Mania de você.

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Essa vai ser uma fanfic de um cap, homenageando a rita lee com uma das minhas músicas fav dela.

Aproveitem, boa leitura.

Finn cutucava suas unhas, olhando para a aula totalmente entediado e absorto da matéria de química. Ele só pensava em uma pessoa. Aquilo estava o deixando maluco. Ele imaginava loucuras com aquela pessoa, imaginava viajar com ela, fugir, andar milhares de quilômetros só pela sua chegada, sua mente lhe pregava peças, mesmo que ele seja uma pessoa tão intensa, tão hiperativa, sua mente não lhe deixava deixar de amá-lo, e sinceramente?? Nem queria. Só queria por uma vez deitar e rolar num campo de flores, deitar e ficar horas e horas ao lado daquela mesma pessoa. Seus olhos quimicamente mudavam e seus dedos tremiam e ansiavam pelo toque, por um momento suspirou de amor. Amor era algo tão lindo, porém traiçoeiro. Ah o amor, esse sentimento por muitos era algo bobo, cartas, flores, buquês, presentes, alianças ou carinho eram bobagem, seu pai sempre lhe disse isso, sempre lhe ensinou que nunca se deve se render ao amor, como se fosse uma doença corrosiva, degradante. Porém, não o culpava, já que a mulher de sua vida lhe deixou com dois filhos para criar e uma dor esmagante em seu peito. Dizia sempre que cientificamente aquilo era uma droga, um problema a mais em sua vida. Ficavam tanto tempo juntos que Terrence falava sobre quando ele e a mãe pedia aulas e aulas para ficarem juntos e se amarem. E eles consequentemente faziam o mesmo, chegando a estar molhados de suor de tanto se beijarem.

"Você é a ovelha negra da família." Falava Terrence com um sorriso engraçado em seu rosto. "Dá pra ver em seus olhos que irá mudar o mundo pra sempre, por isso você tem esse posto especial, tenha cuidado com o amor, finni" Ele divagava, e bem, não ligava pro que ele pensava. Somente se pensava em seu amor em Robin, que era tão gigante, que não cabia em seu peito. Suspirava a cada 4 segundos e consequentemente atrapalhava a aula de David, a pessoa que lecionava química com suas fórmulas complicadas no quadro.

— Finney Blake, tem algo a dizer sobre a matéria? — O professor lhe chamou atenção, fazendo ele parar de pensar. Seus olhos se arregalaram e levantou sua cabeça, a aquela altura, estava pouco se fudendo para aquela matéria que já sabia a tempos, então respondeu a pergunta de qualquer jeito.

— Bom, elementos opostos e com substâncias perigosas podem resultar em explosões e catástrofes, professor David. Ou você mesmo sendo um professor, não sabe desse tipo de informação? — Seu rosto se corou pela vergonha e risadas que a turma dava. A sua má conduta foi adotada depois que conheceu Robin e nenhum arrependimento passava em sua cara.

— Ora seu… — O sinal tocou alto, fazendo todos se levantarem de suas cadeiras rapidamente, deixando o professor sem quaisquer chance de responder. Quando acabou a aula, só apressadamente juntou seus materiais e os enfiou na mochila, pegando seus milhares de resumos de matérias que estava prejudicado e caminhou para fora da sala antes que o professor reclamasse por sua má conduta. Verificou seu telefone e viu a mensagem fatídica de Robin.

"Me encontre embaixo das arquibancadas." Dizia a mensagem, e ele sorriu.

