{DRARRY}
Uma aproximação dinâmica faz com que dois polos oposto, se atraiam.
"- Isso inflama meu ego.
- Qualquer coisa inflama seu ego, besta"
Ironicamente, Draco Malfoy se mostra a única salvação de Harry Potter.
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Se dissesse que não pensou no que Hermione Granger disse, estaria mentindo feio. Estaria mentindo muito feio. Mas não pensava pelos mesmos motivos, ou pensamentos.
Na verdade, Harry pensava nas probabilidades de Draco vir, analisando vários pontos.
Passou o pano úmido pela água na janela, murmurando, sem perceber, o que tanto pensava.
— Se eu deixasse ele vir, teria que ter cuidado com a segurança dele, e não posso assustar ele também, se a casa começar a tremer do nada... Mas ele teria que aceitar de qualquer forma, e eu sei que ele não viria, não sabendo de todos os riscos. E eu não deixaria de falar sobre algo, de qualquer forma, iria expor todos os riscos, tudo, tudo... Até contaria o caso de Artur — resmungou o final.
Tirava a poeira e as sujeiras da janela com calma, talvez fosse sua tarefa doméstica favorita, porque não exigia muito esforço e é relaxante.
Franziu o cenho para o nada, parando sua mão contra o vidro. Em sua mente repassada esses dias que se passaram, tentando lembrar da força e da frequência dos tremores.
Com as pesquisas feitas, foram formadas teorias sobre a magia. Acreditam que a forte liberação da magia de Harry, fez seu núcleo expandir e se prender à casa. Com isso, é como se a casa fosse uma varinha e Harry o núcleo. Sem o núcleo mágico, uma varinha é só um pedaço de madeira, logo, sem Harry, a casa é só o Harry, por isso não permitia que saísse.
Agora, com relação a entrar na casa, no começo, quando tentaram, Harry estava muito assustado, sua magia livre se tornando tornando uma espécie de escudo, protegendo a casa e a si próprio de intrusos. Por isso calmante era uma boa opção.
Só que, como já analisado, o constante uso dos calmantes em poção faria seu poder eclodir depois de um tempo, levando à tremores e dores de cabeça mais forte. Até mesmo seus nervos tremiam mais. Com isso, parou de usar a poção a cerca de dois anos, com exceção de quando seu afilhado estivera em sua casa.
Alguns especialistas de acidentes do St Mungus, refletiram sobre a magia do amor ter salvado Harry quando bebê, e agora a magia da profunda tristeza aprisionou.
Harry, querendo ou não, já havia se acostumado com essa nova vida. Ele decidiu, depois de bons meses em desespero e aflição, que não valeria lutar contra. Sim, ele procuraria e esperaria por uma solução, mas não viveria em função disso, muito menos obrigaria que fizessem isso por ele.
Para ele, é feliz que seus amigos tomem suas vidas como prioridades. Muitos já morreram por ele, não queria que agora vivessem por ele também. Ele estava bem.
Só que, por consequência, acabou por viver em uma rotina firme, comum e repetitiva. Óbvio que algo de diferente, como agora Teddy e Draco estão sendo, o deixaria extasiado.
