002, 𝖼𝗁𝖺𝗉𝗍𝖾𝗋 𝗍𝗐𝗈.

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Sabe quando você vê tudo, mas não acredita que aquilo está acontecendo? Então, eu estou me sentindo assim agora

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Sabe quando você vê tudo, mas não acredita que aquilo está acontecendo? Então, eu estou me sentindo assim agora. A minha filha está sentada no meio da enorme cama do meu quarto, enquanto tem o meu celular em suas pequenas mãozinhas.

Ela está tão linda e tão grande. Eu me sinto um filho da puta por perder grande parte da vida dela. Ela tem 10 meses, quase 1 ano. Eu perdi as primeiras fases. Mas não porque eu quis isso, e sim porque eu não aguentei as duas coisas ao mesmo tempo. Ser pai e jogador.

— Não pode por na boca. — Falo indo até ela e tirando meu celular de sua mão, trocando por um
mordedor azul e amarelo.

Termino de me trocar, vestindo uma camiseta preta simples e uma bermuda da mesma cor. Hoje vamos treinar um pouco antes de ir para o estádio em que vai ter o jogo. Sarah vai ficar com os meus pais durante o jogo, mas eu pedi para ficar com ela antes. Quero passar o máximo de tempo que eu conseguir com ela.

— Pablo, abre essa porta. — Ouço Ferran do outro lado da porta e risadas. — Eu quero mijar, caralho. — Bateu na porta.

Olhei rapidamente para a neném em cima da cama e fui até a porta, abrindo a mesma e vendo Ferran correr em direção ao banheiro. Ansu e Pedri entraram em seguida. Fechei a porta e voltei, pegando o par de tênis e sentando na beirada da cama.

— Oi, coisinha mais linda. Como foi dormir com os roncos do seu pai? Eu sei, não é nada fácil! — Pedri falou, recebendo um olhar curioso de Sarah. — Ai que bonitinha! — Pegou ela pelas axilas, a deixando em sua coxa.

— Como foram as coisas por aqui? — Ansu perguntou, balançando um chocalho de Sarah. Terminei de amarrar o tênis.

— Bem. Fazia tempo que eu não dormia com ela e eu lembrei a falta que isso fez em mim. — Falo e passo a mão por meu rosto. Sarah solta uma risadinha e eu sorrio com o som.

Pedri fazia gracinhas e minha filha gargalhava delas. É o melhor som que eu poderia escutar. Ferran volta para o quarto e nos o encaramos.

— Você passou igual um furacão, mano. — Falo rindo e me levanto da cama.

— Era vontade de fazer xixi. — Ele deu de ombros e fez um carinho na mão de Sarah. — Oi, versão feminina do Pablo. — Rimos.

— Cara... eu estou ansioso para caralho. — Ansu esfregou as mãos. — É o nosso primeiro jogo na copa do mundo! — Sorriu.

— Eu também tô. E não só a gente, Enrique e Carlos parece que vão escalar as paredes. — Pedri falou e eu ri.

Fui até o carrinho de Sarah, onde tinha as coisas dela. Falei que ela iria ficar comigo e minha mãe trouxe todas as coisas dela pra cá. Eu já tinha trocado ela, então ela estava limpinha. Fiz uma mamadeira rápido e voltei para perto do pessoal.

𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐆𝐀𝐕𝐈𝐑𝐀, 𝗀𝖺𝗏𝗂Onde histórias criam vida. Descubra agora