Drandel.
A capital imperial onde pessoas de todas as raças se reúnem para sonhar com riqueza e glória, a cidade onde o sol nunca se põe.
Uma extravagante carruagem de quatro rodas chamou a atenção dos transeuntes ao entrar em um movimentado distrito comercial localizado ao sul de Drandel, que raramente via vagões de duas rodas.
O que atraiu mais olhares de olhos arregalados, foi o emblema na porta da carruagem de cor preta.
Com uma torre de castelo e roseiras elegantemente entrelaçadas por baixo, este brasão era famoso o suficiente para ser facilmente reconhecido além das fronteiras do Império.
A família governante do castelo mais antigo, guardiões do Império, a Torre Branca.
O Ducado de Aegis.
Atento aos olhares cheios de admiração, o cocheiro afrouxou as rédeas na mão e diminuiu a velocidade da carruagem.
Sentado lá dentro, Ariel inclinou-se perto da janela, olhando para o mundo acinzentado.
Cinza, cinza, preto e preto de novo.
Uma paisagem cheia de sombras e escuridão pode entediar outros, mas Ariel não se importava.
Seus olhos brilharam enquanto ela era cativada pela paisagem lá fora.
Passando pelo distrito comercial e além da avenida dos artistas, a carruagem parou na maior mansão dentro da área residencial dos ricos, Diamond Hills.
A carruagem preta contrastava profundamente com a mansão de alabastro, conhecida como Casa Branca.
No final do longo jardim, uma grande fonte com a escultura de uma sereia segurando uma balança saudava a carruagem.
A água jorrou da fonte com força.
"Uau... é lindo."
Ariel suspirou de admiração pela silhueta ágil da escultura.
Por fim, a carruagem parou.
"É um prazer conhecê-la, princesa. Eu sou o mordomo, Wilhelm.
Os mordomos e criados que esperavam na entrada curvaram-se profundamente e prestaram suas homenagens.
Ariel saiu cuidadosamente da carruagem sob a escolta do mordomo.
Ela tinha ouvido rumores de que os Janssels eram ricos, mas nunca pensou que a mansão na capital, que não era sua residência principal, fosse tão grande.
Ela tentou não ficar nervosa, mas seus ombros tensos não se acomodavam.
Ariel apertou mais a bengala em sua mão e se firmou.
"O Senhor está esperando. Tudo bem se eu te guiar direto para o escritório?"
"Sim. Por favor, mostre o caminho."
Ela tentou falar com calma, mas não conseguiu conter a vacilação em sua voz no final da frase.
Ariel tossiu em vão e seguiu o mordomo como se nada tivesse acontecido.
O som de uma bengala batendo ressoou particularmente alto pelo corredor silencioso.
Por outro lado, a presença do mordomo, que caminhava um passo à frente dela, mal podia ser sentida.
Sentindo-se constrangida sem motivo, Ariel falou com o mordomo alegremente.
"A mansão é muito grande. Deve ter sido difícil de administrar.
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I Want To Be Your First
Fantasy•[Traduzindo | Não Autoral]• +18 "A princesa cega ainda não abriu os olhos?"