Mr. Cinderella (FirstKhao)

Você vai na minha festa sim!

Você de novo?

Já era segunda-feira então meu pai foi viajar a trabalho como tinha dito. Estava tão cedo que o Sol mal havia aparecido.
-- Tenha uma boa viagem querido, eu amo você. -- Anong deu um beijo na bochecha dele.
-- Tchau Senhor Somchai! -- Os irmãos falaram um uníssono.
-- Eu te amo, pai. -- Eu o abraço forte. -- Viaje em segurança.
-- Tchau meus amores, eu amo todos vocês. -- Ele sorri
-- Khao, se comporte está bem? -- Ele fala enquanto pega sua mala no chão.
-- Claro, eu vou. -- Dou um último abraço e então ele vai embora.
-- Agora todos para dentro. -- Anong diz séria, totalmente diferente da pessoa que era uma semana atrás.
Eu entro primeiro e vou direto para o meu quarto para voltar a dormir já que estava muito cedo. Alguém bate na porta e sem nem esperar a abre.
-- Pirralho essa casa está cheia de pó limpe-a.
Era Anong, a assombração.
Ela queria que eu limpasse a casa?Não era ela que amava fazer o serviço de casa?
Acho que ela só fazia porque meu pai estava aqui, finalmente tirou a máscara.
-- Pois então limpe você. -- Dou de ombros
-- Não, você não entendeu, ou você limpa esta casa ou você vai morar na rua. -- Ela cruza os braços me olhando
-- Mas essa casa é minha Anong. -- A encaro -- Não pode me expulsar.
--Era sua casa, agora ela é minha já que sou esposa do seu querido papai. -- Ela sorri sombria.
-- Meu pai nunca deixaria você me colocar para fora. -- Mostro a língua.
-- E como ele irá saber? Não voltará mais. -- Ela debocha.
-- Como você pode saber?Ele mesmo disse que voltaria.
--Eu já cuidei para que não voltasse mais. -- Ela vai saindo do quarto, mas volta e me encara novamente.
-- Esqueci-me de avisar, Kiet vai ficar com o seu quarto. Ele não quer dividir o quarto com Kaew.
-- E eu vou ficar aonde? -- Cruzo os braços, desacreditado.
-- Você irá ficar no sótão, ele é todo seu. -- Ela finalmente sai do quarto.
Eu não podia acreditar que ela realmente fizera isso, o que ela fez com o meu pai? O mandou matar ou apenas arrumou um trabalho onde ele não pudesse voltar para casa?
Depois de me 'mudar' para o sótão, já que era a única escolha que tinha me arrumei e fui para a loja do meu pai.
Na noite anterior ele me pediu para continuar trabalhando na loja dali e eu aceitei, ele queria que eu fosse um trabalhador como ele.
Como sempre o 'centro' estava lotado de pessoas tanto vendedores quanto como clientes e pessoas apenas de passagem. Eu estava andando em direção à loja quando me deparo com o cara do dia do casamento... Eu queria me esconder, mas quando eu tentei passar pelo outro lado ele já tinha me visto e estava vindo em minha direção. Droga, ele tem uma ótima visão.
Será que ele iria brigar comigo pelo acidente? Ele não pode me culpar, foi um acidente ué! Tentei me esconder, mas o caminho estava barrado então voltei para o caminho que me levaria de encontro com ele.
-- Cadê ele? -- De repende ele sumiu no meio das pessoas, mas como?
-- Ele quem? -- Escuto uma voz atrás de mim e me assusto. -- Estava me procurando também?
Era ele. Como tinha chegado tão rápido aqui?
-- Olha se veio brigar comigo por conta daquele dia, saiba que eu já pedi desculpa tá? -- O encaro sério. -- Espera... O que quis dizer com também?
-- Acalme-se, eu vim em paz. --Ele dá um sorriso -- Finalmente eu te encontrei, eu estava te procurando faz tempo.
-- E por que estava me procurando? -- O olho curioso.
-- Quero que me compre flores. -- Ele diz simples.
-- E para que eu iria comprar flores para você?Nós namoramos por acaso? -- Falo irritado.
-- Se você quiser, sim. -- Ele ri, mas eu continuo sério. -- Certo... Sem brincadeiras... É que você pisou nas que eu comprei então eu quero outras.
--Ah... Bom, é justo. -- o pego pelo braço -- Vamos logo que eu tenho que trabalhar.
