Meus pais, a seita estranha, o médico e as clínicas.
Ouvi alguém forçando a maçaneta e tapei a boca com a mão. Sabia que eram eles. Escutei falas estranhas e o choro da minha mãe. Devagar fui em direção à janela, na ponta dos pés.
A única alternativa era sair por ela – mesmo sendo alta, era a minha chance.
"Ou eu pulo e tento... Ou eles me levam!", pensei, levantando o vidro e tentando não fazer ruídos.
Coloquei uma perna para fora, sentei com a metade do corpo para dentro. Só então notei que usava apenas uma camiseta, calcinha e meias. Isso me desconcentrou e me desequilibrei.
Segurei forte e, ao mesmo tempo, começaram a bater com algo na porta. Iriam arrombar a qualquer instante. Virei a outra perna para fora e, sentada na janela, olhei para baixo.
— Realmente alto — sussurrei.
O estouro me fez olhar para trás ao mesmo tempo em que me joguei.
Vi de relance homens entrando, vestidos de branco, minha mãe e o psiquiatra. Mas foi só.
Eu caía e caía.
Meu corpo parecia ser chicoteado pelo vento da queda e eu gritei. Mas da minha boca som algum saía. Eu simplesmente desabava, me debatendo e gritando sem ninguém ouvir.
A sensação era de terror.
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Doce Vampira [DEGUSTAÇÃO}
VampireEduarda é uma jovem calada e discreta quando conhece a sensual Ester. A amizade das duas cresce com o tempo e um novo sentimento inesperado desperta. Agora Duda tem que enfrentar dois novos problemas; estar apaixonada por Ester e encarar a sua famíl...