23- Storm

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Tradução: Tempestade
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POV AUTORA

_Já cortei a segurança_ a voz de Itona soou em seu ouvido, e Karma estremeceu, estava na hora.

_Vamos entrar _ ele avisou aos amigos,  pegando ambas as metralhadoras nas mãos, e abriu o portão, entrando.

_Recue!_ avisou um dos seguranças que tomava conta do portão.

Karma riu, apontando as metralhadoras para o homem em sua frente.

_Me diz, moço... Você quer viver?_ ele perguntou cínico, e o homem de meia idade levantou as mãos em sinal de rendição.

O ruivo puxou o gatilho e atirou com o tranquilizante, colocando o homem para dormir por enquanto.

Ele havia ficado mole, desde que teve Nagisa e Ciel em sua vida, ele teve consciência de que algumas pessoas ainda tem o porquê de querer voltar para casa.

_Bons sonhos_ ele falou, tirando o comunicador dele, desligando os painéis da sala e saindo.

Karma andou sorrateiro pelo espaço aberto notando algumas pessoas conversando na sala de descanso que ficava no exterior.

_Eu me sinto cansado... O chefe tem que parar com essa obsessão com o menino_ um dos homens ali falou, se jogando no sofá.

_Diga isso pra ele e você vai ganhar uma bala na cara_ o outro respondeu.

_Deixa pra lá... Aquele moleque se meteu com o tipo de gente que nós não devemos mexer, quem vai acabar com uma bala na cara vai ser o chefe_ um outro homem respondeu, tomando seu café.

_Eu concordo com vocês _ Karma falou, saindo das sombras com aquele sorriso medonho no rosto_Boa noite!

Os três caíram adormecidos no chão da sala e Karma entrou para pegar os telefones e os trancou lá dentro.

Os tiros foram ouvidos de longe, algum idiota com certeza esqueceu de colocar silenciador na arma e por algum motivo, tinha certeza que era Terasaka.

Nunca havia alguém tão idiota perto de outra pessoa, quer dizer alguém além dele próprio.

Um grupo vestido diferente apareceu em sua frente, e diferente dos outros, aquelas pessoas ousaram apontar as armas para ele.

_Você, rendasse!_ um deles exigiu.

Karma estava surpreso com tamanha audácia vinda de pessoas que sabiam quem ele era.

Ele sorriu, puxando gatilho e dessa vez, ele não colocou ninguém pra dormir, ainda foi azarado o suficiente por tomar um tiro de raspão no braço.

O ruivo rasgou um pedaço de sua camisa e amarrou no ferimento, seguindo em frente enquanto ignorava a dor.

A chuva começou a cair sobre si, e os barulhos altos dos trovões voltaram a ressoar em seu ouvido.

Ele parou na porta do Predio, vendo tudo vazio e entrou.

Era uma maldita de uma emboscada, três deles apareceram em seu campo de visão, e antes que pudesse sequer pensar em alguma estratégia ele ouviu os tiros.

Ai No Ansatsu_ KarmagisaOnde histórias criam vida. Descubra agora