-- Você trabalha? Onde? -- Pergunta enquanto eu o arrasto até a tenda de flores.
-- Você é bem intrometido. -- Chegamos à tenda.
-- Eu só queria saber... -- Ele olha para baixo -- Já pode soltar meu braço, mas sem pressa. --Ele ri
Eu mal tinha reparado nisso, mas eu o soltei.
-- Bom dia rapazes, o que vão querer? -- Uma senhora, dona da tenda, nos cumprimenta gentil e sorridente.
-- Peça você, não sei que flores você comprou naquele dia. -- Falo com os braços cruzados olhando para as flores que ali havia.
-- Eu vou querer duas rosas vermelhas, por favor. -- Fala enquanto analisa a tenda.
-- Certo já pego para você. -- Ela olha em volta -- Eu já volto -- Disse e foi olhar a parte de trás
-- Você fica sempre de mau humor?Não deu um sorriso até agora. -- Disse ele me olhando agora.
-- É que meu dia não está muito bom e você o piorou. -- O encaro -- Mas já que quer um sorriso... -- Dou um rápido sorriso falso. -- Pronto ai está.
-- Nossa muito obrigado. -- Ele coloca a mão no peito e suspira -- Você é tão delicado quanto uma flor, só que com espinhos.
Mostro a língua. Ele mostra de volta.
-- A propósito, ainda não fomos apresentados. -- Ele estende a mão. -- Meu nome é First. -- Ele dá um sorriso grande.
-- Eu sou Khaotung, pode me chamar de Khao se quiser. -- Aperto a mão dele e dou um sorriso de canto
-- Aqui estão suas flores rapazes. -- Ela as entrega para ele.
-- Quanto ficou? -- Falo pegando minha carteira
-- Para vocês são 15. -- Ela dá um sorriso.
--Certo... -- Pego o dinheiro e entrego para ela. -- Aqui está.
-- Muito obrigada, volte sempre. -- Ela guarda o dinheiro em uma caixa retangular, acho que é ali que ela coloca o dinheiro das compras
-- Aqui, uma para você. -- Ele me estende uma rosa.
Sinto meu rosto esquentar, provavelmente eu corei.
-- Para mim? Obrigado, mas não devo aceitar. -- coloco minhas mãos nas bochechas, elas ainda estavam quentes.
--Por favor, aceite. -- Ele faz um bico. -- É um presente, aceita vai. -- Ele ainda estava me estendendo a rosa
Eu finalmente pego a rosa, eu estava tímido demais que nem olhei para ele... Só olhei para a rosa e ela era linda.
-- É tão bom ver os jovens de hoje apaixonados, estão voltando a ser românticos. -- A senhora da tenda diz nos observando com um sorriso no rosto.
-- Eu acho uma pouca vergonha dois rapazes se dando flores, onde já se viu. -- Disse um velho sentado em um banco atrás da tenda, acho que era o marido da dona. Quando foi que ele chegou ali?
-- Chai, pelo amor de Deus quem é que pediu sua opinião? O que é que tem demais em dois garotos se gostarem? Você não tem nada a ver com isso. -- A senhora, que descobri que seu nome era Malinee, se vira e altera sua voz.
-- Não tem nada demais eu acho, mas é que...
-- Mas é que nada, cale a boca e não se meta no romance das pessoas. -- Ela se vira para nós -- Me desculpem queridos, vocês devem ouvir isso direto de pessoas sem noção, não é Chai? -- Ela altera sua voz novamente quando disse sua ultima palavra.
-- Não tem problema meu namorado e eu não ligamos muito, não é Khao? -- Ele coloca seu braço em volta do meu pescoço
-- Mas o que? A gente não...
-- Bom, temos que ir, tchau Malinee! -- Ele me interrompe e me puxa de lá
-- Qual é o seu problema? -- Tento puxar meu braço de volta, mas sem sucesso.
-- O meu? Nenhum, e o seu? -- Ele me solta e começa a rir
-- Você tá rindo do que agora? -- Digo já irritado.
-- De você. -- Ele se acalma e para de rir -- Você ficou tão fofo quando ficou com vergonha e com as bochechas rosadas -- Ele apertou minhas bochechas. -- E sua cara quando disse que éramos namorados é impagável -- Ele começa a rir novamente.
-- Não tem graça alguma, bobão.
-- Para mim tem muita graça.
-- Que bom 'pra você, mas agora tenho que trabalhar. -- Dou as costas e vou indo para a loja
-- Espera, eu vou com você. -- Ele fala andando atrás de mim.
