Prólogo

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Um campo verde. O mais azul dos céus. Uma brisa fraca e constante.

Fora do comum.

Esquisito.

Artificial.

A garota sentada na grama pisca, uma, duas, três vezes. Ela levanta a mão e aperta os olhos um pouco antes de olhar em volta outra vez. Isso definitivamente não era o lugar onde ela estava antes. Mas, onde ela estava originalmente? A mente vazia de memórias anteriores. A estática barulhenta machuca sempre que tenta lembrar, então ela desiste.

A menina se levanta com pernas trêmulas e começa a dar passos incertos pelo campo, com pequenos giros para olhar em volta, não importa para que direção olhe tudo que ela pode ver é mais e mais grama verde. Decidindo tentar descobrir onde está, ela começa a caminhar.

Horas, muitas horas. A garota caminha sem perceber o tempo, sem se cansar e então ela avista um grande portão Torii vermelho a distância. Um sentimento de necessidade percorreu seu corpo, um puxão na barriga a atraindo. Então ela faz a única coisa que consegue. Ela corre.

Corre, ganhando velocidade a cada passo, se aproxima mais e mais. A leve brisa se torna um vendaval, o céu azul escurece e começa a acumular nuvens de tempestade, a linda grama verde começa a murchar.

A menina não para.

Não para quando os raios atingem o chão ao seu redor, não para quando a chuva começa a cair e não para quando o chão se torna lama e se agarra em seus pés.

O portão está brilhando a menina, a poucos passos de passagem, escuta um sussurro.

Chie .

Então tudo está em silêncio, ela atravessou e tudo desapareceu.


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