Nao faça isso, Tom.

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Bill

Lá estava eu, tranquilo em casa, assistindo TV, quando percebi a presença de alguém me encarando fixamente do outro lado da sala. Era o Tom. Estranhei sua expressão e perguntei o que ele queria.

Ele, com um ar determinado, disse que queria o papel com o telefone da Zara. De imediato, recusei. — Não, Tom.

Tom, insistindo para receber o número, pediu a Bill de forma brincalhona, mas determinada, que parasse de ser chato e desse logo o papel com o número da Zara.

Bill, sério e preocupado, recusou novamente, argumentando que Zara não precisava de alguém interessado em ficar com ela nesse momento. — Ela não precisa disso agora, Tom.

Tom tentou minimizar suas intenções, dizendo que não faria nada, mas Bill percebeu a realidade por trás das palavras dele. — Eu vi como você olha para ela, Tom. Ela não merece ser magoada uma segunda vez.

Tom, tentando se justificar, afirmou que não pretendia magoar Zara.

Em resposta, Bill, visivelmente preocupado com a situação, jogou uma almofada em Tom e disse de forma firme que não ia permitir que algo assim acontecesse.

Tom começou a sentir uma atração diferente por Zara. Sua presença, seu sorriso, a maneira como ela se movia - tudo isso começou a cativá-lo de uma forma que ele não esperava.

Ele se pegava pensando nela quando não estavam juntos, revivendo mentalmente os momentos em que trocavam olhares. Seu coração parecia acelerar toda vez que ela estava por perto.

Apesar de sua natureza descontraída, ele percebeu que Zara mexia com suas emoções de uma maneira única. Seus pensamentos se concentravam nela, querendo descobrir mais sobre essa garota que parecia ter despertado algo novo nele.

Tom começou a questionar seus próprios sentimentos, sem entender completamente por que Zara o intrigava tanto. Ele se via querendo conhecê-la melhor, sentir seu perfume doce novamente e, talvez, se aproximar de uma maneira diferente.

Tom, depois de se afastar do grupo, foi para o seu quarto e decidiu buscar o nome de Zara nas redes sociais. Ele rapidamente encontrou seu perfil e começou a rolar pelas fotos.

Havia uma variedade de imagens: fotos de desfiles, viagens e, para a surpresa de Tom, fotos do ex-namorado de Zara.

Ele observou cada foto, tentando entender mais sobre a vida dela. No entanto, ao deparar-se com as imagens do antigo relacionamento, uma sensação desconfortável surgiu.

Apesar de querer saber mais sobre Zara, Tom se sentiu incomodado ao ver essas fotos. Uma mistura de curiosidade, desconforto e, estranhamente, um pouco de ciúmes emergiram.

Ele continuou a rolar pelas fotos, incapaz de negar a atração crescente que sentia por Zara, mas também preocupado com as complicações que poderiam surgir.

Tom, sentindo-se incomodado com seus próprios pensamentos e atração por Zara, decidiu desligar o celular. Ele estava determinado a negar essa atração emergente.

Disse a si mesmo que não podia ficar pensando em uma garota que ele conhecera por apenas trinta minutos, mesmo que essa breve interação tivesse mexido tanto com ele.

Para tentar se livrar desses sentimentos conflitantes, ele tomou uma ducha gelada, na esperança de afastar os pensamentos sobre Zara e focar em outras coisas.

Enquanto a água gelada caía sobre ele, Tom tentava afastar os pensamentos sobre a garota que mexera tanto com suas emoções.

Após o banho gelado, Tom decidiu se recompor. Trocou de roupa e ficou diante do espelho, ajeitando-se meticulosamente e aplicando seu melhor perfume.

Enquanto se arrumava, Tom decidiu tomar uma atitude. Ele avisou a Bill, que ainda estava sentado no sofá, que iria sair.

Estava determinado a afastar os pensamentos confusos sobre Zara, mas ao mesmo tempo sentia uma pontada de curiosidade sobre onde essa noite o levaria.

— Pra onde você vai? — indagou Bill, que permanecia no sofá, observando os movimentos de Tom.

— Vou sair, buscar alguma diversão. — respondeu Tom, tentando transmitir uma confiança que não sentia.

Havia uma tensão latente na expressão de Tom, uma batalha interna entre seguir em frente ou admitir o interesse crescente por alguém que havia acabado de conhecer. Ele se despediu rapidamente e saiu, determinado a afastar os pensamentos turbulentos que o consumiam.

vibrantes e energia pulsante. Tom encontrava-se em uma movimentada balada, apreciando um drink enquanto observava atentamente as pessoas ao seu redor.

A música pulsava no ambiente, corpos dançavam freneticamente, e risadas ecoavam por entre os cantos do local. No entanto, mesmo imerso nesse cenário animado, seus pensamentos ainda vagavam em direção a Zara, uma presença que o seguia mesmo à distância.

Tom tentava distrair-se, envolvendo-se na atmosfera vibrante da balada. Porém, a sensação persistente de curiosidade e atração por Zara permaneciam como uma sombra constante em sua mente, fazendo-o questionar sua decisão de sair naquela noite.

Tom estava no meio da balada, observando as pessoas ao seu redor quando, entre a multidão, avistou uma garota ruiva do outro lado. Seus cabelos contrastavam com a luz ambiente, destacando-se na multidão.

Ela parecia estar imersa em uma conversa animada com um grupo de amigos, mas algo nela chamou a atenção de Tom. A forma como ela se expressava, seus gestos, tudo parecia atrair sua atenção de forma sutil, despertando nele uma curiosidade momentânea.

Sem saber explicar exatamente o motivo, ele continuou a observá-la discretamente, intrigado com a energia que ela irradiava. Contudo, por enquanto, permaneceu onde estava, apenas admirando-a de longe.

A garota ruiva, percebendo o olhar de Tom em sua direção, demonstrou um sorriso amigável e, de maneira decidida, se aproximou dele entre a multidão, como se estivesse seguindo um impulso.

Sem rodeios, ela estendeu a mão para Tom, convidando-o para dançar. Seus olhos brilhantes transmitiam uma energia cativante, enquanto ela o convidava sutilmente a se juntar à dança e à diversão da noite.

Tom, surpreso pela abordagem direta e pela atitude confiante da garota, aceitou o convite, deixando-se levar pelo movimento da música e pela espontaneidade do momento. A energia contagiante dela era envolvente, e ele se viu relaxando e aproveitando a dança.

A noite tomava um rumo inesperado, trazendo consigo uma conexão fugaz entre os dois, um breve momento de descontração em meio à agitação da balada.

A noite fora envolvente, repleta de momentos inesperados e uma dança animada. Entretanto, Tom optou por retornar para casa ao final da madrugada, seguindo sua prática habitual de não passar a noite na casa de garotas.

Ao chegar em casa, ele se permitiu mais um banho, um ritual que o ajudava a relaxar e a deixar para trás as agitações da noite. Deitado em sua cama, envolto pelo calor dos lençóis, seus olhos se fecharam naturalmente, cedendo ao cansaço.

A exaustão da noite agitada tomou conta dele, e o sono o envolveu rapidamente, levando-o para um mundo de sonhos enquanto a noite tranquila seguia seu curso lá fora.

obsession - Tom Kaulitz ( REESCREVENDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora