Cachorrinho de Edmundo Pevensie

Use o meu moletom

Moletom=casaco=jumper=tudo a mesma coisakakak.

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- Eu não gosto deste lugar - Edmundo disse cruzando os braços mesmo que tudo a sua volta parecia girar - Deveria ser proibido dar esse tipo de poção aos alunos, isso me faz parecer um drogado.

- Ed, eu sei meu amor mas você precisa disso para melhorar logo - Caspian sussurrou passando suas mãos pelos cabelos negros de Edmundo, o Pevensie gemeu descontente mas não reclamou porque ele tem Caspian fazendo carinhos - Está se sentindo melhor?

- Não.

Era sempre assim quando Edmundo ficava doente, Caspian sempre disposto a colocar apelidos fofos e ser carinhoso o máximo que puder, as vezes é meio chato mas ele gosta.

- Mas pode melhorar se você fizer algo - Edmundo murmurou com um pequeno sorriso surgindo em seus lábios, ele mal entende o que está falando porque a poção o deixou tão drogado quanto alguém que usa maconha.

- O que meu Rei? - Caspian questionou fazendo o carinho lentamente em seus cabelos.

- Eu quero um sorvete - Edmundo disse deixando seus olhos fecharem.

- Não, nem pensar - De repente a voz de Caspian mudou de carinhosa para séria e teimosa - Você está doente, precisa comer coisas saudáveis.

- Não - Edmundo choramingou - Eu quero um sorvete, por favor.

- Não adianta, pode implorar o quanto quiser - Caspian cruzou os braços parando seu carinho, Edmundo suspirou e fez um bico e segundos após a mão do grifinório voltou ao fazer carinho em seu rosto.

- Eu estou doente - Edmundo argumentou.

- E exatamente por isso não pode comer tudo que quiser - Caspian foi contra.

- Você não me ama mais? - Edmundo perguntou, seu método de parecer o mais choroso possível não é tão difícil agora que sua voz está um pouco rouca pela gripe e seu nariz vermelho, Caspian fica mais sensível quando Edmundo está doente e isso é uma vantagem - Você me chamou de "amor", pensei que me amasse.

- Eu amo você querido e é por isso que eu estou cuidando de você, nada de sorvete - Disse Caspian decidido.

- Por favor?

- Não.

- Eu posso te dar algo em troca.

- Não.

- Mas_

- Não é não Ed - Caspian disse.

Edmundo respirou fundo e soltou em um bufar.

- Tudo bem, ingrato - Reclamou - Se é assim então melhor voltar para as aulas de poções.

- Você não vai a lugar nenhum - Caspian exclamou colando sua mão na de Edmundo.

- Eu...ATHIM...- Edmundo fungou e de repente seus olhos pesaram, ele fechou os olhos - Cas - A voz de Edmundo saiu chorosa e abafada pelo nariz entupido.

- O quê?

- Eu...- Edmundo falhou - Eu também te amo - E assim ele dormiu.

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Caspian tenta não pensar o quanto seu coração errou uma batida ao ouvir a voz chorosa de Edmundo chamando seu nome, ele é tão fofo mesmo estando doente e isso fez o grifinório sentir pena e carinho ao mesmo tempo. Caspian realmente sabe que se Edmundo não estivesse tão doente, agora mesmo o grifinório iria puxá-lo para um abraço apertado e enchê-lo de beijinhos.