CAPÍTULO 1

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Capítulo Um




O barulho de um motor reverberou pela rua, alto o suficiente para deixar claro que aquilo não advinha de um carro, mas sim, de uma moto, uma grande, preta e reluzente moto.

Moto essa que estava sendo estacionada em frente à igreja, e o quê, em nome de Deus, alguém assim faria indo a igreja? Não Any, não julgue o próximo, devemos amar a todos igualmente, pois Deus acredita no bem de todos.

- Oh, meu Deus! - ouvi Sofya suspirar e já ia criticá-la por dizer o nome de Deus em vão, mas as palavras morreram em minha garganta, ao ver o homem da moto, tirar o capacete...

Oh, Meu Deus MESMO!

Desculpe-me Senhor!

Deus seja louvado! Aquele homem tinha que ser um anjo enviado pelos céus! Eu nunca vira antes um homem mais glorioso, os cabelos eram rebeldes em um bonito tom de loiro, os olhos Azuis como o céu de Forks, os lábios eram bem generosos, o nariz perfeito e o rosto... ...oh, céus, o rosto era como olhar aquelas estátuas antigas, as maçãs da bochecha eram altas e o queixo quadrado, ele era absolutamente deslumbrante.

Com certeza era um anjo.

Quando ele desceu totalmente da moto, suspirei um pouco alto, fiquei feliz por ninguém ter me ouvido, mas eu tinha que admitir, o homem tinha um corpo glorioso, alto de ombros largos, vestia uma camiseta branca colada à pele, que delineava o peito forte, as calças jeans escuros se pegavam aos músculos, mostrando as coxas firmes e um... Bem, er, um certo volume entre as pernas, que me fez corar vergonhosamente, mas era impossível evitar, e para finalizar, ele trajava uma jaqueta de couro negro que só completava o seu visual inebriante.

Conforme aquele bonito anjo se aproximava de nós, senti o meu coração disparar e o meu rosto esquentar um pouco mais, ainda porque ele olhava diretamente para mim, enquanto andava. Olhei nervosamente em volta, sabe... ...tipo, só para ter certeza que fosse a mim mesmo que ele fitava. Oras, poderia ser para Hina ou Sofya, já que ambas o cobiçavam como se quisessem devorá-lo, ou serem devoradas por ele, não importava qual, na verdade.

Porém com ele chegando cada vez mais e mais perto, tive a certeza de que ele me encarava, ainda mais quando parou bem a minha frente, me dando o sorriso mais deslumbrante que já vi na vida.

O meu coração falhou uma batida, mas rapidamente me recuperei e sorri timidamente.

- Olá, posso ajudá-lo?

- Espero que sim doçura, eu procuro por Erick.

Doçura?! Erick?!

- Oh, quer dizer Padre Beauchamp.

- O próprio! Você o viu?

- Sim, sim, ele está lá dentro.

- Obrigado doçura... Que tal eu agradecê-la, er, apropriadamente?

- Me agradecer? - perguntei confusa, eu só lhe dei uma informação, qualquer um poderia ter feito aquilo.

- Sim, você foi tão gentil em me ajudar pequena, deixe-me recompensá-la. - sussurrou piscando um olho e dei uma risadinha, foi inconscientemente, mas não pude evitar.

- Acredito que não seja preciso, fiz o que qualquer um faria. - consegui dizer e ele sorriu, mas dessa vez foi um pequeno sorriso, meio de lado, um sorriso torto, pode-se assim dizer, pois era bem cheio de segundas intenções...

- Vamos! Deixe-me agradecê-la doçura, que tal um passeio em minha moto? Você poderá montá-la, e depois a mim...

Hina e Sofya arfaram com as palavras do cara, enquanto eu o olhava em choque.

A SANTINHA DE FORKS - ADAPTAÇÃO BEAUANY Onde histórias criam vida. Descubra agora