"Criamos uma casa de memórias desde o momento em que tomamos consciência do que nossos olhos vêem"
Foi com essa frase que eu início esse conto simples e um pouco curioso. Afinal, o que um garoto de ensino médio poderia fazer ao ser bombardeado com uma grande quantidade de traumas ?
Vamos por partes, meu nome é Gallion S. Grilyordy, o primeiro filho de uma família honorável e politicamente poderosa com grande influência no mercado de trabalho, mas o buraco é um pouco mais profundo...
A família grilyordy, apesar de grandes títulos, era uma família horrível e desonesta por dentro do núcleo familiar, com grandes formas de contrabandiar dinheiro e pertences valiosos como se fossem troféus de seus roubos. Um dia, os grilyordy viajaram para uma vila famosa e bem desenvolvida, cuja surgirá uma lenda recente de uma aparição assombrosa de um homem sem rosto e com vestido de barman. Parece um ótimo local, não é mesmo ?
Bom, ao menos, qualquer um que soubesse disso, acharia o mesmo. Após horas de viagem, os grilyordy se hospedaram em um dos melhores e maiores hotéis de toda vila de granditt, sendo o com mais avaliações positivas e com melhores comentários. Os irmãos forá brincar com outras crianças e exploraram a vila, e ficaram sabendo da lenda do barman desfigurado. Obviamente, era uma lenda, não era real, mas era o bastante para três crianças de 10 a 16 anos ficarem com um pouco de medo, principalmente o irmão mais velho, que é deverás desconfiado dessas histórias, e os outros dois irmãos, não é necessário dizer o quanto ficaram com medo e incomodados com o fato de ter uma lenda local presente na vila, já que nas cidades não possuía lendas, e maioria das histórias acontecerá em locais longe da moradia da família. Não era de de admirar que passaram a maior parte dos dias quietos e com medo, medo o suficiente para contagiar as pessoas ao redor. Dos 7 dias prometidos, ficaram apenas 3, por conta de um grave acidente que acobertou toda a cidade em desespero. A mãe dos grilyordy forá encontrada morta no começo do segundo dia, o que abalou o pai da família que descontou a frustração nos filhos, os espancandos toda vez que poderá, sem remorso algum. O alvo principal da irá e frustração do pai era o irmão mais velho, que nada podia fazer, a não ser ficar com mais raiva ainda de seus irmãos, que ajudará seu pai ao espancar. No começo do terceiro dia, o irmão do meio desapareceu em meio a uma densa névoa que cobria a vila, que começará a se manisfestar a tarde do segundo dia. Tudo aconteceu tão rápido que parecia mentira ou uma história inventada, o irmão mais novo também sumiu, deixando rastros de pegada que ninguém se ousaria a seguir, todos menos o irmão mais velho, que farto das agressões opressoras e curtas do pai, seguiu o rastro deixado por seu irmão que se extendia para a ala médica da vila. Sua determinação era tanta que se transformou em estupidez, e foi no meio da noite, antes de todos dormirem, para a casa médica, o incrível é como esse povo é bem cego para não ter visto um adoslecente magro meio magro e alto, com barba por fazer e cabelo mais bagunçado que palha passar por eles. Ao chegar lá, o irmão se viu em um lugar sujo, era difícil crêr que era a casa médica da vila, a porta que estava aberta, não se sabe o motivo disso, começou a se fechar em movimento imperceptíveis a olhos humanos, e então, ao dar um passo a mais adiante da casa, a porta de fecha silenciosamente. O irmão completamente assustado e cagado de medo se vê sem opção senão seguir a diante, uma péssima escolha, se quer saber.
Os quartos eram fechados e a casa que parecia pequena, era enorme, lembrando-o de sua mansão em las vegas, um puta de mimado. Uma luz verde ao fundo chamará sua atenção, com enorme medo, mas sem escolhas, foi ao encontro da luz, e ao chegar, se depara com uma cena traumatizante, seus irmãos com os rostos completamente desfigurados, segurando pelúcias de ursinhos branco e cinza, e do lado deles, uma pelúcia preta com roupas formais de um barman e igual as outras pelúcias estava sem rosto. Uma voz atrás dele se ergue em um tom demoníaco, mas sedutor. Era o da sua mãe, ela estava viva, e antes que conseguisse processar o acontecido, ela o abraça forte, e ele ainda não se move com uma enorme cara de medo e desespero. Ele sabia que aquela não era sua mãe... E não era, pois uma mãe não arrancaria a face do filho mais velho e amado e colocaria do lado dos seus outros filhos, também sem cara e com uma pelúcia no colo. A lenda é verdadeira, mas nunca vão saber que não é apenas o pai vestido de barman que atormenta a vila, afinal, um pai precisa de uma mãe. Estou esperando o momento em que as pessoas finalmente vão encontrar na casa do médico, a nossa família pobre e sem rosto.
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Uma casa sem memória
Short StoryUma família viaja para uma vila no interior afim de novos ares, mas a vila não forá tão receptiva assim, não como eles imaginavam. Eis aqui um questionamento; até onde iria por sua família ? se juntaria a loucura por eles ?