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Naquela mesma noite sai correndo pelos becos de Tokyo, a chuva estava forte arrastando tudo por onde passava, assim como o nome Ophelia, apartir daquela noite esse nome não existia mais para mim, meu nome agora é S/N para as pessoas e a polícia não suspeitaram de que sou "Ophelia", a polícia já deve ter chegado em minha casa, eles podem suspeitar de mim a criança desaparecida da noite do assassinato, mas eles não têm provas, meu pai nunca me deixou fazer meu RG ou CPF então mesmo se quiserem não iram achar minhas digitais ou qualquer coisa sobre mim, as professoras das escolas nunca ouviram meu nome, nunca olharam no meu rosto, assim como nunca viram os meus "pais", sempre fiz tudo em casa com ajuda de minha mãe que era professora, mas agora estou jogada pelas ruas de Tokyo com a fama de assassina, logo parando em frente a uma loja de televisões enquanto uma falava sobre o caso de uma família morta e uma criança desaparecida, havia várias pessoas em volta oque dificultava para mim olhar direito, naquele caso a criança desaparecida estava com suspeita de ter assassinado sua família mesmo sem ter provas, hvia somente uma foto, mas a foto estava desgastada e não dava para identificar o meu rosto direito.

-perfeito... dizia sussurrando

Assim que vi a notícia por inteira sai de lá pensando em algum lugar para ir. O sangue que uma vez esteve em meu corpo a chuva já havia levado em bora, restando apenas memória.

Enquanto passo por um dos becos da cidade encontro uma criança de aproximadamente uns 9 anos, um ano mais nova, parece que ela está perdida em meio a essa chuvarada, me aproximo da garota e digo:

S/N- Você está perdida?
???-...Q-quem é você?? A garota falava em um tom um pouco assustado
S/N- Você está perdida? Repito a mesma pergunta novamente só que em um tom um pouco mais grosso
???- S-sim eu estou perdida...
S/N- Você sabe o seu endereço?
???- ...sei
S/N- Irei te levar para casa, me diga seu endereço
???- Sério?! M-muito obrigada! meu endereço é xxxx x xxxx x xxx xx
S/N- Certo, me siga...

Q.b.t

S/N- Chegamos
???- M-muito obrigado mesmo!
S/N- denada, então isso é um adeus
???- oh, poderia me dizer seu nome antes de ir?
S/N- ....S/n, esse é meu nome
Emma- Adeus S/N, me chamo Emma!
S/N- Adeus Emma! Digo saindo da frente da cada da Emma.

Assim que saio da frente sa casa da garota vou caminhando em direção a uma mini floresta que havia por ali, nessa floresta havia uma pequena Cabana, e era ai onde eu irei ficar.

Andei por uns 15 minutos mas logo cheguei na Cabana, era uma Cabana que meus avós usavam pra passar um tempo fora da cidade e que foi abandonada depois da morte deles, quando entro dentro da Cabana começo a relembrar os movimentos calorosos que eram destinados a mim.

Claro, a ideia de movimento eterno é consoladora, mas eu não preciso de consolo ou de quaisquer mentiras, pois eu vi o fim e não há ascensão, eu tenho certeza que nem sempre o sol vai brilhar, mas há este feixe de luz momentâneo, eu poderia atravessar o oceano nesse ataque de rebeldia, a cada segundo brilhante, este corpo frágil acena.

Claro que é uma noção calmante, mas é uma mentira.

Fim do capítulo 2
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- inspiration came from the song 'Notion'.
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⏰ Última atualização: Jul 26, 2023 ⏰

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