VII. 𝑻𝒘𝒊𝒔𝒕𝒆𝒅 𝒔𝒐𝒖𝒍𝒔

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STUART CAMINHOU pela sala, na frente de Ravenna que estava sentada no sofá da mansão dos Macher, mostrando o roupão vermelho que ele usava, em uma espécie de desfile

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STUART CAMINHOU pela sala, na frente de Ravenna que estava sentada no sofá da mansão dos Macher, mostrando o roupão vermelho que ele usava, em uma espécie de desfile. Ravenna riu, batendo palmas para as poses que o garoto fazia.

— gostei! quero um também. — ela disse entre o riso.

Stu levantou o dedo e correu para a escada da casa, voltando alguns minutos depois com outro roupão vermelho nas mãos. Ravenna se levantou, pulando no sofá. Fazendo Stuart rir e colocar o roupão em seus ombros.

— como eu estou ? — ela girou no lugar.

— você está linda. — Stuart a pegou no colo, a colocando nos ombros, arrancando risadas da garota.

— Stu, meu sangue está indo todo para o lugar errado do corpo. — ela gritou, ainda dando risada.

Stuart a colocou no chão, a puxando para ele. O garoto colocou as mãos no rosto da Bridger, se abaixando, os olhos do macher se fixaram nos dela, a fazendo segurar a respiração. Ravenna achou que ele fosse a beijar, mas Stu apenas lambeu sua bochecha. A fazendo gritar em protesto e ele rir mais alto.

O som de alguém limpando a garganta os fez se separarem. Ravenna olhou para a entrada da sala, onde Billy estava encostado, de braços cruzados.

— Billy. — Stu disse, dando um sorriso cúmplice para o Loomis e pegando a garrafa de cerveja que estava na mesinha no centro da sala.

Ainda faltava uma hora para as pessoas começarem a chegar para a festa. Embora o Loomis não estivesse convidado, devido todo o lance com Sidney. Ravenna foi para a casa dos Macher mais cedo, para ajudar Stuart a ajeitar as coisas da festinha de comemoração com a suspensão das aulas.

O Loomis caminhou até eles, pegando a garrafa da mão do Macher, a virando na boca, da mesma forma agressiva que o garoto sempre possuía.

— Hazel e Lilyana estão mortas. — Billy contou olhando para os dois, demorando mais em Stu, que deu de ombros.

Billy se sentou no sofá e Ravenna se sentou nas pernas do Loomis.

— como ficou sabendo disso antes de todos nós ? — Ravenna perguntou.

— meu pai foi chamado como advogado da escola. — ele respondeu.

— O assassino as pegou ? — Rory perguntou, vendo o garoto inclinar o olhar e dar outro gole na cerveja.

— pelo que parece, sim. — o garoto colocou as mãos nas pernas de Ravenna, a puxando mais para seu colo. Ele deixou a cerveja de lado, chamando Stu com os dedos.

Stuart se sentou ao lado do Loomis colocando a cabeça no ombro do garoto.

— que pena! —  Ravenna suspirou, quando o Loomis deslizou as mãos na parte interna de sua coxa.

— você não acha realmente uma pena, não é Rory ? — Stu perguntou. Sua mão descansando de forma possessiva em sua cintura.

— claro que sim! — a garota fechou os olhos, sentindo a sensação dos beijos de Billy em seu pescoço, suas mãos ainda passeavam por suas pernas. — elas eram minhas colegas de classe.

Stuart riu, Billy apertou sua coxa.

— olhe para mim! — Billy apertou mais as mãos em sua pele. Aquilo com certeza deixaria marcas, mas ela não estava se importando muito com isso de qualquer maneira.

Ravenna abriu os olhos, olhando para os dois garotos. Stuart tinha um sorriso brilhante nos lábios e Billy a olhava com a mesma intensidade que a pertubava diariamente. E mais uma vez, Ravenna sentiu ciúmes da meia irmã e raiva dos dois garotos que ameaçavam acabar com seu plano prefeito, com seus belos sorrisos, belos olhos e rostos de a tirarem da órbita por alguns segundos.

[...]

Ravenna Bridger havia caído de paraquedas em suas vidas, Stuart sabia disso, antes da garota, eram somente ele e Billy. Com seus arranjos.

Mas com a chegada de Rory, as coisas mudaram, tudo parecia incompleto sem ela. Era como se Ravenna fosse a linha de equilíbrio entre eles. Ele quase se sentia culpado por não incluir a garota, em todo o lance de assassinos mascarados. Mas ninguém machucaria Ravenna, isso era algo que somente ele e Billy podiam fazer.

Rory era um mistério, Stuart se sentiu atraído por ela logo na primeira vez que a viu nos corredores da escola. Sozinha e aparentemente perdida. Foi como se a alma deturpada dela de algum modo combinasse com a sua.

No começo, Billy ficou apreensivo com a aproximação repentina de Ravenna, mas logo, assim como ele, caiu nos encantos da garota.

Depois do abandono da mãe, Billy gostava de poucas coisas em sua vida. Mas sem dúvidas, duas dessas coisas eram os dois pirados que eram Stuart Macher e Ravenna Bridger. Os dois eram dele, para fazer o que ele quisesse. E isso, para o Loomis, era a sua forma de amar. Caótica, raivosa, possessiva e meio errada, como tudo que o envolvia. Ravenna era de fato, deles, era um acordo mútuo entre ele e Stu.

[...]

— hora de ir Billy. — Ravenna cantarolou para o garoto. — você não está convidado para a festa.

Billy arqueou a sobrancelha, ainda com as mãos em suas pernas.

— você tem coragem de me expulsar, Bridger ? — ele a encarou.

— ninguém mandou brigar com a sua namorada. Tatum me infernizou para que eu não o convidasse. Se ela o ver aqui, vai rolar sangue.

Stu olhou de modo sugestivo para Billy, que sorriu de canto.

— tudo bem! Eu estou indo. — o Loomis deu um tapinha na coxa de Ravenna para que ela se levantasse.

O garoto vestiu a jaqueta, dando um último olhar para Stu antes de caminhar até a porta. Ravenna acompanhou o garoto, mesmo sabendo que ele não iria embora de fato.

Aquela festa era uma oportunidade que os dois garotos não iriam deixar passar. Quando Stu disse que seria divertido, ele não estava brincando, realmente, seria mesmo divertido, mas não para os convidados, disso ela tinha certeza.

[...]

Ravenna atendeu a porta de Stu, vendo alguns dos colegas de escola que haviam chegado para a festa.

— oi Rory. — ela escutou alguém a comprimentar.

— oi pessoal. Podem irem entrando, a comida ainda não chegou mas a bebida está liberada. — ela disse.

Os adolescentes gritaram em comemoração, entrando animados na casa de Stu. Prontos para encher a cara e esquecer até os próprios nomes. Mesmo que a ameaça de um assassino mascarado que espreitava lá fora estivesse mais vivida do que nunca. E, para o azar dos estudantes de Woodsboro, bem mais próximos do que os adolescentes suspeitavam.

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