one

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Clara

Eu não aguento mais ter essa mulher em meus pensamentos 24 horas por dias.
Desde nosso beijo, na minha sala de estar, eu ainda consigo sentir vestígios do toque dos seus lábios nos meus. Alguma coisa em mim implora para que eu explore mais, para que eu diga a ela meus sentimentos, me entregue de vez... porém, eu tenho tanto receio, tenho medo de não saber o que fazer, medo de não conseguir dar prazer a ela, medo de não ser o suficiente. Helena já havia me dito, que não iria começar uma relação com alguém que não á assumiria, mal sabe ela que assumi-la era tudo que eu mais queria.

Se fosse fácil assim... Ainda tem o Theo.
Hoje, em pleno sábado, estou aqui... sozinha. Sem meu marido, sem o Rafa, e principalmente, a saudade que mais me doía... Helena.

Portanto, deixo o tédio me consumir e tomo coragem para mandar uma mensagem.

[Clara]
- Oi Helena, eu sei que pode parecer estranho, mandar mensagem assim do nada. Tô me sentindo tão sozinha... preciso tanto conversar com alguém.

[Helena]
- Boa noite senhorita, não vai me dizer que está sozinha em casa de novo Clara... Onde está o Rafael?

[Clara]
- Ele foi acampar com a namorada, e o Theo, bom... esse aí, foi viajar sem me dar satisfações. Mas tudo bem, a última coisa que eu preciso é ter que lidar com o Theo agora.

[Helena]
- Então... já que você está sozinha, estou indo para sua casa agora mesmo. Webcompanhias ficaram lá na época da pandemia...

[Clara]
- Era exatamente nesse ponto que eu queria chegar... Vem logo Helena, por favor... estou com saudades. ❤️😘


Helena

Tomei o banho mais rápido e ansioso da minha vida, aquela última mensagem da Clara estava ecoando na minha mente de maneira repetitiva. A maneira como ela implorou para que eu chegasse rápido, que disse que sentia minha falta... Eu estava prestes a explodir, e Clara Bastos seria a culpada.

Coloquei uma camiseta de abotoar branca, uma calça jeans apertada que modelava meu corpo, maquiagem leve e acessórios dourados que combinavam com os botões da minha camiseta.

Me olhei no espelho e gostei do que vi, isso ajudava na minha confiança, mesmo que isso não ajudasse muito, já que quando eu fico perto de Clara, eu tremo igual uma adolescente no seu primeiro amor.

Saio de casa, entro no meu carro e dirijo em direção a casa de Clara.

Quando chego, aperto a companhia e em alguns segundos, ela aparece.
Clara estava com um roupão de cetim preto, e em baixo daquele pano, eu não conseguia ver mais nada.

- Oi Helena, pode entrar, desculpa a bagunça, nem troquei de roupa para te receber, estava tão deprimida. - realmente eu não fazia questão que ela trocasse de roupa...

- Imagina Clara, você está em casa. E a princípio, você está linda - digo vendo ela ficar automaticamente ruborizada, o que me rouba um sorriso bobo.

- Linda está você, aliás, você lembra da última vez que esteve aqui em casa? Eu quero ser direta porque eu não aguento mais guardar isso para mim. Você me disse que era pra te avisar quando eu tivesse as respostas, e eu tenho... eu acho que tenho.

- Como assim? - quando escuto ela dizer essas palavras me sinto levitada do meu próprio corpo

- Eu preciso te sentir, Helena.

Com isso, ela avança em meus lábios, os capturando com uma força incansável, nos beijamos de maneira selvagem enquanto ela me empurrava contra a parede
com as mãos na minha cintura descendo para minha bunda. Clara me olha com um olhar de luxúria e segura em minha mão, me levando para seu quarto.

- Eu quero que você deite e tire a roupa, fica de lingerie. - Ela exige enquanto me joga na cama e senta em uma cadeira ao lado da cabeceira.

- Assim mesmo... Eu posso tocar em você? - Clara implora com seus olhos brilhando mais que o oceano em contraste com o sol.

- Você não precisa pedir para tocar em mim Clara, eu sou sua. Você sabe disso.

- Eu sei...

Clara

Eu levanto da cadeira e afasto suas coxas uma contra a outra, sentindo o calor da sua humidade, observo seu rosto se revirando com esse simples gesto, o que me deixa completamente louca. Deixo um beijo em sua coxa interna, e acaricio a outra com ternura, depois subo mais beijos até sua barriga, e faço um pedido.

- Tira seu sutiã para mim? Eu preciso te ver

Eu a escuto gemer com essa frase, e juro, isso me fez ficar tão excitada que senti minha intimidade apertar.
Ela tira o sutiã, e os joga em um lugar que nenhuma de nós duas podemos ver, com isso eu fico completamente obcecada. Eu nunca havia olhado para os seios de outra mulher dessa forma, mas quando eu vejo Helena assim, sem nada, com os mamilos excitados, me olhando com o olhar mais suplicante do mundo, eu não consigo controlar um gemido.

- Clara, você disse que queria me tocar, segue em frente, por favor. - Ela implora

- Eu preciso que você me ensine primeiro, sabe... eu nunca fiquei assim com nenhuma mulher antes... Tenho medo de não saber o que fazer e te decepcionar. - admito.

- No estado que eu estou, é impossível que eu não goste de alguma coisa que você faça, meu amor.

- Me ensina Helena, se toca para mim, me mostra como você gosta. - Eu digo enquanto seguro no cós da sua calcinha empurrando-a entre as coxas.

- Abre as pernas para mim, isso assim. - afasto as suas pernas e engasgo com a visão da sua intimidade pulsante, ela estava implorando para se libertar.

Pego sua mão direita e a guio para o meio das suas pernas, com isso eu me afasto, me sentando novamente na cadeira. Observando tudo que ela fazia.

Helena começou a circular o seu clítoris, recolhendo toda a humidade do seu centro e despejando no seu ponto de excitação, ela estava se perdendo, olhando nos meus olhos e gemendo meu nome. Logo depois, ela começou a se penetrar, com isso meu tesão chegou no limite, eu precisava gozar junto com ela.

Tirei meu roupão e fiquei nua, coloquei a perna esquerda no braço da cadeira e comecei a imitar os mesmos movimentos de Helena. Ela me olhava no limite, tentando se segurar parar gozarmos juntas, eu nunca havia presenciado um momento tão excitante em toda a minha vida, descobri que um dos pontos altos do tesão, era se masturbar junto com outra mulher.

Aceleramos e gememos alto quando atingimos o ápice, relaxei contra a cadeira, e quando levanto, vejo Helena me lançar um sorriso apaixonante.

Ela vai até mim, pega meus dedos que até então estavam enterrados na minha buceta, e os leva a boca, chupando com vontade, o que já foi o suficiente para me acender novamente.

Ela me pega no colo e me leva para a cama, me sentando em sua barriga, enquanto seus olhos brilham ao me olhar, como se estivesse diante de uma obra de arte.

- Clara, eu nunca gozei tão forte antes disso aqui. Queria que você soubesse que esse momento foi muito intenso para mim e que eu tô anestesiada. Ao menos te ensinei o que você procurava?

- Acho que sim... hmmm, vamos ter que descobrir. - falo enquanto desço até seus lábios beijando-a, finalmente com todo meu corpo e alma entregues a ela.

- Clara, Eu te amo.

Teach Me - one clarena Onde histórias criam vida. Descubra agora