-- Não vai não, sai do meu pé. -- Acelero o passo.
-- Eu vou sim, quero ver onde você trabalha e eu posso até te ajudar. -- Ele também acelera o passo
-- O que é que você quer de mim? -- Paro em frente à loja e o encaro de braços cruzados
-- Eu quero você. -- Ele se aproxima
Só podia ser brincadeira, ele é doido? Eu nem... Gosto dele... Mas... Por que meu coração está acelerado? Por que eu me senti feliz com o que ele disse? Eu só podia ter ficado louco como ele... Eu senti... Um frio na barriga inexplicável.
-- A... Legal... Bom é... To atrasado. -- Me viro rápido e tento abrir a porta, mas não consigo.
-- Devia tentar destrancar primeiro, às vezes funciona sabia? -- Ele se encosta na parede ao meu lado.
-- é, claro... Eu esqueci. -- Sorrio sem graça
-- Você está meio nervoso, ta tudo bem? -- Diz sínico -- Se foi o que eu disse, pode relaxar eu estava só brincando.
Abro a porta e entro, ele entra logo em seguida.
-- Se vai mesmo me ajudar, organize os tecidos. -- Falo e o olho, eu duvido que ele saiba fazer algo estava na cara que nunca havia sequer feito algum trabalho.
-- Organizar como?
-- Cores, texturas e tamanhos. -- Me sento na cadeira.
-- E você vai fazer o que? -- Me olha de baixo a cima
-- Vou supervisionar seu trabalho, comece.
-- Espertinho você. -- Me olha com cara feia e começa a arrumar
Ele realmente sabia? Estava colocando tudo conforme eu pedi, sem nenhum tecido sequer fora do lugar. Ele arrumou tudo, algumas pessoas vieram olhar, quase ninguém comprou e o dia foi passando até que...
-- 'Tá escutando isso? -- Ele me pergunta enquanto varre o chão
-- Isso o que? -- Começo a escutar um barulho que parece meio que um... Trompete? -- Agora estou escutando... Vamos ver o que é, vem. -- Saio da loja e ele vem logo atrás de mim
-- ATENÇÃO! O PRINCIPE DARÁ UMA FESTA AMANHÃ A NOITE E TODAS AS BELAS DAMAS ESTÃO CONVIDADAS! ELE ESCOLHERÁ SUA FUTURA ESPOSA! -- Um mensageiro real anuncia e logo vai embora, causando um tumultuo e fofocas.
-- Era só o que me faltava. -- Digo olhando o mensageiro e os guardas irem embora
-- O que foi?
-- O príncipe tem que dar uma festa só para achar uma esposa? E por que ele disse ''Belas damas'' esse príncipe vai escolher só a mais bonita? Que idiota. -- Falo voltando para dentro da loja -- Então deve ser verdade o que falam dele.
-- E o que falam dele? -- Ele para na minha frente
-- Você não sabe? Falam que ele é um metido mimado pela mãe e que é muito arrogante.
-- Realmente falam isso dele? E por quê? -- Ele parecia chateado
-- Não sei, mas acho que é verdade... Por que está com essa cara? Está com pena dele?
-- Não... É só que... Deixa para lá. -- Ele se senta -- E você vai?
-- Eu? Claro que não, não sou uma bela dama. -- Me sento ao lado dele
-- Mas eu acho que deveria ir, vai que o príncipe escolhe você.
-- Garoto você realmente tem algum problema. -- Faço careta -- Ele não escolheria um garoto, ainda mais eu.
-- Não tem como saber então você tem que ir. -- Ele me olha nos olhos -- Por favor, vaiii. -- Ele faz uma cara de cachorro abandonado, céus isso foi fofo demais.
-- Bom... E você vai? -- Mudo o assunto e olho para o outro lado
-- Claro que vou, por isso quero que você vá.
-- Mas eu já decidi que não vou ainda mais que você vai estar lá.
-- O que eu faço 'pra você ir?
-- Se conseguir fazer que essa loja fique vazia, eu vou.
-- Sério? Só isso? -- Ele fala em um tom animado
-- Uhum, só isso.
Como se fosse tão fácil assim.
-- Tá bom, então eu quero comprar tudo que você estiver vendendo.
Ele era louco, e cada vez eu acreditava mais nisso
-- E você tem dinheiro para fazer o que está falando? -- Falo desacreditado
-- Pode apostar que sim. -- Ele se levanta -- Vou buscar o dinheiro, quanto fica?
