Eu virei um scp (DESCONTINUADA)

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Jack P.O.V

Algumas horas depois que eu comecei a ler, alguém bateu na porta 5 rápidas vezes

"Lá se vai minha paz" pensei enquanto colocava o livro embaixo do colchão

A porta se abre e logo uma pessoa bem conhecida e bem "amada" por vocês entra

-argh... eu nunca pensei que nos encontraríamos de novo- disse James enquanto olhava para mim e cruzava seus braços

-você não tinha sido demitido?- pergunto para o mesmo

-eu só fui mudado de setor, agora eu tô de volta para este setor de merda

-setor?

James fica com uma cara de "é sério?"

-basicamente, a alguns dias atrás, nós dividimos cada "tipo" de scp em lugares diferentes. Muitos scps de "tipos" variados em apenas um lugar poderia dar uma merda gigante

-hm... então por que caralhos você tá aqui? -pergunto levantando uma sobrancelha

James fica alguns segundos em silêncio, apenas olhando para mim com uma expressão julgadora

-você é imbecil? -Ele suspira e fala pra mim como se estivesse se segurando pra não me socar- eu estou aqui pois você vai ser mudado para um novo "setor"

-a... que merda. Bem eu acho que eu vou ter que ser levado algemado cert-

Antes que eu sequer terminasse de falar, um guarda tinha aparecido ao lado de James e atirado em mim com uma arma de dardos. [É sério, por que eles tem essa fixação com dardos?]

Quando eu acordei, estava em um lugar completamente diferente. Não parecia a minha antiga "cela". Parecia mais uma casa de uma pessoa normal

Eu estava deitado no meio da sala, mas logo me levantei. Olhei em volta e vi algumas coisas interessantes, como: em cima da mesa havia alguns livros que os autores eram: H. P. Lovecraft, Stephen King e Edgar Allan Poe. Algumas revistas do National Geographic e uma caneta tinteiro. Foram as coisas que mais me prenderam a atenção pelo rápida "vasculhada" que dei na sala, mas logo me lembrei que não estava ali de bobeira e então, me virei e andei em direção a porta

A porta parecia exatamente aquelas da minha ala de contenção. Tentei abrir ela na base da força mas parei no meio do caminho, pois, escutei um barulho estranho vindo atrás de mim. Parecia o barulho de uma lata de refrigerante sendo aberta

Me virei quase imediatamente e me deparei com uma pessoa. Ele tinha uma latinha de um refrigerante escrito "guaraná" na mão

Seu cabelo era loiro ligeiramente curto, pele pálida, mais baixo que eu [no máximo uns 1,79] , seus olhos tinham uma cor dourada estranha. Ele usava roupas casuais: calça jeans e uma camisa preta

Ele levou a latinha lentamente à boca, logo dando pequenos goles. Não tirava os olhos de mim nem se quer por um segundo, eles transmitiam uma sensação estranha, uma mistura de calmaria e frieza. Não parecia se importar que uma pessoa acabasse de simplesmente aparecer na sua provável casa do dia pra noite

Terminou de tomar seu refrigerante e logo colocou a latinha em cima de uma pequena mesa. Ainda olhando pra mim, falou

-você é um dos outros objetos da fundação, não é? -pergunto pra mim, levantando levemente sua sobrancelha esquerda

Sua voz era suave, como se ele já soubesse de tudo sobre mim. Seus olhos penetravam os meus, como se estivesse olhando diretamente para a minha alma

Por algum motivo, cada célula do meu corpo parecia estar completamente cautelosa diante a ele

-é... imagino que você também seja

Ele deu uma pequena risada com a minha afirmação

-você tem razão, mas pelo visto você não está aqui por vontade própria, eu imagino -falou, abrindo um sorriso irônico

-acertou em cheio... Aqueles retardados provavelmente querem fazer um teste comigo envolvendo você, então...

-não tô afim de briga não, parceiro. -ele diz me interrompendo- esse povo acha que só o porque eu tô aqui significa que estou no controle deles

Eu fiquei com uma cara de paisagem enquanto minha mente parecia ter explodido

"Eu sempre ajo da maneira que aqueles caras querem, como se eu fosse um rato de laboratório... mas que merda..."

Sério que tu só percebeu isso agora?

-cala a boca...

-oi? -a pessoa fica com uma expressão confusa

-eh... nada não, deixa pra lá-

-tá né -ele continua a tomar o seu refri, mas não tirando os olhos de mim

Esse cara tá me deixando um pouco irritado

"Você não passa de uma voz, fica quieto"

Ah vai tomar no s...

-ok, se a gente não vai fazer oque aqueles retardados querem...

-eu não ligo pra oque você vá fazer, só não mexe em nada que tá tudo bem -ele fala logo antes de ir se sentar no sofá

Fico alguns segundos parado em pé no mesmo lugar

"Carai, esse cara é a pessoa mais na paz que eu conheço... a não, o Tyler... deixa pra lá, o Tyler tenta me matar me botando nesses testes"

Para de conversar sozinho, esquizofrênico

"Você não tem direito de falar isso, tu é uma esquizofrenia minha"

... aí você tem um ponto

Me sento no chão ainda no mesmo lugar e fico olhando para a pessoa, a qual estava com um dos livros que estavam na mesa em suas mãos lendo-o [especificamente um livro do H. P. Lovecraft]

-hmmm... então, qual o seu nome, pessoa? -pergunto depois de alguns minutos de silêncio

-pode me chamar de Dean -Dean me respondeu sem sequer tirar os olhos do livro

-sou Jack

"Será que aqueles vagabundos vão vir me buscar ou eu vou ter que ficar aqui pra sempre?"

Tá reclamando do que? Aqui é bem melhor que aquele lugar que parecia mais uma cela

"Não te perguntei nada"

Grosso

Silêncio

"Eu acho que vai demorar um pouco..."

(POIS TOME CAPÍTULO NOVO

Oi oi galerinha, novo capítulo em menos de 27 anos, tô evoluindo ksks. Bem, eu queria pedir desculpas caso esse capítulo tenha ficado mais seco, ou chato que os outros. Minhas ideias estão sumindo aos poucos kk

Bem, até o próximo capítulo galerinha do bem)