Ao caminho do campinho, ele dava uma pequena corridinha para encontrar seu amado. Atropelava as pessoas no corredor e pedia desculpas como se não fosse nada, e ainda mantia um sorriso em seu rosto. Quando chegou no campinho, ele tropeçou na grama, mas isso não o impediu de seguir seu caminho, eles tinham tanta saudade, mas tanta ânsia de ficarem juntos, que mal se importava ao redor, se precisasse, Finney enfrentaria céus e a terra para ficar com Robin, e se fosse necessário, se colidisse só para ver ele sorrir. Quando finalmente ele chegou embaixo das arquibancadas, ele viu seu amado mexendo em seu celular, ele tinha suas roupas folgadas, seus olhos se concentravam em seu telefone, os olhos brilhavam e o sorriso era enorme, estava em pé com uma de suas mãos no bolso, cantarolava alguma música desconhecida para ele, porém, ele mal se importava, por conta dos sentimentos que bombardeava seu coração, colocou as mãos em seu peito como se fosse explodir a qualquer momento, seus olhos juntamente cintilavam com os dele, logo, deixou sua mochila cair no gramado do amado campinho, quando Arellano o percebeu ali, sorriu, sua feição mudou de distraído para apaixonado, o sorriso o deixou com um coração quente, seus dedos apertaram o tecido de seu casaco com força.

— Mi amore! — Nem deixou ele completar a frase, ele correu e o abraçou com tanta força que pensou que ia o esmagá-lo. A sua risada saiu como se fosse uma criança novamente, os sentimentos bons passavam diante de seus olhos só de olhar para ele. — Ouou! Amor, tá machucando. — Ele envolveu seus braços em volta do Finney, o protegendo de todo o mal, eles se balançaram por um tempo antes de se afastarem ao máximo para ver os seus bonitos olhos caramelos, em seu olhar, dava pra ver a falta que Robin fazia em sua sala de aula, aquele contato visual sempre o pegava de jeito, dava longas observadas nos lábios do moreno, enquanto sentia uma de suas mãos o envolvendo a cintura, seu pescoço é agarrado por aquela palma fria e dedos impaciente, que se enrolavam em seus fios loiros, estavam tão hipnotizados um pelo outro que nem perceberam seus lábios se tocando em apenas um selinho, que evoluiu para um beijo lento e calmo, o mundo se desapareceu lentamente só para contemplar, o amor que eles tinham transbordava e até a deusa do amor teria inveja dos dois, Finn ficava na ponta dos pés para apreciar o doce de seu beijo, enquanto Robin se aproveitava da situação para rir entre os intervalos em busca de ar. A química deles era visível ao extremo.

— Dá pra você parar de rir? — Sussurrou ele, em descontentamento. A risada em sua orelha o arrepiou, Arellano mexia com ele de um jeito nunca mais visto. O moreno o agarrou nas mãos e lhe acariciou, seus olhos observavam a cada segundo seu amado.

— Não dá, você é muito pequeno. Blake.

— Eu te odeio.

— Você diz que me odeia, mas sabe que você não vive sem mim.

— E eu te odeio por isso… ser verdade. — Eles juntaram suas mãos, rindo de suas próprias palavras. Caminharam de mãos dadas até onde a mochila do Méxicano estava, sentado ali. Finney com o rosto encostado no peito de Robin e ele trazendo para uma posição mais confortável. Ele fechou seus olhos com um bocejo longo e bem demorado, ele se encolheu em uma bolinha ao lado doutro.

— Está com sono? Tienes que dejar de estudiar tarde en la noche, mi amor. Está te prejudicando. — Juntou ele para mais ao seu lado, cobrindo ele com um casaco que nem viu que estava ali.
*Tem que deixar de estudar até tarde da noite, meu amor.

— Robin, você sabe que eu não entendo espanhol.

— Y me gusta aprovecharlo. — Finn o olhou feio, fazendo o outro rir.
*E eu gosto de aproveitar.

— Se eu não tivesse mania de você. Eu juro que te dava uma na cara.

—... Também te amo, Finn. — Aquilo lhe pegou de surpresa, seus olhos lacrimejaram e suspirou de tanto amor. Ele lhe dava água na boca, lhe dava satisfação de viver.

Mania de você. -  RinneyAuOnde histórias criam vida. Descubra agora