-- Você 'tá falando sério? -- Me levanto também
-- Claro que estou, por que mentiria?
-- Então... 6 milhões, em 20 minutos. -- O desafio
-- 6 milhões? Tá, não sai daí. -- Ele sai correndo da loja
Até parece que ele iria conseguir, era muito dinheiro... Pelo menos era o que eu pensava.
15 minutos depois ele voltou com um saco, que parecia bem cheio
-- Eu... Voltei... Ta... Aqui -- Ele estava ofegante, deve ter voltado correndo
Não é possível, ele realmente tinha trazido 6 milhões?
-- Pode contar se quiser, mas tem o tanto que pediu. -- Ele se apoia na bancada -- Agora você vai ter que ir, baixinho.
-- Baixinho uma ova, pezão. -- Abro o saco, estava cheio de dinheiro -- Bom... Agora não tenho escolha a não ser ir, seu sem graça.
-- Exatamente, espero te ver lá. -- ele se aproxima do meu rosto e me dá um beijo na bochecha
Eu coro e sem eu querer dou um sorriso leve.
-- Por que fez isso? -- Limpo o beijo
-- Porque você fica tão bonitinho quando cora e porque me deu vontade. -- Ele sorri
-- Você é maluco, isso sim. -- Continuo limpando o beijo
-- Para de limpar, ou eu vou te dar outro beijo.
O imito e paro de limpar.
Ele me dá outro beijo, dessa vez na outra bochecha.
-- Para com isso se não quiser apanhar, ' to falando sério. -- Começo a limpar o beijo novamente
-- Quero ver me bater. -- Ele me dá um selinho e sai correndo -- Até amanhã à noite! -- Grita saindo da loja
Eu... Gostei? Passo a língua nos meus lábios e sorrio bobo.
Se ele era doido, eu era mais ainda.
No fim da tarde fechei a loja, ele tinha comprado tudo... Mas não levou nada.
Fui para casa e quando mal entrei aquela bruxa me mandou fazer 9832948 coisas.
-- A Khaotung não se esqueça de fazer apenas uma salada para Kaew, ela não pode comer muito, pois irá ao baile para que o príncipe a escolha.
Ela? Eu acho bem difícil, mais parece um dragão do que uma bela dama.
-- Pode deixar, mas é um esforço inútil. -- Debocho
-- O que quis dizer?
-- Nada. Nada.
Assim que acabei tudo o que havia de fazer, fui para o meu novo quarto fazer a minha roupa para amanhã à noite.
Não conseguia para de pensar nele... No First... Nem no beijo que ele me deu...
Escolhi o tecido azul-marinho para fazer meu terno.
-- O que acham dessa cor? Boa não é? -- Pergunto para os ratinhos que estavam em cima da cama só observando
Faço somente a parte de cima já que estava tarde e aconteceria um acidente se eu não fosse dormir logo.
Me deitei e apaguei.
Ele apareceu nos meus sonhos e acho que foi o melhor sonho que já tive na vida.·.

Fala ai povo bonito, 'cês tão bom? Demorei um pouquinho pra postar porque meio que eu estava sem tempo e coragem pra escrever ksksk... Bom como sabem o conto é curtinho então esse já é o penúltimo capitulo (Eu acho)...
Então vou deixar um extra do First de novo para vocês. J

!Extra!

Visão do First
(Quando ele foi buscar o dinheiro e depois que ele saiu correndo da loja)

-- Então... 6 milhões, em 20 minutos -- Ele me desafia
-- 6 milhões? Tá, não sai daí -- Saio correndo de lá e vou para o palácio
-- Mãe... Mãe... Me... Ajuda... -- Entro na sala e a encontro conversando com alguns empregados
-- Meu senhor, o que aconteceu com você? Por que está tão ofegante? -- Ele vem em passos rápidos em minha direção
-- Eu... Corri até... Aqui -- Falo ofegando entre as palavras -- Preciso de... 6 milhões.
-- O que? Para que diabos você precisa disso? -- Ela me olha confusa e me dá um copo de água que havia pedido para um empregado pegar
Bebo toda a água.
-- Lembra-se do garoto daquele dia? Então, para fazê-lo vir na festa que papai preparou para mim eu comprei todas as coisas da loja dele.
