu irmão, sei não insistiu para que você viesse.- fala perto do meu ouvido, me deixando desconcertada.

- Tem razão – levanto a cabeça para encará-lo – eu me ofereci para vir, pra ele te dar um oi e depois voltarmos para minha casa.- falo secamente

-Como é a história?- ele pergunta como se não acreditasse.

- Qual foi a parte que você não entendeu?- debocho e ele sorri

- Tá fodendo com o moleque?- ele pergunta, mas acho que ele não quer uma resposta já que começa a rir.- Nossa, Jane... sentiu tanta saudades de mim que foi foder com meu irmão?- ele fala e passa a mão no meu cabelo e encosta a boca no meu ouvido.- Eu Já voltei, não precisa mais dele, deixa que eu faço todo trabalho agora!- depois de falar ele morde o lóbulo da minha orelha e eu fico arrepiada merda!

- Gabriel, a sua presença ou ausência são insignificante pra mim, então se me der licença, estou indo embora!- ele sorri e abre espaço para que possa passar e ir embora.

Sei que vocês devem me achar uma vadia mas eu posso me explicar: aconteceu há 3 anos atrás pouco antes dele ser preso, meu pai estava viajando à trabalho e eu estava sozinha, aí o Cezar me chamou pra casa dele por que ia rolar uma festa, então eu fui, as horas se passaram rápido e quando fui ver já era quase madrugada, fui atrás de Cezar pra me levar pra casa mais não encontrei, acabei encontrando o Gabriel, sim eu sabia que ele era da gangue, ele se ofereceu pra me levar até em casa, eu estava com medo de ir sozinha e era ele quem comandava o bairro, ou seja mais segura impossível! Eu aceitei, ele me levou até em casa e o caminho até lá foi muito bom, ele não parecia um gangster, eu rir demais com ele, e eu também tinha bebido um pouco, e não por nada não, mas ele é muito gato, braços musculosos e com algumas tatuagens, Alto, bronzeado, e com olhos verde água sensacionais. Ou seja, acabou juntando tudo isso e levando em consideração o álcool! Eu convidei para entrar... e rolou é claro. Bom, não vou mentir foi bom demais, nunca mais achei ninguém que me levasse ao extremo êxtase como ele me levou. Eu vim a festa hoje por quê eu queria muito dar uma força ao Cezar, mas também estava curiosa para ver o Gabriel... ele continua o mesmo.

                                                          ♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡

   Fui procurar o Cezar e o encontrei junto com uns cara fumando maconha.

Puta merda, viu?

-Que merda é essa Cezar?- pergunta na frente dele com braços cruzados, ele vem pra junto de mim.

-Eu fiquei puto quando vi o Gabriel te arrastando e não podia fazer nada, os meninos me ofereceram e eu aceitei pra relaxar.- Responde sendo sincero

-Deixa disso, sabe que eu sei me cuidar .-falo tentando acalmar ele alisando seu braço. – Vamos lá pra casa?- pergunto

-É Claro, vamos sim.- ele passa o braço nos meus ombros e vamos saindo da festa.

Quando chegamos na porta da frente tem dois caras bloqueando a passagem.

-Com licença, nos queremos sair!- Falo com a maior ignorância que consigo

- Você pode ir, mamita.- o careca mal encarado responde.- Mas você não, irmãozinho.- falo o careca com um sorrisinho.

- que porra é essa?- Cezar pergunta alterado

- ué, tá sabendo não?- o negão de dois metros pergunta com tom de deboche.- hoje é o dia da sua iniciação aqui.- fala sorrindo e vejo Cezar gelar.

- Não mesmo! Ele não quer fazer parte disso, porra.- falo ríspida

-Mas ele vai.- escuto uma voz familiar atrás de mim e me viro e vejo Gabriel é claro.

- Você, sabe que ele não quer nada disso.- seguro com força a mão do Cezar que está até agora em choque.- por favor, não o obrigue a isso.- imploro

- Ele é um santo! Não tem outra alternativa pra ele.- fala com um sorriso de canto. Tento pensar em algo rápido pra pelo menos adiar isso.

- Então, deixa nós despedirmos antes, só essa noite.- todo começam a fazer barulhos maliciosos, mas Gabriel só falta me matar com o olhar.

- Sinto muito, mas não vai ser possível.- fala se aproximando.

- Gabriel, por favor!- imploro mais uma vez.

- Vem cá, garota!- ele me puxa pelo braço e nos distancia dos outros.

- Por que essa proteção toda?- ele me pergunta

- porque eu gosto do Cezar e sei que ele tem horror a essa vida que você leva!- falo

- ele fode melhor do que eu?- pergunta me olhando profundamente

- O mundo não gira em torno de sexo, eu só quero o bem dele.- falo

- Me responde logo, porra!- fala e me estresso com o xingamento

-- FODE! MUITO MELHOR!- ele sorri e saí me deixando sozinha.
Volto pra procurar o Cezar mais não o encontro mais.






Uí, acho que o clima pesou, curtão e comentem para eu saber se vocês estão gostando!!! 💗💗💗💗

Esse Gabriel é um desnecessário!

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