O céu comumente aberta estava nublado tornando o dia cinzento, a casa sempre tão silênciosa neste momento está barulhenta e insuportável devido ao número de amigos do homem morto dentro da caixa luxuosa na sala de estar; 10 ao todo, sem contar os três parentes que a menina só viu duas vezes até agora e por tanto não possui nenhum apresso. Caso contrário ao do homem de pele morena, como a sua, e cabelos platinados (branquinho branquinho) que surgi abaixado do seu lado, talvez por aparatação ou por só usar a janela do sótão; estava tão distraída que nem o percebeu.
–Oi–diz o homem com olhar tranquilo–tá na hora.
–Não tem como esperar mais? Ou fazer sem mim, nevasca?–voz baixinha, olhar perdido, olheiras sob os olhos, era como se encontrava a pequena Thea. Sem nenhum indício da menina travessa e enérgica de antes.
Antes...
Antes de seu pai ser morto da forma mais brutal e nojenta possível por um lobisomem...
Antes dela mesma passar quase dois meses nas mãos daquele ser abominável! Ao menos não fui mordida dizia a se mesma constantemente nos últimos três dias.
O homem balança a cabeça de um lado para o outro, um pequeno sorriso sendo colocado nos lábios, saca sua varinha e aponta para o rosto da menina, após a mesma se colocar de pé, recitando o feitiço glamour. Melhor amigo de Fleanor por tempo suficiente para ver sua filha dar os primeiros passinhos, conhece a mesma tanto quanto o pai a conhecia e sábia que tudo o que ela menos quer é ser olhada com pena, por tanto, se esforça para não faze-lo sem perceber ou permitir que outros o façam na frente dela.
Olhares...
Todos os olhares estão voltados para a ela, que se recusa a devolver qualquer um. Não queria essa gente em sua casa, são um incomodo, não queria eles olhando para ela, da agonia, não queria ir morar com o "tio fantasma", queria ficar com o nevasca. Mas criança não tem "querer" então tem que aguentar toda essa situação perturbadoramente insuportável.
Pai morto, muita gente na sua casa, tio que nunca teve interesse em conhecer. É tudo uma merda!
Viu olhares de estranheza direcionados a si, afinal, quem usa branco em um interro? Mas não prestou atenção, só ansiava em voltar pra casa e aproveitar o pouco tempo que ainda tinha no único lugar que já chamou de lar até o momento. Algo lhe dizia que nunca mais o veria. No fim de toda a cerimônia se despediu educadamente de quem estava presente, sob a supervisão do tio nevasca que a impedia de "ser malcriada" como vinha sendo desde que voltou; não é a palavra certa, mas é melhor do que deixá-la ouvir que não está bem da cabeça devido o trauma. Após todos irem o platinado a olha nos olhos em um aviso silencioso como se soubesse que ela ia mostrar a língua e fazer careta a qualquer momento para o homem que se aproximava, mesmo que estivesse praticamente atirando facas para quem respirar perto dela a menina não desobedecia o tio nevasca, não gosta de vê-lo chateado.
–Olá, acredito que não se lembre de mim. Sou Fleamont, seu tio–fala o homem se aproximando da menina que se manteve afastada de todos o tempo todo, sem falar ou olhar para alguém. Como ela não diz nada ele prossegue–este é meu filho James e está é minha esposa Euphemia.
Ambos a cumprimentam com sorrisos calorosos, Thea olha para o adulto com quem ficou colada a barra do casaco até o momento e só respondeu ao vê-lo incentiva-la, e mesmo assim não foi nada além de um aceno de mão.
Os adultos trocam um olhar significativo antes do Potter se abaixar sorrindo de modo caloroso, e dizer tudo o que ela menos queria ouvir.
–Você ira morar conosco agora.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Thea Potter
FanfictionThea, uma garotinha que luta para consertar seus pedaços destruidos, ingressa em Hogwarts no seu segundo ano; Mas como nada nesse maldito mundo infernal é fácil, ao ser colocada na Sonserina a garota conquistas amizades e inimizades, cochichos maldo...