Cá estou eu novamente, diante dessa imensidão de novo. Tal como o mar, a vastidão de meus pensamentos não tem fim.
Ás vezes eu me perco nessa escuridão sem nem saber o porquê, talvez seja porque eu me senti minimamente segura para seguir, achei que podia nadar e quase morri afogada de novo.
Então, eu sou jogada na areia pela correnteza, que faz como a vida: me força a viver, mesmo que no fundo eu não queira isso de verdade.
o relógio parece não rodar, Isso parece nunca acabar.
De uma hora para outra sou jogada no mar novamente, me afogando em suas palavras cruéis, em suas comparações, e em seus olhares tão tortos quanto as linhas desse poema.
É horrível, mas você não liga se o ar está abandonando meus pulmões, você apenas me dá as costas e me deixa ser abraçada pela escuridão dessas águas silenciosas.
Talvez você realmente me ame, mas com um amor que eu ainda não conheço. Um amor que sufoca, que me esmaga e me faz perder o fôlego de um jeito nada bom.Eu nunca faço nada para merecer isso...
Então com medo, eu me afasto do mar, mas nada adianta pois sempre sou jogada para me afogar de novo.
Essas águas são geladas demais!
Não faça com que eu me afogue de novo...
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Medo do mar
Poetry𝘍𝘳𝘪𝘰... 𝗊𝗎𝖺𝗇𝖽𝗈 𝗌𝖾 𝖾𝗌𝗍𝖺́ 𝗉𝗋𝖾𝗌𝗍𝖾𝗌 𝖺 𝗆𝗈𝗋𝗋𝖾𝗋, 𝖺 𝗎́𝗅𝗍𝗂𝗆𝖺 𝖼𝗈𝗂𝗌𝖺 𝗊𝗎𝖾 𝗌𝖾𝗇𝗍𝗂𝗆𝗈𝗌 𝖾́ 𝖿𝗋𝗂𝗈.