-- Filho o que eu já te falei? Se ele vier, o que pretende fazer? -- Ela faz carinho nos meus cabelos
-- Pedir ele em casamento ue, simples.
-- E você acha que seu pai vai deixar que você faça isso? Ainda mais na frente de todos.
-- Ele vai ver o futuro rei, então não me importo em fazer na frente de todo mundo. -- Suspiro -- Fale para o papai que eu vou me casar com ele de qualquer jeito, ou eu vou deixar de ser príncipe.
-- Filho... Nem diga isso, não vá aos mesmos caminhos que seus irmãos. Bom, me conte como ele é.
-- Eu adoraria mãe, mas ele me deu 20 minutos senão ele não vai mais vir... -- Me afasto dela -- Quando eu voltar eu conto.
-- Está bem, vou pegar seu dinheiro... Mas temo que acabe em tragédia.
-- Que nada, vai dar certo.
Pego o dinheiro e volto correndo para a loja, caramba como era cansativo correr de um lado para o outro.
Logo chego à loja.
-- Eu... Voltei... Ta... Aqui -- Falo mais ofegante de quando fiz o caminho contrário
Ele me olhou surpreso
-- Pode conta se quiser, mas tem o tanto que pediu. -- Me apoio na bancada -- Agora vai ter que ir, baixinho.
-- Baixinho uma ova, pezão. -- Ele abre o saco e olha lá dentro -- Bom... Agora não tenho escolha a não ser ir, seu sem graça.
Qualquer coisa que ele dissesse eu achava tão fofo, ele poderia me xingar do que quisesse eu ainda acharia a coisa mais bonita do mundo
-- Exatamente, espero te ver lá.
Olhar ele tão de perto me deu uma vontade enorme de dar um beijo nele... Eu tentei me conter, mas acabei beijando sua bochecha.
Ele corou, suas bochechas rosa eram tão bonitinhas, ele todo era bonito.
-- Por que fez isso? -- Ele limpa o beijo
-- Porque você fica tão bonitinho quando cora e porque me deu vontade. -- Eu sorrio
-- Você é maluco, isso sim. -- Ele limpa o beijo, tão fofo.
-- Para de limpar, ou eu vou te dar outro beijo.
Ele me imita fazendo careta e para de limpar.
Dou outro beijo na bochecha dele.
-- Para com isso se não quiser apanhar, ' to falando sério. --Ele limpa o beijo de novo
-- Quero ver me bater. --Crio coragem e dou um selinho nele, mas saio correndo de vergonha -- Até amanhã à noite! -- Grito saindo da loja
Eu realmente devo ser maluco, e se ele não quiser mais ir à festa por conta disso? E se não quisesse mais falar comigo? Não... Acho que não, ele parecia querer tanto quanto eu.
Volto para casa e dou de cara com minha mãe.
-- Mas já voltou? Ele de teu um pé na bunda?
-- Eu o beijei. -- Falo e entro em casa
-- Você fez o que? -- Ela fala desacreditada logo atrás de mim
-- Eu o beijei, sabe... Tipo... Beijar! -- Sorrio
-- Você está brincando, não está?
-- Não, eu estou falando sério. -- Falo indo até a sala de estar
-- E como foi isso? Conta-me tudo. -- Ela me seguia curiosa e ainda surpresa
-- Não foi bem um beijo assim, foi só um selinho ai eu sai correndo 'pra cá. -- Paro e me viro para ela
-- Você sabe que seu primeiro beijo tinha que ser com sua esposa. -- Ela se senta no sofá
-- Mas ele é, ele é meu marido. -- Sento ao lado dela -- Ele é tão bonito
-- E você sabe o nome dele? -- se aproxima mais de mim
-- Claro que sei, o nome dele é Khaotung. -- Fico sorrindo ainda pensando no que fiz anteriormente
-- Certo, certo... Melhor para de sorrir e ir tomar um banho, antes que seu pai chegue e o veja assim.
-- Tá eu vou, mas você deve falar com ele. -- Dou um beijo na bochecha dela
-- Vou tentar, mas não prometo nada. -- Ela me devolve o beijo na bochecha
Tomo um longo banho quente e passo a tarde inteira pensando na boca dele... Tão beijável.
O que me preocupava mesmo era como eu iria apresentar ele para o meu pai... E se ele realmente não mudasse de ideia? Bom, não tem como mudar quem eu sou então ele vai ter que engolir.

Acabou? Acho que sim ksksk, até o próximo meus iludidos! Kisses