Me chamo Leon

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Leon acorda com o som do maldito despertador, que só não jogou na parede porque era seu próprio celular. Ele se sentou na cama, se espreguiçou e foi lavar o rosto e escovar os dentes para mais um dia de aula. Já era para Leon está formado se não fosse o fato que ele havia repetido um ano do terceiro ano, o que foi um bom motivo para seu pai o perturbar e o colocar de castigo por um bom tempo.
Esse ano ele se esforçaria pra passar.....mesmo que matemática fosse um saco.

[Uma Boa lavada no rosto pra acordar pra vida]

Descendo as escadas da casa, Leon viu seu pai na cozinha bebendo uma xícara de café enquanto comia pão quentinho da padaria.

Leon:Bom dia, pai.-saudou feliz.
Luís:Bom dia, Leon.-sorriu, vendo o filho se sentar pra tomar seu achocolatado com pão.-Animado pro seu retorno as aulas?
Leon:Nem.-suspirou, terminando de preparar seu leite com chocolate.
Luís:Viu o que dá não estudar para as provas?
Leon:Pai, de novo não.-reclamou, terminando de fazer seu pão.-Já ouviu muito ano passado e já disse que ia me esforçar pra passar esse ano.
Luís:Assim eu espero.-bebeu um pouco de café.-E a faculdade? Já pensou no que fazer?
Leon:Artes.
Luís:Leon, artes é um ramo muito arriscado. Vc só ganha se for valorizado no mercado, é mais fácil investir em financias ou robótica hoje em dia.
Leon:Mas eu gosto de artes.-olhou para a fotografia que estava na sala, a fotografia de uma mulher.-Assim como a mamãe.
Luís:Os tempos eram outros, filho. Hoje em dia tudo é mais tecnológico, o mundo não precisa mais de artistas.
Leon:A mamãe discordaria disso.
Luís:A sua mãe não está aqui!-exclamou irritado, até notar o que havia feito.-Desculpa, só que.....Eu só estou pensando no melhor pra vc.
Leon:Vc tá pensando é no dinheiro.-terminou seu achocolatado e pegou seu sanduíche.-Tchau pai, como no caminho.

[Na escola]

Leon estava no seu cantinho desenhando algo aleatório. Sua mãe sempre o incentivou a desenvolver seu lado artístico, então ele adorava esse ramo, mas parece que seu pai preferia que ele fosse pra parte de contas e dinheiro (e era exatamente sobre isso que ele estava desenhando, um monstro feito de dinheiro).

Leon:Por que ele não pode simplesmente me entender? Aceitar que é isso que eu quero e não ficar trancado em uma sala mexendo com planilhas e cálculos.-suspirou cansado.-As vezes eu sinto a sua falta, mamãe.
???????????:Sozinho de novo, esquisito?

Leon começou a invocar o monte de feitiços do seu jogo favorito pra fazer com que Antônio e sua gangue fossem pro espaço, mas sabemos que isso não funciona no mundo real.

Leon:O que vc quer?
Antônio:Só to curioso pra saber os seus desenhos.
Leon:Vai ficar curioso mesmo.-se levantou pra ir embora.
?????????:Não fala assim seu-
Antônio:Deixa.-disse autoritário.-Vamos pegar ele na saída.

Leon sentiu um calafrio com esse último comentário e só se apressou pra sair dali.

[Saída]

Leon saiu em disparada, mas aqueles cretinos eram mais rápidos e estavam o alcançando.

Não posso voltar pra casa, não quero eles me perturbando lá também.-ele pensou.-O bosque!


          Sim, perto da casa do garoto tinha um bosque que, em outros tempos, sua família costumava ir para piqueniques. Leon correu como um condenado até lá e começou a andar pelo lugar, fazia tanto tempo que não pisava ali.

Antônio:Leon, vem cá pra gente conversar!

          Leon se aprofundou mais no bosque até chegar em uma árvore que, por mais estranho que parecesse, parecia ter o formato de porta e tinha um desenho em cima. Quando ele ouviu o som da voz de Antônio e sua gangue, acabou tropeçando na árvore e tocou a "porta" desenhada ali.

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